segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Após criticar apoio de igrejas, Haddad vai atrás do eleitorado evangélico



Após criticar apoio de igrejas, Haddad vai atrás do eleitorado evangélico
Após criticar apoio de igrejas, Haddad vai atrás do eleitorado evangélico
O candidato do PT a prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, voltou atrás em relação a pedir o apoio dos evangélicos. Sua equipe já planeja ações para que ele conquiste esse público.
Uma dessas ações será a montagem de um estande na Expocristã que vai acontecer entre os dias 25 e 30 de setembro no centro de eventos do Anhembi. O coordenador do setor inter-religioso da campanha do petista já confirmou a participação do candidato na feira voltada para consumidores evangélicos.
Outra proposta será um encontro entre Haddad e o Conselho de Pastores e Ministros Evangélicos do Estado, composto por líderes de diferentes denominações como a igreja Assembleia de Deus e a Universal.
Essas medidas passaram a ser pensadas depois que o candidato Celso Russomanno (PRB) passou ao topo da lista de intenções de voto recebendo, segundo a pesquisa do Ibope, 42% dos votos paulistanos, incluindo o do público evangélico.
Russomanno conta com o apoio político de grandes igrejas, incluindo a Igreja Universal do Reino de Deus, a Igreja Renascer e a Assembleia de Deus. “A demanda das igrejas já está no plano de governo de Haddad, mas a campanha optou por não deixar isso mais claro nos programas eleitorais. Foi um erro. Agora isso vai ter de ser falado”, afirmou Ribeiro para a reportagem do jornal O Estado de São Paulo.
Para os próximos dias, o PT deve decidir se vai abordar nos programas de TV medidas que atrairiam esse eleitorado, como por exemplo, a regularização dos prédios dos templos. Assuntos que até então não tiveram importância na campanha de Haddad.
Na posição de Ministro da Educação, Fernando Haddad ganhou o desafeto dos evangélicos por apoiar e financiar o kit anti-homofobia que seria distribuído nas escolas públicas. Chamado pelos parlamentares mais conservadores de “kit gay” o material foi suspenso pela presidente Dilma Rousseff depois da pressão feita pela Frente Parlamentar Evangélica que considerava o projeto como um incentivo ao homossexualismo.


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