Determinar o tempo exato quando veio o dilúvio, não é tarefa simples. Temos, na realidade, um sem número de tradições sobre o dilúvio, mas nenhuma delas assinala o tempo da terrível ocorrência. Platão, no seu imortal “Timeo e Cricias” refere-se a um dilúvio ocorrido 9.000 anos antes de Sólon, ou seja, 11.500 anos até nossos dias. Pela prova do carbono 14 descobriu-se que há 11.500 anos, exatamente na época que Platão coloca o seu dilúvio, o nível do mar subiu repentinamente 122 m. Se confirmada tal noticia, haveria uma razão fortíssima de coincidência com a tradição egípcia sobre o dilúvio. Encontrou-se um inexplicável hiato na marcha da cultura, que coincide também com o tempo do dilúvio egípcio. Esse hiato estaria entre os períodos magdaleniense e neolítico, e isto está além da nossa história. Todavia, isso é mera hipótese.
De uma coisa, entretanto, estamos seguros: a humanidade antidiluviana alcançou um grau muito elevado de cultura e de estrutura social. Isto gerou orgulho no homem, e o orgulho levou o homem ao pecado, terrível e tenebroso descrito em Gênesis 6:5. E o homem, por causa da sua tecnologia, da sua ciência, esqueceu-se de Deus, entregando-se à loucura do seu obstinado coração. Outro não podia ser o castigo de Deus, outro não seria o resultado fatal, que foi o dilúvio.
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