A zona do euro dentro em breve poderá não ser mais sustentável,
segundo alertam os especialistas. Contudo, eles também lembram que se a
Europa fracassar como mercado único, a União Europeia também irá
desmoronar. Isso poderá resultar no surgimento de um novo tipo de
reunião de países em torno de um objetivo comum.
Mesmo assim, a fragmentação parece se intensificar, econômica e
financeiramente, o que seria uma espécie de “parada cardíaca” para a
Europa. Logo, os fluxos transnacionais de bens, serviços e capitais
seriam interrompidos e os grandes descompassos entre moedas poderia
causar calotes múltiplos entre os países. A consequência seria o
inevitável aumento do desemprego. Os membros mais vulneráveis da zona do
euro já vem sofrendo com isso em menor escala.
Os controles financeiros dos países europeus atolados em vários anos
de gestão da crise têm se mostrado limitados e até mesmo ineficazes. Com
o retorno a suas moedas nacionais, as economias mais fracas
enfrentariam uma grande desvalorização monetária. Essas rupturas
econômicas e financeiras deverão fomentar uma agitação social e a
disfunção política que geraria a necessidade de um enfraquecimento na
soberania dos governos desses países.
O restante do mundo seria inevitavelmente atingido. A Europa ainda é a
maior zona econômica e a mais interligada financeiramente. Como os
Estados Unidos já mostraram incapacidade de manter um crescimento
econômico a curto prazo, a recessão global parece inevitável.

Se a Alemanha e outras economias dominantes acreditarem que a zona do
euro pode sobreviver, isso deverá ser acompanhado por um financiamento
oficial maciço que fortalecerá o Banco Central Europeu.
O fato é que, nesta segunda-feira, a União Europeia inicia na um novo
ciclo político que obriga os líderes a encontrar uma solução que
envolva uma “nova arquitetura” dessa união monetária. Com isso, o
protagonista passa a ser o Banco Central Europeu (BCE) afirmou Jannis
Emmanouilidis, analista do Centro de Política Europeia. Os líderes
reconhecem a gravidade da situação e estão conscientes dos principais
problema atuais, como a crise grega, a ajuda aos bancos espanhóis, as
pressões sobre os prêmios de risco da Espanha e Itália e o resgate ao
Chipre
Os comissários europeus estão reunidos em Bruxelas para debater uma
intensa agenda. Enquanto isso, a Comissão Europeia (braço executivo da
UE), o FMI e o BCE esperam a decisão do Tribunal Constitucional alemão
sobre a legalidade do fundo europeu de resgate permanente. Isso deve
gerar uma supervisão centralizada dos orçamentos nacionais da zona do
euro. Por isso, a Comissão Europeia apresentará em 11 de setembro, a
proposta de criação de uma união bancária, cujo pilar é um supervisor
bancário único para toda a zona do euro sem passar pelos países. Na
prática, estarão diminuindo a autonomia dos governos, que se tornariam
dependentes dessa gestão econômica europeia unificada.
Em outubro, Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu
apresentará um roteiro e um calendário para avançar a união bancária,
fiscal e política do bloco. Isso servirá como termômetro da crise e das
perspectivas de recuperação. O chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy,
acredita que essa união bancária e o avanço para uma supervisão única,
deve ser aprovado antes de dezembro de 2012.
O ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela
Merkel, afirmaram no início do ano que o fim do euro e a interrupção do
processo de integração europeia teria “consequências imprevisíveis”. E a
saída deve ser a articulação entre o Fundo Europeu de Estabilidade
Financeira e o Banco Central Europeu (BCE), como sugeriram George Soros e
Peter Bofinger, da Universidade Würzburg, Alemanha.
Conforme observou André Sapir, da Universidade Livre de Bruxelas, o
setor financeiro da zona euro deve ser regulado por um regulador comum e
ter o apoio de uma autoridade orçamental comum. Em suma, a zona euro ou
se desintegra ou avança para uma centralização das decisões que
afetarão a economia mundial nas mãos dos gestores do Banco Central
Europeu, que na prática se torna mais poderoso para gerir crises que
órgãos como as Nações Unidas.
Segundo Luiz Carlos Fernandes, estudioso do Apocalipse, “cobrar
impostos como fazem os exatores será desculpado com base em que a crise
econômica precisa de mais receitas estatais.
Isso acontecerá no mesmo momento em que o novo império for erguido
para sua posição de glória. Mas essa centralização renovada de poder não
durará muito tempo nas mãos dos eurocratas, ou de um ditador secular.
Em poucos dias proféticos, ou poucos anos, eles perderão o controle
disso, e o Vaticano vai intervir e assumirá seu lugar como mestre da
Europa. Isso vai acontecer, não por conquista militar, ou por
confrontação política, mas o papado ganhará controle por maquinação ou
intrigas.
Enquanto isso, o Banco Central Europeu também endossou a ideia de uma
união bancária, que envolveria todos os bancos centrais da Europa. A
união bancária consolidaria o sistema bancário na zona do euro sob uma
entidade. A proposta de 135 páginas discutiu uma ampla gama de riscos,
mas não tratou sequer do risco na mente da maioria dos investidores; de a
Grécia deixar a zona do euro. Amigos, eles não estão planejando
diminuir o tamanho da zona de euro, de maneira nenhuma. Esse novo
conluio bancário receberia controle sobre a economia e, certamente,
teria sua sede no BCE.
Tudo isso está levando o mundo rumo ao cumprimento da profecia em
Daniel 11: 20-21. Assim que o reino ou império europeu for estabelecido
novamente, a Bíblia nos diz o que vai acontecer.
“Levantar-se-á, depois, em lugar dele, um que fará passar um exator
pela terra mais gloriosa do seu reino; mas, em poucos dias, será
destruído, e isto sem ira nem batalha. Depois, se levantará em seu lugar
um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá
caladamente e tomará o reino, com intrigas.”
Com informações Estadão, R7 e Yahoo
Nenhum comentário:
Postar um comentário