Em Gênesis 6:3 lemos que o Espírito de Deus não agiria para sempre no homem, pois o homem era carnal, e os seus dias seriam cento e vinte anos. Temos aqui, sem dúvida alguma, um lapso de tempo: 120 anos. A que se refere? Ao tempo de vida do homem sobre a terra, ou ao tempo em que Deus traria o dilúvio? Por certo, a este último. Deus não apanha ninguém de surpresa. “Deus não tem prazer na morte do ímpio” (Ez 33.11). Deus viu a maldade continua do homem; fez-lhe apelos para que se arrependesse; não atendeu. O Senhor anunciou o dilúvio. Deu, porém, tempo para que o homem abandonasse os seus maus caminhos. E o tempo foi dilatado: 120 anos. Nesse interregno, Deus dava tempo ao homem se voltar para o céu, e também para que Noé e sua família pudessem construir a arca e tudo preparar para Deus trazer o grande dilúvio.
E Deus age sempre assim, porque “é amor”. Em 2 Pedro 3.9 lemos que Deus é clemente. Não retarda a sua promessa de castigo ao perverso, mas sendo longânimo, dá tempo ao homem para se arrepender. E nos 120 anos entre o anúncio do dilúvio e o dilúvio, quanta oportunidade o transgressor teve para abandonar o seu caminho ímpio e se voltar para Deus! Cada martelada que Noé dava na feitura da arca, era um apelo para a vida, a pureza e a santidade. E o Senhor Jesus disse “Como foi nos dias de Noé, assim será na vinda do Filho do homem” (Lc 17.26).
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Preparativos para o Dilúvio
“Disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens: eis que farei perecer juntamente com a terra. Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos, e a calafetarás com betume por dentro e por fora. Deste modo a farás: de trezentos côvados será o seu comprimento, de cinqüenta a largura, a altura de trinta. Farás ao seu redor uma abertura de um côvado de alto; a porta da arca colocarás lateralmente; farás pavimentos na arca: um em baixo, um segundo e um terceiro” (Gn 6.13-16).
O importante aqui é o comprimento do côvado que pode variar conforme os pesquisadores de 45 até 60 cm.
Tomando-se aqui o côvado por 0,60 cm podemos calcular as dimensões da arca de Noé:
Comprimento: 300 cov. x 0,60 = 180 m
Largura: 50 cov. x 0,60 = 30m
Altura: 30 cov. x 0,60 = 18m
A área de um pavimento: 180 m x 30m = 5,400 m2
Tinha três pavimentos: 5.400 m2 x 3 = 16.200 m2
Cada pavimento da arca com 5.400 m2 era enorme. E nos três pavimentos Noé contava com uma área de 16.200 m2. Em cada um deles podia colocar animais segundo as suas espécies. Vemos assim, que a arca era um navio colossal e não um simples barquinho.
O importante aqui é o comprimento do côvado que pode variar conforme os pesquisadores de 45 até 60 cm.
Tomando-se aqui o côvado por 0,60 cm podemos calcular as dimensões da arca de Noé:
Comprimento: 300 cov. x 0,60 = 180 m
Largura: 50 cov. x 0,60 = 30m
Altura: 30 cov. x 0,60 = 18m
A área de um pavimento: 180 m x 30m = 5,400 m2
Tinha três pavimentos: 5.400 m2 x 3 = 16.200 m2
Cada pavimento da arca com 5.400 m2 era enorme. E nos três pavimentos Noé contava com uma área de 16.200 m2. Em cada um deles podia colocar animais segundo as suas espécies. Vemos assim, que a arca era um navio colossal e não um simples barquinho.
Quando Veio o Dilúvio?
Determinar o tempo exato quando veio o dilúvio, não é tarefa simples. Temos, na realidade, um sem número de tradições sobre o dilúvio, mas nenhuma delas assinala o tempo da terrível ocorrência. Platão, no seu imortal “Timeo e Cricias” refere-se a um dilúvio ocorrido 9.000 anos antes de Sólon, ou seja, 11.500 anos até nossos dias. Pela prova do carbono 14 descobriu-se que há 11.500 anos, exatamente na época que Platão coloca o seu dilúvio, o nível do mar subiu repentinamente 122 m. Se confirmada tal noticia, haveria uma razão fortíssima de coincidência com a tradição egípcia sobre o dilúvio. Encontrou-se um inexplicável hiato na marcha da cultura, que coincide também com o tempo do dilúvio egípcio. Esse hiato estaria entre os períodos magdaleniense e neolítico, e isto está além da nossa história. Todavia, isso é mera hipótese.
De uma coisa, entretanto, estamos seguros: a humanidade antidiluviana alcançou um grau muito elevado de cultura e de estrutura social. Isto gerou orgulho no homem, e o orgulho levou o homem ao pecado, terrível e tenebroso descrito em Gênesis 6:5. E o homem, por causa da sua tecnologia, da sua ciência, esqueceu-se de Deus, entregando-se à loucura do seu obstinado coração. Outro não podia ser o castigo de Deus, outro não seria o resultado fatal, que foi o dilúvio.
De uma coisa, entretanto, estamos seguros: a humanidade antidiluviana alcançou um grau muito elevado de cultura e de estrutura social. Isto gerou orgulho no homem, e o orgulho levou o homem ao pecado, terrível e tenebroso descrito em Gênesis 6:5. E o homem, por causa da sua tecnologia, da sua ciência, esqueceu-se de Deus, entregando-se à loucura do seu obstinado coração. Outro não podia ser o castigo de Deus, outro não seria o resultado fatal, que foi o dilúvio.
A Historicidade de Adão e a Queda
Quanto ao relacionamento entre Gênesis 2 e Gênesis 1, já foi indicado que o emprego dos nomes divinos (Elohim e Javé) pode ser reconciliado perfeitamente com a unidade de autoria. Sendo que Elohim (“Deus”) era o nome apropriado para contextos fora da Aliança, Moisés (supondo-se que foi ele o autor do Livro inteiro), pode muito bem ter empregado este nome exclusivamente para o relato da criação no capítulo 1, empregando o nome Javé para a maior parte do capitulo 2, ao tratar da Aliança de obras estabelecida entre Deus e Adão.
Questões têm sido levantadas quanto à seriedade de se aceitar a narrativa inteira sobre Adão e Eva (e a serpente no Jardim do Éden) como história literal. Muitos preferem considerá-la um simples mito ou fábula (“supra-história”, segundo o termo neo-ortodoxo) no qual o colapso moral do homem se descreve através dum episódio fictício escrito como ilustração do mesmo. (Mas, sendo que, de fato o homem é um ser caído, um agente moral com um senso íntimo de culpa, o mito reflete uma verdade sublime, apesar de nunca ter acontecido um episódio isolado deste tipo). Nenhuma objeção decisiva, porém, tem sido levantada contra a historicidade de Adão e Eva, em bases históricas, cientificas ou filosóficas. O protesto tem sido baseado essencialmente em conceitos subjetivos de improbabilidade.
Do ponto de vista da lógica, é praticamente impossível aceitar a autoridade de Romanos 5 (“Por um só homem entrou o pecado no mundo.... Pela ofensa de um, e por meio de um só, reinou a morte.... Pela desobediência de um só homem muitos se tomaram pecadores”) sem aceitar a inferência que há raça humana inteira advém dum único progenitor. Em Romanos 5 há um contraste entre Adão e Cristo. Se, portanto, Cristo era um indivíduo histórico, Adão também o era (senão, o Apóstolo inspirado estava errado). Semelhantemente, Paulo aceita os detalhes de Gênesis 2, e os da tentação e da queda em Gênesis 3, como sendo história literal. Em 1 Timóteo 2:13 e 14 diz: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão”. Não há nenhuma dúvida que os autores do Novo Testamento aceitaram a historicidade literal de Adão e Eva. A origem da raça humana é necessariamente assunto de revelação da parte de Deus, visto que nenhum registro escrito poderia remontar a uma época anterior à invenção da escrita. É concebível que o verdadeiro relatório da origem do homem pudesse ter sido transmitido pela tradição oral (e talvez existisse esta tradição até a época de Moisés). Mas, fora da Revelação, registrada por escrito como Escritura inspirada, não poderia haver qualquer certeza quanto à variedade estonteante de lendas da origem do homem conhecidas entre as muitas diferentes culturas da terra, no sentido de saber qual era o relato verdadeiro e digno de confiança. Aqui, o registro inspirado fala dum Adão e duma Eva literais, e não dá a mínima impressão que a narrativa seja mitológica na sua intenção. Certamente Cristo e os Apóstolos receberam-na como sendo história verdadeira.
Alguns escritores modernos, tais como Alan Richardson, compararam a matéria narrativa de Gênesis caps. 1-11 às parábolas do Novo Testamento. “Uma parábola é uma estória que pode ser ou não ser verdadeira, literalmente falando (ninguém pergunta se literalmente “aconteceu” o incidente do Bom Samaritano); mas é certo que transmite um sentido além de si mesma. Implica em que, além das palavras da estória que nossos ouvidos físicos captam, há um sentido compreensível somente à
nossa audição espiritual” (A. Richardson, “Gênesis I-IX” SCM, 1953, p. 28). Mas esta comparação com as parábolas do Novo Testamento envolve a pressuposição que o autor de Gênesis tinha a intenção de que a narrativa dos capítulos 1- 11 tenha sido mera analogia ou comparação, para ilustrar alguma verdade teológica, sem desejar que seus leitores tivessem a impressão que estes episódios narrados tivessem acontecido na história real. A introdução característica às parábolas de Jesus era: “O reino de Deus é como...”. Sempre há algum ensinamento da doutrina ou da ética que
está sendo explicada ao ouvinte, e apela-se a uma ilustração para dar clareza ao ponto. Mas não há nenhuma estrutura deste tipo nas narrativas e listas genealógicas de Gênesis 1-11. Em nenhum trecho se declara que a origem do mundo ou da raça humana sela como algo análogo. Uma parábola nunca é explicada em termos de si própria; sempre envolve uma analogia tirada de outra coisa semelhante. Assim como nunca teria sido escrito: “O reino de Deus é como o reino de Deus”, assim também não pode ter havido a intenção de implicar que “A origem da raça humana é como a origem da raça humana”, ou “O Dilúvio universal é como o Dilúvio universal”. Vê-se, portanto, que aqui falta o elemento parabólico, tomando insustentável a interpretação de Richardson.
Questões têm sido levantadas quanto à seriedade de se aceitar a narrativa inteira sobre Adão e Eva (e a serpente no Jardim do Éden) como história literal. Muitos preferem considerá-la um simples mito ou fábula (“supra-história”, segundo o termo neo-ortodoxo) no qual o colapso moral do homem se descreve através dum episódio fictício escrito como ilustração do mesmo. (Mas, sendo que, de fato o homem é um ser caído, um agente moral com um senso íntimo de culpa, o mito reflete uma verdade sublime, apesar de nunca ter acontecido um episódio isolado deste tipo). Nenhuma objeção decisiva, porém, tem sido levantada contra a historicidade de Adão e Eva, em bases históricas, cientificas ou filosóficas. O protesto tem sido baseado essencialmente em conceitos subjetivos de improbabilidade.
Do ponto de vista da lógica, é praticamente impossível aceitar a autoridade de Romanos 5 (“Por um só homem entrou o pecado no mundo.... Pela ofensa de um, e por meio de um só, reinou a morte.... Pela desobediência de um só homem muitos se tomaram pecadores”) sem aceitar a inferência que há raça humana inteira advém dum único progenitor. Em Romanos 5 há um contraste entre Adão e Cristo. Se, portanto, Cristo era um indivíduo histórico, Adão também o era (senão, o Apóstolo inspirado estava errado). Semelhantemente, Paulo aceita os detalhes de Gênesis 2, e os da tentação e da queda em Gênesis 3, como sendo história literal. Em 1 Timóteo 2:13 e 14 diz: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão”. Não há nenhuma dúvida que os autores do Novo Testamento aceitaram a historicidade literal de Adão e Eva. A origem da raça humana é necessariamente assunto de revelação da parte de Deus, visto que nenhum registro escrito poderia remontar a uma época anterior à invenção da escrita. É concebível que o verdadeiro relatório da origem do homem pudesse ter sido transmitido pela tradição oral (e talvez existisse esta tradição até a época de Moisés). Mas, fora da Revelação, registrada por escrito como Escritura inspirada, não poderia haver qualquer certeza quanto à variedade estonteante de lendas da origem do homem conhecidas entre as muitas diferentes culturas da terra, no sentido de saber qual era o relato verdadeiro e digno de confiança. Aqui, o registro inspirado fala dum Adão e duma Eva literais, e não dá a mínima impressão que a narrativa seja mitológica na sua intenção. Certamente Cristo e os Apóstolos receberam-na como sendo história verdadeira.
Alguns escritores modernos, tais como Alan Richardson, compararam a matéria narrativa de Gênesis caps. 1-11 às parábolas do Novo Testamento. “Uma parábola é uma estória que pode ser ou não ser verdadeira, literalmente falando (ninguém pergunta se literalmente “aconteceu” o incidente do Bom Samaritano); mas é certo que transmite um sentido além de si mesma. Implica em que, além das palavras da estória que nossos ouvidos físicos captam, há um sentido compreensível somente à
nossa audição espiritual” (A. Richardson, “Gênesis I-IX” SCM, 1953, p. 28). Mas esta comparação com as parábolas do Novo Testamento envolve a pressuposição que o autor de Gênesis tinha a intenção de que a narrativa dos capítulos 1- 11 tenha sido mera analogia ou comparação, para ilustrar alguma verdade teológica, sem desejar que seus leitores tivessem a impressão que estes episódios narrados tivessem acontecido na história real. A introdução característica às parábolas de Jesus era: “O reino de Deus é como...”. Sempre há algum ensinamento da doutrina ou da ética que
está sendo explicada ao ouvinte, e apela-se a uma ilustração para dar clareza ao ponto. Mas não há nenhuma estrutura deste tipo nas narrativas e listas genealógicas de Gênesis 1-11. Em nenhum trecho se declara que a origem do mundo ou da raça humana sela como algo análogo. Uma parábola nunca é explicada em termos de si própria; sempre envolve uma analogia tirada de outra coisa semelhante. Assim como nunca teria sido escrito: “O reino de Deus é como o reino de Deus”, assim também não pode ter havido a intenção de implicar que “A origem da raça humana é como a origem da raça humana”, ou “O Dilúvio universal é como o Dilúvio universal”. Vê-se, portanto, que aqui falta o elemento parabólico, tomando insustentável a interpretação de Richardson.
O Dilúvio
O dilúvio sempre foi assunto de controvérsia e questionamento. Isso se deve a muitos fatores. Alfred M. Rehwinkel em sua monumental obra sobre o “Dilúvio” diz com muita razão: “Até cerca de cem anos atrás o fato histórico do Dilúvio era quase universalmente aceito, não só pelos membros da igreja católica e protestante, mas também pelos homens da ciência. Surgiu, então, a doutrina denominada uniformitarismo e, com ela, o darwinismo; a catástrofe do Dilúvio não se encaixou no
sistema. Foi rejeitado por motivos geológicos, biológicos e históricos. Os livros de texto destas ciências continuam ignorando totalmente o Dilúvio, e qualquer pessoa que ainda continue seriamente defendendo a crença no Dilúvio universal encontra oposição, desprezo e o ridículo até mesmo em muitos setores da igreja”.
Não obstante, a tradição evangélica tem aceitado a literalidade do dilúvio e suas implicações ambientais e teológicas, mesmo em se tratando de um relato antigo e com número cientificamente insuficiente de informações para traçar um paralelo mais seguro entre a concepção atual e a narrativa histórica, o que não invalida nem desmerece o conteúdo bíblico.
sistema. Foi rejeitado por motivos geológicos, biológicos e históricos. Os livros de texto destas ciências continuam ignorando totalmente o Dilúvio, e qualquer pessoa que ainda continue seriamente defendendo a crença no Dilúvio universal encontra oposição, desprezo e o ridículo até mesmo em muitos setores da igreja”.
Não obstante, a tradição evangélica tem aceitado a literalidade do dilúvio e suas implicações ambientais e teológicas, mesmo em se tratando de um relato antigo e com número cientificamente insuficiente de informações para traçar um paralelo mais seguro entre a concepção atual e a narrativa histórica, o que não invalida nem desmerece o conteúdo bíblico.
A Bíblia Confirma a Própria Bíblia
As provas intrínsecas da Bíblia constituem argumento que ninguém consegue refutar, a não ser os que entram no santuário do Livro Santo, com espírito pré-concebido. Estes agem assim, ou por solidariedade com alguém do passado que assim pensou, ou por achar a posição ortodoxa na Palavra de Deus, ridícula para uma época ultra científica como a nossa. A Bíblia toda confirma o Dilúvio, senão vejamos os seguintes textos: Mt 24.38, 39; Lc 17.27 e 2Pd 2.5. A Bíblia toda aceita Noé, como o Patriarca do Dilúvio, como constatamos das seguintes escrituras: 1Cr 14.4; Is 5.9; Ez 14.14, 20; Mt 24.37; Lc 3.36; 17.26, 27; Hb 11.7; 1Pd 3.30 e 2Pd 2.5.
As Características dos Povos Pré-Diluvianos
As características dessa terrível corrupção moral da humanidade antediluviana são três:
1) Universalidade (Gn 6.5, 12). O pequeno estopim que o homem acendeu com o fogo da desobediência a Deus, ateou, alastrou e incendiou a humanidade toda, exceto Noé e sua família, como verificamos em Gênesis 6.8, 9. A tendência do pecado é crescer e multiplicar. Vemos hoje como evolui o álcool, o entorpecente, o tabaco, o crime, a prostituição, a idolatria. O Senhor Jesus refere-se ao “multiplicar da iniqüidade” (Mt 24.12). Como a maldade humana dos dias de Noé levou para o dilúvio, a de nossos dias levará fatalmente para o fogo (2Pd 3.6, 7).
2) Totalidade (Gn 6.5). Cada indivíduo pecava e não se arrependia da maldade que cometia; continuava a pecar e envolvia outros no seu pecado. E desse modo, todos pecaram, exceto Noé e sua família. Naturalmente, está sendo referido o pecado de obstinação contra Deus.
3) Continuidade (Gn 6.5). “Todo o desígnio do seu coração era continuamente mau!” Não era um simples pecar irrefletido, seguido de arrependimento, não; era antes um pecar incessante, contínuo. Partia da fonte - o coração e tornou-se um estado normal no homem. Só pensava pecado, só sentia pecado, só via pecado, só queria pecado, só imaginava pecado. Não aceitava outra coisa. Estava tão cauterizado o seu coração, que já não mais ouvia a voz dos céus, nem os apelos do Senhor. Deus plantou uma boa semente, que germinou e cresceu e frutificou; quando, porém, foi colher, nada houve que se aproveitasse. O remédio para isto só podia ser destruição.
E Deus deu cabo de toda a humanidade que se entregou à perversidade e de todo o coração. Com o verbo “arrepender” a Bíblia expressa a tristeza profunda do coração de Deus, diante maldade continua do homem que criou para sua glória.
1) Universalidade (Gn 6.5, 12). O pequeno estopim que o homem acendeu com o fogo da desobediência a Deus, ateou, alastrou e incendiou a humanidade toda, exceto Noé e sua família, como verificamos em Gênesis 6.8, 9. A tendência do pecado é crescer e multiplicar. Vemos hoje como evolui o álcool, o entorpecente, o tabaco, o crime, a prostituição, a idolatria. O Senhor Jesus refere-se ao “multiplicar da iniqüidade” (Mt 24.12). Como a maldade humana dos dias de Noé levou para o dilúvio, a de nossos dias levará fatalmente para o fogo (2Pd 3.6, 7).
2) Totalidade (Gn 6.5). Cada indivíduo pecava e não se arrependia da maldade que cometia; continuava a pecar e envolvia outros no seu pecado. E desse modo, todos pecaram, exceto Noé e sua família. Naturalmente, está sendo referido o pecado de obstinação contra Deus.
3) Continuidade (Gn 6.5). “Todo o desígnio do seu coração era continuamente mau!” Não era um simples pecar irrefletido, seguido de arrependimento, não; era antes um pecar incessante, contínuo. Partia da fonte - o coração e tornou-se um estado normal no homem. Só pensava pecado, só sentia pecado, só via pecado, só queria pecado, só imaginava pecado. Não aceitava outra coisa. Estava tão cauterizado o seu coração, que já não mais ouvia a voz dos céus, nem os apelos do Senhor. Deus plantou uma boa semente, que germinou e cresceu e frutificou; quando, porém, foi colher, nada houve que se aproveitasse. O remédio para isto só podia ser destruição.
E Deus deu cabo de toda a humanidade que se entregou à perversidade e de todo o coração. Com o verbo “arrepender” a Bíblia expressa a tristeza profunda do coração de Deus, diante maldade continua do homem que criou para sua glória.
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