Os evangélicos estão sendo apontados por especialistas como novos atores religiosos na política brasileira. O “sentimento de ser evangélico” une politicamente fieis de uma maneira geral, que sem se prenderem à opinião de líderes de apenas sua igreja e autônomos na hora do voto, se tornaram objetos de disputa pelos políticos.
Foto: Ricardo Moraes/Reuters
Em entrevista ao Instituto Humanitas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), de São Leopoldo (RS), Bobsin debateu o peso cada vez maior do chamado “voto religioso” e do crescente interesse dos partidos políticos nos pastores e suas igrejas. Mas o Teólogo faz uma ressalva: “A ideia de que irmão vota em irmão perdeu força”.
“O mundo moderno libertou o Estado do domínio da religião. Se o Brasil não fosse uma democracia moderna republicana, temeria a influência da religião”, disse, completando que a sociedade criou mecanismos democráticos que asseguram a liberdade individual e coletiva.
Ele cita como exemplo da influência evangélica o pedido de desculpas do Secretário Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, à Frente Parlamentar Evangélica, por ter afirmado durante uma conferência que o PT precisava disputar o voto dos religiosos nas campanhas presidencialistas.
“Não faltam políticos que vêem o governo no seu viés petista tolhido pelas igrejas evangélicas, em geral, e pela Igreja Católica”. Para o estudioso, existem afinidades em tema ético-morais entre as igrejas pentecostais e neopentecostais com a Igreja Romana.

Nenhum comentário:
Postar um comentário