Uma das doutrinas mais contestadas do pentecostalismo clássico, é o falar em línguas como evidência física inicial do Batismo no Espírito Santo. No passado e no presente, os debates em torno dessa doutrina são calorosos e costumam girar em torno de várias argumentações. A Assembléia de Deus, nos Estados Unidos e no Brasil, costumam ser defensoras dessa doutrina, enquanto outras igrejas pentecostais e neopentecostais, não são apologistas desse entendimento teológico. Charles Fox Parham[1] foi o primeiro defensor da evidência inicial, influenciando a teologia pentecostal clássica.
Como acima descrito, a doutrina da evidência física não é consenso nem no meio pentecostal. O Concílio Geral das Assembléias de Deus nos Estados Unidos , no ano de 1918, reafirmou a doutrina da evidência inicial como “nosso testemunho distintivo”[2]. O mesmo acontece nas Assembléias de Deus no Brasil, pois no ponto 09 da confissão de fé brasileira, está escrito: “Cremos.. no batismo bíblico no Espírito Santo que nos é dado por Deus mediante a intercessão de Cristo, com evidência inicial de falar em outras línguas conforme a sua vontade”.
É importante lembrar que o debate em torno da evidência física inicial é acadêmico. Há argumentos de eruditos em ambas as partes. Nesse artigo será apontado os argumentos daqueles que são contra a doutrina da evidência inicial e depois a contestação de eruditos pentecostais, especialmente Roger Stronstad e Anthony D. Palma.
Contestações a doutrina
No passado, entre aqueles que contestavam essa doutrina, estava o homem mais famoso do pentecostalismo moderno, William J. Seymour, fundador da Apostolic Faith Mission (Missão da Fé Apostólica)[3]. Atualmente, um exemplo de contestador da evidência inicial, é o erudito assembleiano Gordon Fee, autor do livro “Entendes o que lês?”(Vida Nova). Ele argumenta que as línguas são normais na experiência do Batismo no Espírito Santo, mas esse fato não é normativo[4]. Muitos carismáticos(neopentecostais) acreditam que as línguas são apenas mas um evidência do Batismo no Espírito Santo, semelhante ao “dançar no espírito”, alegria, êxtase, profecias etc.
O renomado teólogo evangelical John Stott, escreveu o livro Baptism and Fullness, onde a sua principal argumentação é que não se deve estabelecer doutrinas em cima de um livro descritivo, como Atos, mas sim em livros didáticos, como os sermões de Jesus e as epístolas dos apóstolos[5]. A contestação de Stott é típica de teólogos cessacionistas[6], mas alguns pentecostais seguem a mesma linha do teólogo inglês. O pastor da Assembléia de Deus Betesda, Elienai Cabral Junior[7] em seu famoso texto “Meu pentecostalismo revisado” [8] escreveu:
É preciso que se diga que por mais que funcione, a doutrina pentecostal da evidência inicial do Batismo com o Espírito Santo é oca de conteúdo bíblico. Nos chamados quatro pentecostes de Atos (2.1-13; 8.4-25; 9.24-48; 19.1-6), nem todos registram a glossolalia e, exceto o do Dia de Pentecostes em Jerusalém, o sinal das línguas estranhas não é a única evidência. Lucas lista também as profecias, adoração e alegria. Entre os samaritanos nada diz. Apenas afirma que receberam o Espírito (At 8.17). As línguas são um sinal freqüente, mas não um sinal imprescindível.
Cabral Jr., como já mencionado, não é o único pentecostal a pensar dessa forma. As igrejas históricas, que não são cessacionistas ou são semi-cessacionistas, vão concorda com a posição adotada por ele.
O argumento principal dos críticos da evidência inicial é que o livro de Atos, com suas referências em relação as línguas, não servem para estabelecer uma doutrina, já que é um livro histórico. Lucas, segundo essa corrente, somente está registrando a história da igrejas dos primeiros dias, onde este registro não tem o propósito de perpetuar as práticas dos apóstolos. Outra corrente afirma que as línguas são normais nas experiências carismáticas, mas outras formas de manifestação físicas eram presentes no Batismo no Espírito Santo, tais como a profecia e alegria.
Um fato interessante referente a críticas com relação a doutrina pentecostal, é que os teólogos cessacionistas(como John Stott) nunca abordam argumentos de eruditos pentecostais. Esses importantes argumentos, são tratados com indiferença, sendo um prática não saudável a qualquer cristão em busca da verdade bíblica.
Em defesa da evidência inicial
No decorrer da formação teológica pentecostal, muitos teólogos de sólida formação acadêmica, defenderam e ainda defendem a doutrina da evidência inicial, tais como Donald Gee, Myer Pearlman, Eurico Bergstén, Antonio Gilberto, Roger Stronstad, William Menzies, Stanley M. Horton, Anthony David Palma.
O teólogo Myer Pearlman na sua obra Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, de 1937, apresentou uma defesa da evidência inicial citando alguns eruditos não-pentecostais. Pearlman pergunta: “Será essa declaração meramente a interpretação particular dum grupo religioso ou é reconhecida por outros grupos?”; e logo cita o teólogo liberal inglês Dr. Rees, que escreveu:
A glossolalia (o falar em línguas) era o dom mais conspícuo e popular dos primeiros anos da igreja. Parece que foi o acompanhamento regular e a evidência da descida do Espírito Santo sobre os crentes. [9]
Eurico Bergstén[10] lembrou, em suas argumentações sobre a evidência inicial, que havia um sinal comum que identificava o Batismo no Espírito Santo, pois isso fica bem claro em Atos 10.45, onde “todos quanto tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que o dom do Espírito Santo se derramasse também sobre os gentios. Porque os ouviam falar em línguas e magnificar a Deus”(grifo nosso). O teólogo e autor da Bíblia de Estudo Pentecostal, Donald Carrel Stamps, usa o mesmo versículo para argumentar que Pedro e os demais acompanhantes de sua missão, foram convencidos que o Batismo no Espírito Santo foi derramando sobre os gentios após ver o sinal externo da glossolalia.[11]
Outra passagem que mostra um sinal comum aos primitivos cristãos, sobre o derramamento do Espírito Santo, é Atos 8. 17-19. (Apesar que as línguas não são mencionadas diretamente nessa passagem). Os samaritanos receberam a imposição de mãos dos apóstolos Pedro e João, e logo Simão quis comprar o poder do Espírito Santo, que foi derramado nos samaritanos. Howard Erwin[12] pergunta: “O que Simão viu, que o convenceu de terem os discípulos samaritanos recebido o Espírito Santo mediante a imposição das mãos de Pedro e João?”, e em relação a essa passagem, Stanley M. Horton argumenta:
Alguma coisa, porém, aconteceu, quando Pedro e João impuseram as mãos sobre os crentes; senão, Simão não compraria algo que surgia da autoridade deles. Simão já vira os milagres de Filipe. O dom de profecia seria exercido no idioma dele, de sorte que o sobrenatural não se destacaria. Permaneceria apenas o que atraiu a atenção da multidão no dia de Pentecoste: O falar noutras línguas conforme o Espírito lhes concedia que falassem (Atos 2.4,33). As línguas, aqui não eram a causa do problemas. Por isso Lucas nada diz respeito delas, para chamar a atenção do erro de Simão.[13]
O erudito pentecostal Antonio Gilberto, na defesa da evidência inicial, lembrou da regra hermenêutica da primeira referência[14]. Segundo Isael de Araújo, no Dicionário do Movimento Pentecostal, o uso dessa regra hermenêutica e o apelo pela “lei da referência tríplice”, usado por teólogos pentecostais, não demonstrou tanta eficácia[15]. Então, os pentecostais começaram a produzir obras de cunho acadêmico na defesa da doutrina carismática e nas línguas como evidência inicial do Batismo no Espírito Santo.
Roger Stronstad, professor de teologia e decano da Summit Pacific College, escreveu nos anos 80, uma grande obra erudita para defesa da teologia pentecostal. No livro Charismatic Theology of St. Luke (Hendrickson, 1984), Stronstad apresenta várias contestações aos cessacionistas e defende a doutrina da evidência incial.
Os cessacionistas como Jonh Stott, como acima descrito, argumetam que Lucas escreveu livros históricos sem intenção teológica. Stronstad escreveu na obra acima citada, que esse argumento de Stott acaba por criar um canôn dentro do canôn[16]. William W. Menzies, Phd em história da Igreja pela University of Iowa, escreveu: “O gênero literário de Atos não é meramente histórico, mas também intecionalmente teológico”[17], da mesma forma o revendo assembleiano Anthony D. Palma, mestre em divindade pelo New York Theological Seminary e doutor em teologia pela University of Concórdia, escreveu:
Os escritos de Lucas pertecem ao gênero literério da História. Mas o livro de Atos é mais do que a história da Igreja Primitiva. Acadêmicos contemporâneos, especialmente, afirmam que Lucas foi um teólogo à sua moda, bem como um historiador. Ele usa a Historia como um meio para apresentar sua teologia.[18]
A Declaração Oficial de Crenças do Concílio Geral das Assembléias de Deus norte-americana, lembra que a doutrina da evidência inicial é uma doutrina por indução, assim como a doutrina da Santíssima Trindade, pois não há textos dogmatizados em torno desses assuntos. O Concílio assim escreveu:
Nenhuma doutrina deve estar baseada em fragmentos isolados das Escrituras, mas somente podem estar baseadas em verdades substanciais e implicadas. A doutrina da Trindade não está baseada em declarações definitivas, mas sim em uma comparação de passagens das Escrituras que estão relacionados com a deidade de Deus. Assim como a doutrina da Trindade, a doutrina das línguas como evidência do Batismo no Espírito Santo está baseada em porções substanciais das Escrituras relacionadas com esse tema.
Confusões relacionados com o tema
Uma confusão frequente em relação ao tema línguas estranhas, é confundir sinal com dom. Todos os batizados no Espírito Santo falam em línguas, o sinal, mas nem todos recebem o dom de variedades de línguas. Como escreveu o teólogo Antonio Gilberto:
A variedade de línguas é um dom de expressão plural, como indica o título. È um milagre linguístico sobrenatural. Nem todos os crentes batizados no Espírito Santo recebem esse dom (1 Co 12.30). Já as línguas como evidência física inicial do batismo, todos os batizados no Espírito Santo as falam.[19]
Outro equívoco é pensar que só tem o Espírito Santo quem é batizado no Espírito Santo. Todo salvo é habitação do Espírito de Deus, mas os Batizados no Espírito Santo recebem poder, capacitação e não a pessoa do Espírito Santo, pois já são templos da Terceira Pessoa da Trindade( 1 Co 3.16).
Um terceira questão é o exagero que muitos pentecostais proclamam ao falar sobre os benefícios do Batismo no Espírito Santo. Alguns dizem que mediante o Batismo o crente mudará de vida, como se o Batismo fosse uma regeneração posterior. É claro que há muitas mudanças na vida do batizado, mas não pode haver exageros. Outros afirmam que é só possível desfrutar dos dons espirituais, após o Batismo no Espírito Santo. Anthony D. Palma faz uma ótima observação sobre essa questão:
O Batismo no Espírito Santo é um pré-requisito para receber os dons espirituais”. Mas onde encontramos isso nas Escrituras? O povo de Deus experimentou todos os dons nos séculos anteriores ao Dia de Pentecostes. É mais correto dizer que o batismo no Espírito Santo intensifica a sensibilidade e a receptividade espirituais, fazendo da pessoa um candidato mais propenso aos dons espirituais. Isso é amplamente demostrado pelo fato de que há maior incidência dos dons entre aqueles que foram batizados no Espírito Santo do que entre os que não foram.[20]
Um último equívoco relacionado ao tema é a constante acusação dos anti-pentecostais, que a doutrina do batismo no Espírito Santo cria crentes de segunda classe: o não-batizados. Essa acusação é uma falácia, pois poderia ser dito o mesmo da santificação. E lembrando que sempre os pentecostais pregaram que o batismo no Espírito Santo é disponível para todos os salvos, já quebrando essa tese de uma classe especial.
Conclusão
As evidências bíblicas são bem claras que as línguas estranhas são a única evidência do Batismo no Espírito Santo, como um sinal físico do revestimento de poder do alto.
Notas e referências bibliográficas:
1- Charles Fox Parham(1873- 1929) foi um metodista e professor de teologia que montou um seminário teológico por nome de Bethel Bible School (Escola Bíblica Betel). A proposta desse seminário era a busca de uma espiritualidade serviçal. As aulas consistia em estudos da Bíblia sem auxílio de livros e algumas horas de oração. No final do ano de 1900, os quarentas alunos de Parham estavam estudando o batismo no Espírito Santo e concluíram que a evidência do batismo era o falar em línguas, apresentando os textos de Atos 2 e 19. Então no dia 1 de janeiro de 1901, a aluna Agnes Ozman pediu que Parham e os demais alunos impusessem as mãos sobre ela, pedindo o batismo no Espírito Santo, depois Ozman descreveu a experiencia: “Falei em línguas conforme Atos 2.1 e 19.6, de modo semelhante, quando o apóstolo Paulo impôs as suas mãos sobre os discípulos de Éfeso, e o relato bíblico acontecido no Cenáculo em Jerusalém, quando foram vistas línguas como de fogo”. Para Parham e seus alunos, a experiência de Ozman confirmou os seus estudos. Nesse acontecimento, se vê que o princípio hermenêutico não foi empirista ou pragmático, conforme acusa os críticos do pentecostalismo. Em Bethel Biblie School a doutrina precedeu a experiência.
2- ARAÚJO, Isael de. Dicionário do Movimento Pentecostal. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. p 295. Nota: O falar em línguas foi o que diferenciou os pentecostais dos demais protestantes, pois a doutrina do batismo no Espírito Santo ou segunda-bênção, era um ensinamento corrente no Século 19, especialmente por meio de D. L. Moddy, A B. Simpson, R. A Torrey, F. B. Meyer etc. Como bem afirmou William Menzies: “É inimaginável que pudesse haver o Movimento Pentecostal sem a conexão entre o batismo no Espírito Santo e o falar em outras línguas”.
3- Idem.
4- HORTON, Stanley M. O Avivamento Pentecostal. 4 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2001. p. 75.
5- Logo na introdução do livro Baptism and Fullness, publicado no Brasil pela Editora Vida Nova com o título Batismo e Plenitude do Espírito Santo, John Stott argumenta: “ Esta revelação do propósito de Deus na Bíblia deve ser buscada preferencialmente nas suas passagens didáticas, e não nas descritivas. Para ser mais preciso, devemos procurá-la nos ensinos de Jesus e nos sermões e escritos dos apóstolos, e não nas seções puramente narrativas de Atos.”
6- Teólogos cessacionistas são adeptos do Cessacionismo, corrente teológica que afirma que os dons espirituais cessaram com a morte dos apóstolos ou com o fechamento do Novo Testamento. O Cessacionismo não é herança da teologia reformada, pois o resgate da obras de grandes reformadores, mostram que eles não tinham um visão de extinção dos dons espirituais. Essa corrente, que se desenvolveu fortemente no século 19 e início do século 20, é herdeira da hermenêutica naturalista dos teólogos liberais, que tiveram o seu ápice nesse período histórico.
7- Elienai Cabral Junior é graduado em teologia e filosofia; sendo filho do famoso teólogo pentecostal brasileiro Elienai Cabral, pastor da Assembléia de Deus em Sobradinho- DF. Cabral Jr é pastor da Assembléia de Deus Betesta, dirigida pelo renomado pastor Ricardo Gondim, que propõem um igreja no modelo de teologia pentecostal clássica. Gondim em entrevista para a Revista Enfoque Gospel, disse em relação a doutrina da Betesda: “Nossa teologia tem raízes no pentecostalismo clássico, portanto, somos pentecostais”. Apesar dessa afirmação, a doutrina da evidência inicial é contestada.
8- http://elienaijr.wordpress.com/2006/11/24/meu-pentecostalismo-revisitado/
9- PEARMAN, Myer. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. 8 ed. São Paulo: Editora Vida, 1984. p. 197.
10- BERGSTÉN, Eurico. A pessoa e Obra do Espírito Santo, in Lições Bíblicas Mestre. Rio de Janeiro: CPAD, 1° semestre de 2004, p. 40.
11- STAMPS, Donald. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, p. 1655.
12- HORTON, Stanley M. (ed.) Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, p. 448.
13- ______________ A Doutrina do Espírito Santo. 6 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. p. 168.
14- GILBERTO, Antonio. Desvios da doutrina bíblica, in Ensinador Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, ano 7, n°28, p. 18-20.
15- ARAÚJO, Isael de. Dicionário do Movimento Pentecostal. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2007. p 296.
16- O teólogo reformado Vincent Cheung concorda com a argumentação de Roger Stronstad, e em um ótimo artigo sobre a fragilidades de alguns argumentos cessacionistas, ele escreve: “Uma coisa é dizer que poderia ser mais difícil estabelecer acuradamente uma doutrina baseando-se em narrativas bíblicas, de forma que muito cuidado é requerido, e outra coisa totalmente diferente é proibir certos usos para essas porções narrativas, mesmo em face de exemplos bíblicos contrários”. (Alguns Comentários sobre Cessacionismo, in Monergismo.com)
17- HORTON, Stanley M.(ed) Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, p. 442.
18- PALMA, Anthony D. O Batismo no Espírito Santo e com Fogo. 4 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006. p. 11.
19- GILBERTO, Antonio. Verdades Pentecostais. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 72.
20- PALMA, Anthony D. Os dons e o fruto do Espírito in Mensageiro da Paz. Rio de Janeiro: CPAD. Ano 77, n. 1465, Julho de 2007, p. 18.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Entendendo melhor Hitler, o Nazismo e o Holocausto
Você, alguma vez, já parou para entender o que realmente aconteceu durante a época de ouro do Nazismo? Porque milhares de judeus foram mortos de maneira tão cruel e como o povo alemão pode aceitar tamanha atrocidade? Não? Pois bem, um bom cristão deve entender melhor o mundo que está ao seu redor e sua história. É por isso que eu trouxe, de maneira resumida, um estudo de olhar cristão sobre os movimentos ocultistas pulsantes na Europa até chegar ao jovem Hitler.
Nossa viagem começa com a Teosofia. A teosofia nada mais é que uma seita ocultista, camuflada de discussão filosófica, que visa obter a “sabedoria dos deuses”. Sua forma atual foi criada pela russa Helena Blavatsky, que divulgou amplamente os conceitos da teosofia pelo ocidente ao fundar a Sociedade Teosófica em 1875 e através de diversos livros, entre eles o famoso “A Doutrina Secreta“, de 1888.
A teosofia alega que o mundo foi e ainda será habitado por 8 espécies definidas de seres, em tempos determinados, chamadas de Ronda. Cada espécie, ou Ronda, se subdivide em 7 outras sub-espécies. Ainda segundo a teosofia, cada Ronda deve terminar para começar outra. Já houve a Ronda dos deuses sem corpo, dos deuses com corpo, já passamos pela quinta Ronda que é a da população evoluída de Atlantida, mas que teve seu tempo chegado ao fim através de um terrível terremoto. No momento, estaríamos na sexta Ronda, composta pelos seres humanos que derivam da raça atlante.
Blavatsky alega ainda que a raça humana é dividida em sete sub-espécies, todas derivadas da raça ariana que é a mais poderosa e inteligente sobre todas as sub-espécies. Ela alega ainda que a raça ariana são os atlantes, mas sem os poderes de semi-deuses. E nessa linhagem de sub-espécies aparece como inferior a raça semítica, ou seja, os egípcios e os judeus. Segundo a Teosofia Ariana, eles precisariam ser destruídos para que a raça ariana pudesse evoluir para a sétima Ronda, pois eram muito limitados para evoluir junto aos outros e, por isso, travavam a sétima evolução.
Essa Teosofia Ariana foi amplamente divulgada na Rússia e países germânicos. Os semitas passaram a ser considerados um estorvo, uma paralisia; a teosofia ganhou inúmeros adeptos. Entre esses adeptos estava Dietrich Eckart, que recebeu uma profecia da comunidade teosófica: ele seria o mentor do homem que levaria a raça semítica à extinção e a raça ariana à sétima evolução. E isso quase aconteceu.
Eckart foi um dos fundadores do “Partido Alemão de Trabalhadores“, que foi nomeado mais tarde como “Partido Socialista Alemão de Trabalhadores” (Nationalsozialistische), e que obviamente foi chamado de Partido Nazista e gerou o Nazismo. Em 1919, Eckart conheceu um jovem promissor chamado Adolf Hitler durante um comício do partido. Eckart percebeu que aquele seria o jovem da profecia e passou a ensiná-lo as teorias teosóficas, arianas e anti-semíticas. Isso não quer dizer que Hitler aprendeu a odiar judeus com Eckart; Hitler já aprendera o anti-semitismo em sua juventude Viena. O seu ódio apenas foi aumentado e moldado conforme os desejos do partido Nazi. Antes de falecer, Eckart pronunciou que Hitler seria quem regeria o partido conforme seus desejos e levaria a raça ariana à evolução.
Conhecendo melhor esses fatos, podemos entender o porquê da perseguição aos judeus naquela época. Não foi algo simplesmente implantado por Hitler, mas era um pensamento ocultista que já vinha sendo disseminado desde a época de Blavatsky. Quando Hitler tomou o poder na Alemanha e declarou guerra contra os aliados que haviam vencido a primeira guerra mundial, ele se sentiu confiante para a execução da limpeza étnica e quase limpou a Europa dos judeus, ciganos e egípcios. Toda essa matança e o Holocausto foi influenciado, dentre outros fatores, pela teosofia, que acreditava ser a limpeza étnica um caminho para a evolução da raça ariana. O extermínio de semitas foi chamado de “Solução Final” e gerou a perseguição e a prisão de judeus nos famosos campos de extermínio.
Ps. Alguém notou a suástica, símbolo do nazismo, presente no simbolo da teosofia? Pois é, uma das inúmeras características da teosofia levada para o nazismo.
Nossa viagem começa com a Teosofia. A teosofia nada mais é que uma seita ocultista, camuflada de discussão filosófica, que visa obter a “sabedoria dos deuses”. Sua forma atual foi criada pela russa Helena Blavatsky, que divulgou amplamente os conceitos da teosofia pelo ocidente ao fundar a Sociedade Teosófica em 1875 e através de diversos livros, entre eles o famoso “A Doutrina Secreta“, de 1888.
A teosofia alega que o mundo foi e ainda será habitado por 8 espécies definidas de seres, em tempos determinados, chamadas de Ronda. Cada espécie, ou Ronda, se subdivide em 7 outras sub-espécies. Ainda segundo a teosofia, cada Ronda deve terminar para começar outra. Já houve a Ronda dos deuses sem corpo, dos deuses com corpo, já passamos pela quinta Ronda que é a da população evoluída de Atlantida, mas que teve seu tempo chegado ao fim através de um terrível terremoto. No momento, estaríamos na sexta Ronda, composta pelos seres humanos que derivam da raça atlante.
Blavatsky alega ainda que a raça humana é dividida em sete sub-espécies, todas derivadas da raça ariana que é a mais poderosa e inteligente sobre todas as sub-espécies. Ela alega ainda que a raça ariana são os atlantes, mas sem os poderes de semi-deuses. E nessa linhagem de sub-espécies aparece como inferior a raça semítica, ou seja, os egípcios e os judeus. Segundo a Teosofia Ariana, eles precisariam ser destruídos para que a raça ariana pudesse evoluir para a sétima Ronda, pois eram muito limitados para evoluir junto aos outros e, por isso, travavam a sétima evolução.
Essa Teosofia Ariana foi amplamente divulgada na Rússia e países germânicos. Os semitas passaram a ser considerados um estorvo, uma paralisia; a teosofia ganhou inúmeros adeptos. Entre esses adeptos estava Dietrich Eckart, que recebeu uma profecia da comunidade teosófica: ele seria o mentor do homem que levaria a raça semítica à extinção e a raça ariana à sétima evolução. E isso quase aconteceu.
Eckart foi um dos fundadores do “Partido Alemão de Trabalhadores“, que foi nomeado mais tarde como “Partido Socialista Alemão de Trabalhadores” (Nationalsozialistische), e que obviamente foi chamado de Partido Nazista e gerou o Nazismo. Em 1919, Eckart conheceu um jovem promissor chamado Adolf Hitler durante um comício do partido. Eckart percebeu que aquele seria o jovem da profecia e passou a ensiná-lo as teorias teosóficas, arianas e anti-semíticas. Isso não quer dizer que Hitler aprendeu a odiar judeus com Eckart; Hitler já aprendera o anti-semitismo em sua juventude Viena. O seu ódio apenas foi aumentado e moldado conforme os desejos do partido Nazi. Antes de falecer, Eckart pronunciou que Hitler seria quem regeria o partido conforme seus desejos e levaria a raça ariana à evolução.
Conhecendo melhor esses fatos, podemos entender o porquê da perseguição aos judeus naquela época. Não foi algo simplesmente implantado por Hitler, mas era um pensamento ocultista que já vinha sendo disseminado desde a época de Blavatsky. Quando Hitler tomou o poder na Alemanha e declarou guerra contra os aliados que haviam vencido a primeira guerra mundial, ele se sentiu confiante para a execução da limpeza étnica e quase limpou a Europa dos judeus, ciganos e egípcios. Toda essa matança e o Holocausto foi influenciado, dentre outros fatores, pela teosofia, que acreditava ser a limpeza étnica um caminho para a evolução da raça ariana. O extermínio de semitas foi chamado de “Solução Final” e gerou a perseguição e a prisão de judeus nos famosos campos de extermínio.
Ps. Alguém notou a suástica, símbolo do nazismo, presente no simbolo da teosofia? Pois é, uma das inúmeras características da teosofia levada para o nazismo.
Precisando copiar pregações?
A paz do Senhor irmãos. A um mês atrás eu instalei um contador, que identifica, entre outras coisas, a forma como encontraram este blog. Por exemplo, se você fizer uma busca no Google pela expressão “pregações de pastor tal” e entrar neste blog através da busca, o contador mostra qual foi a expressão consultada.
Pois bem, infelizmente, tenho visto inúmeras procuras por pregações prontas de diversos pastores, entre eles Marco Feliciano e Silas Malafaia. O que está havendo? Será que é a necessidade de se fazer sucesso no púlpito? Você acha mesmo que o Senhor quer isso de ti?! Você realmente acha que Deus prefere você copiando uma pregação ao invés de se prostar, orar e estudar a Bíblia?
Certo dia, na igreja em que eu congregava, um jovem foi chamado para pregar. Ele dispensou todo o tempo da pregação falando sobre supostos “ministros” ou anjos, que tinham várias funções. Um deles, o que mais me chamou a atenção, era o “ministro da consolação“, um anjo com a atribuição de consolar. Ele simplesmente desempregou o Espírito Santo! E tudo isso sem citações bíblicas que fundamentassem, óbvio. Diante de tal aberração, em uma consulta rápida a livros e internet, constatei que essa era uma pregação, copiada na íntegra de Marco Feliciano, entitulada “Anjos: adoradores no céu, guardiões na terra“.
Irmãos! Não vos apegueis à fama de outros pregadores! Não vos apaixoneis pela palavra torpe que não acrescenta nada às pessoas que estão sedentas por Cristo! Na epístola que Paulo escreve a Timóteo, para lidar com a árdua tarefa de corrigir erros doutrinários na igreja de Éfeso, o primeiro capítulo traz os seguintes versículos:
3. Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,
4. nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé, assim o faço agora.
5. Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
6. Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas,
7. querendo ser doutores da lei e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam.
Ei! Parem de procurar por fábulas! Preguem a caridade ao nivés de bola de fogo, preguem um coração puro ao invés de demônios, preguem a fé não fingida ao invés de prosperidade! Toda a vez que subirem ao púlpito, lembrem-se que mais vale uma vida de amor, de paixão pela obra de Deus, do que o reconhecimento por uma pregação bonitinha, que muitas vezes não é nem bíblica. Procure lavar os pés de quem o ouve, assim como Jesus lavou os pés de seus discípulos. Fomos separados para servir, não para sermos estrelas.
Não estou aqui a criticar pregações alheias; longe de mim isto. Cada um pague pelo o que sai da sua boca, como está escrito em Tiago 3:1-12. E, obstante a isso, existem homens e mulheres realmente usados por Deus, com pregações as quais você literalmente escuta Deus falando. O que eu critico é a falta de honestidade com o ouvinte cristão. Procuremos sentar, estudar a Bíblia e montar os nossos sermões, mesmo humildes, mas baseados em NOSSAS experiências com Deus e NOSSOS esforços em entender o que Deus diz…
Pois bem, infelizmente, tenho visto inúmeras procuras por pregações prontas de diversos pastores, entre eles Marco Feliciano e Silas Malafaia. O que está havendo? Será que é a necessidade de se fazer sucesso no púlpito? Você acha mesmo que o Senhor quer isso de ti?! Você realmente acha que Deus prefere você copiando uma pregação ao invés de se prostar, orar e estudar a Bíblia?
Certo dia, na igreja em que eu congregava, um jovem foi chamado para pregar. Ele dispensou todo o tempo da pregação falando sobre supostos “ministros” ou anjos, que tinham várias funções. Um deles, o que mais me chamou a atenção, era o “ministro da consolação“, um anjo com a atribuição de consolar. Ele simplesmente desempregou o Espírito Santo! E tudo isso sem citações bíblicas que fundamentassem, óbvio. Diante de tal aberração, em uma consulta rápida a livros e internet, constatei que essa era uma pregação, copiada na íntegra de Marco Feliciano, entitulada “Anjos: adoradores no céu, guardiões na terra“.
Irmãos! Não vos apegueis à fama de outros pregadores! Não vos apaixoneis pela palavra torpe que não acrescenta nada às pessoas que estão sedentas por Cristo! Na epístola que Paulo escreve a Timóteo, para lidar com a árdua tarefa de corrigir erros doutrinários na igreja de Éfeso, o primeiro capítulo traz os seguintes versículos:
3. Como te roguei, quando parti para a Macedônia, que ficasses em Éfeso, para advertires a alguns que não ensinem outra doutrina,
4. nem se dêem a fábulas ou a genealogias intermináveis, que mais produzem questões do que edificação de Deus, que consiste na fé, assim o faço agora.
5. Ora, o fim do mandamento é a caridade de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida.
6. Do que desviando-se alguns, se entregaram a vãs contendas,
7. querendo ser doutores da lei e não entendendo nem o que dizem nem o que afirmam.
Ei! Parem de procurar por fábulas! Preguem a caridade ao nivés de bola de fogo, preguem um coração puro ao invés de demônios, preguem a fé não fingida ao invés de prosperidade! Toda a vez que subirem ao púlpito, lembrem-se que mais vale uma vida de amor, de paixão pela obra de Deus, do que o reconhecimento por uma pregação bonitinha, que muitas vezes não é nem bíblica. Procure lavar os pés de quem o ouve, assim como Jesus lavou os pés de seus discípulos. Fomos separados para servir, não para sermos estrelas.
Não estou aqui a criticar pregações alheias; longe de mim isto. Cada um pague pelo o que sai da sua boca, como está escrito em Tiago 3:1-12. E, obstante a isso, existem homens e mulheres realmente usados por Deus, com pregações as quais você literalmente escuta Deus falando. O que eu critico é a falta de honestidade com o ouvinte cristão. Procuremos sentar, estudar a Bíblia e montar os nossos sermões, mesmo humildes, mas baseados em NOSSAS experiências com Deus e NOSSOS esforços em entender o que Deus diz…
Curiosidades Bíblicas: Isaías, o astrônomo profético?
O leitor desse blog deve saber que tenho um especial carinho pelo livro de Isaías; ele trata o assunto “Deus” de uma forma visceral e contundente e, em se falando de Antigo Testamento, é o que expressa de forma mais humanamente compreensível os sentimentos divinos.
Fora isso, Isaías tem uma peculiaridade ainda pouco conhecida no meio cristão não acadêmico: o mistério de Isaías 40:22. E não é qualquer mistério; esse versículo, mal traduzido, foi o terror de Cristóvão Colombo. Esse versículo tem algumas interpretações. Vamos mostrar as três principais:
Versão Católica
[Deus] Aquele que domina acima do disco terrestre, cujos habitantes vê como se fossem gafanhotos, aquele que estende os céus como um véu de gaze, e como tenda os desdobra para aí se abrigar
Versão Almeida Revista e Corrigida (1969)
Ele {é} o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores {são para ele} como gafanhotos: {ele é} o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar:
Versão Almeida Corrigida Revisada e Fiel (1994)
Ele [Deus] é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;
Deu para notar as diferenças entre as três traduções? Pois é, Isaías se refere ao formato da terra com a palavra hhug, que significa círculo. Os antigos tradutores, principalmente os da Septuaginta, traduziram erroneamente hhug como disco, e assim permaneceu na tradução católica; como se Isaías falasse da terra como um disco. Esse erro de tradução aterrorizou Colombo, que fez questão de comprovar que a terra era redonda, não um disco.
Porém, tradutores modernos mostraram o erro ocorrido de tradução e, hoje, corrigiram a palavra para círculo.
O grande detalhe é: como Isaías, que viveu em cerca de 740 A.C. tinha um conhecimento como esse, só cientificamento provado nas épocas de Colombo?
É por isso que Isaías é o nosso astrônomo profético!
Fora isso, Isaías tem uma peculiaridade ainda pouco conhecida no meio cristão não acadêmico: o mistério de Isaías 40:22. E não é qualquer mistério; esse versículo, mal traduzido, foi o terror de Cristóvão Colombo. Esse versículo tem algumas interpretações. Vamos mostrar as três principais:
Versão Católica
[Deus] Aquele que domina acima do disco terrestre, cujos habitantes vê como se fossem gafanhotos, aquele que estende os céus como um véu de gaze, e como tenda os desdobra para aí se abrigar
Versão Almeida Revista e Corrigida (1969)
Ele {é} o que está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores {são para ele} como gafanhotos: {ele é} o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda para neles habitar:
Versão Almeida Corrigida Revisada e Fiel (1994)
Ele [Deus] é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar;
Deu para notar as diferenças entre as três traduções? Pois é, Isaías se refere ao formato da terra com a palavra hhug, que significa círculo. Os antigos tradutores, principalmente os da Septuaginta, traduziram erroneamente hhug como disco, e assim permaneceu na tradução católica; como se Isaías falasse da terra como um disco. Esse erro de tradução aterrorizou Colombo, que fez questão de comprovar que a terra era redonda, não um disco.
Porém, tradutores modernos mostraram o erro ocorrido de tradução e, hoje, corrigiram a palavra para círculo.
O grande detalhe é: como Isaías, que viveu em cerca de 740 A.C. tinha um conhecimento como esse, só cientificamento provado nas épocas de Colombo?
É por isso que Isaías é o nosso astrônomo profético!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
SUBMISSÃO – UM PRINCÍPIO DE DEUS
Estudar sobre Autoridade Espiritual pode parecer a alguns que se trata de um tema seco, mas a essência da própria espiritualidade está na relação certa de obediência a Deus. O Senhor age a partir do seu trono que está estabelecido sobre a sua autoridade. Isto é básico e coloca tudo como Deus quer. Louvar, orar, jejuar ou fazer qualquer coisa sem submissão não tem valor para Deus. É mecânico e sem vida.
UM PRINCÍPIO DIVINO
Deus é autoridade em si mesmo, e tudo que no mundo (cosmos) existe é sustentado pela palavra do poder de sua autoridade (Hb 1.3). Nada sobrepuja a autoridade de Deus no universo. Logo, é indispensável, para todo aquele que deseja cooperar com o Senhor, conhecer a autoridade de Deus. Entrar em contado com a autoridade do Senhor é o mesmo que entrar em sintonia direta
com Deus. "A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de carregar a cruz, servir, fazer ofertas, ou negar-se a si mesmo. A maior das exigências é que Obedeça".
"Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocausto e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." 1Sm 15.22-23
Diante disso, rejeitar uma ordem de Deus é o mesmo que ir contra o próprio Deus. No Reino de Deus está implícita a Dependência. Dependência a tudo que o Senhor determina, isto é, sendo-lhe completamente submisso. Jesus prega o Evangelho do Reino porque conhece o problema principal do homem: a sua independência para com Deus. Na independência está implícita a Rebeldia. E o evangelho do reino ataca a causa, levando o homem à dependência do Senhor e, conseqüentemente, a torná-lo salvo e regenerado. O evangelho do reino é a única maneira de recuperar um rebelde.
AUTORIDADE DELEGADA: RM 13.1
O princípio de autoridade delegada é que rege todas as relações do homem com o homem, bem como do homem para com Deus. Todas as coisas estão debaixo deste princípio, nada está solto.
Este é um princípio de ordem e paz, nunca de confusão. Deus assim criou todas as coisas, mas ao rebelar-se, Lúcifer gerou a confusão. E, pior, está levando todos os homens a viverem debaixo do princípio de rebelião.
Como funciona o princípio de autoridade delegada? Na Trindade temos que o Pai é igual ao Filho, que é igual ao Espírito Santo. Na essência os três são iguais. Todavia, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são diferentes nas funções.
O Pai enviou o Filho (Jo 4.34); O Filho veio (Jo 16.28); O Filho foi obediente ao Pai (Jo 8.29); O Filho enviou o Espírito Santo (Jo 15,26;14.26); O Espírito Santo veio (At 2.16-17); O Espírito Santo é obediente ao Filho (Jo 16.12-15).
A Trindade é a fonte de toda a verdade. Este princípio divino é encontrado em todas as relações estabelecidas por Deus. Temos que numa família o pai é igual â
mãe, que é igual aos filhos. O ocorre que na família, o pai é “o cabeça” e a mãe a ajudadora. Eles são iguais, têm o mesmo valor para o Senhor, mas têm funções diferentes.
Há uma tendência de se pensar que se submeter é ser inferior. Jesus nunca foi inferior ou menor que o Pai pelo simples fato de lhe ser submisso. Pelo contrário, Jesus Cristo tem o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9). Temos que entender que entre iguais há uma relação de autoridade e submissão. Isto faz parte da ordem divina. As autoridades delegadas estão em todas as áreas de nossas vidas. Um discípulo do Senhor deve, onde estiver, procurar saber quem é a autoridade delegada para a ela se submeter.
O QUE É SUBMISSÃO?
Não é mera obediência externa, nem tão pouco quando controlado. Submissão é prestar obediência inteligente a uma autoridade delegada. É exteriorizar um espírito submisso, mesmo quando ninguém está por perto. É renunciar à opinião
própria quando se opõe à orientação daqueles que exercem autoridade sobre nós.
Quando é que aprendemos o que é a submissão? Quando é que nos convertemos?
Quando aceitamos o senhorio de Cristo sobre nossas vidas. Quando verdadeiramente renuncio a tudo o que tenho, nego a mim mesmo , tomo a cruz e sigo ao Senhor. Sigo submisso às direções e orientações que recebo das autoridades delegadas. "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus", "antes a si mesmo se esvaziou"... "a si mesmo se humilhou", "tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2 5-8). Só existe um caminho para a submissão, andar como Cristo andou (1Jo 2.6). Ele é o nosso modelo. E, "embora sendo Filho (Jesus homem), aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu" (Hb 5.8).
Sem submissão jamais chegaremos ao alvo. Nem estaremos sendo cooperadores do Senhor. Se alguém é independente, rebelde, não é membro do corpo, pois sendo membro será sempre dependente, submisso. Como pode um membro subsistir no corpo se não se submeter às ordens da cabeça? Assim
também nós não podemos subsistir no corpo de Cristo se não formos sujeitos as autoridades delegadas. Quando uma mulher não se submete ao seu marido, ou quando um filho não obedece ao seu pai, ou quando o empregado não acata a ordem de seu chefe, ou quando o discípulo não se submete aos autoridades, é porque estão cheios de si mesmos. Quem está cheio de Cristo está cheio de obediência. O evangelho do reino aniquila com a independência do homem, bem como com a rebeldia: faz do homem um Ser submisso.
QUEM SÃO AS AUTORIDADES DELEGADAS NA IGREJA?
§ Cristo: Ef 1.20-22.
§ Palavra: Mt 7.24; Jo 15.10; Cl 3.16-17. Ninguém pode dizer que é submisso a Cristo e sua igreja se não obedece à palavra do Senhor.
§ Apóstolos: At 2.42; 20.17; 2Ts 3.4,6,10,12; 2Co 11.34; 16.1; Tt 1.5. Os apóstolos determinavam a doutrina e usavam amplamente a autoridade que Deus lhes havia outorgado. A igreja continua necessitando desse ministério.
Continua precisando que os apóstolos ordenem tudo, estabeleçam o reino de Deus com clareza e firmeza.
§ Pastores: Ef 4.11, 1Tm 5.17. Estes, como os apóstolos, profetas e evangelistas, são ministérios específicos de governo e têm a responsabilidade de manterem o ensino, a visão, a doutrina sempre firmemente clara, cuidando para que não percam sua consistência, e fiquem fofos.
§ Paterna: Ef 5.22-24; 6.1-3; 1Co 11.3. O homem é o cabeça, autoridade delegada por Deus no seu lar, isto porque o Senhor assim o constitui para o desenvolvimento harmônico da família. O homem não deve ser "ditador" nem tão pouco um "frouxo". Ele deve ordenar, governar sua casa dentro dos princípios divinos, com amor. O cabeça deve sempre procurar escutar o ponto de vista de sua esposa. E a mulher deve deixar com o marido a responsabilidade da decisão. A mulher e os filhos precisam da proteção e da autoridade do esposo e pai em todas as áreas de suas vidas. É assim que Deus determinou, mesmo que ele, marido ou pai, seja incrédulo.
§ Guias: 1Co 16.16; 1Ts 5.12-13; Hb 13.17. Todos devem estar ligados por "juntas" ou "ligamentos", no corpo de Cristo (1Co 12.12-13). São estes que nos
unem ao corpo, nos presidem e nos fazem conhecer as ordens do cabeça, nos ensinam e nos conduzem, guiando-nos no caminho do Senhor , sem necessariamente serem pastores. Isto faz um corpo coeso e firme.
§ Uns Aos Outros: Ef 5.21; 1Pe 5.5. Isto embeleza a casa de Deus. Livra a igreja de uma hierarquia religiosa. Todos se comunicam entre si compartilhando a palavra do Senhor, aconselhando ou mesmo corrigindo uns aos outros.
O princípio da autoridade deve ser respeitado e vivido quotidianamente, pois é um princípio de Deus que, praticado, é uma bênção. Abandonado, não respeitado, poderá redundar em maldição. Davi, submisso à autoridade de Deus, foi, por Ele, considerado o homem segundo o seu coração. Foi uma bênção.
"Todo homem esteja sujeito autoridade que não proceda de ele instituídas." Rm 13.1 ás autoridades superiores; porque não há Deus; e as autoridades que existem foram por
UM PRINCÍPIO DIVINO
Deus é autoridade em si mesmo, e tudo que no mundo (cosmos) existe é sustentado pela palavra do poder de sua autoridade (Hb 1.3). Nada sobrepuja a autoridade de Deus no universo. Logo, é indispensável, para todo aquele que deseja cooperar com o Senhor, conhecer a autoridade de Deus. Entrar em contado com a autoridade do Senhor é o mesmo que entrar em sintonia direta
com Deus. "A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de carregar a cruz, servir, fazer ofertas, ou negar-se a si mesmo. A maior das exigências é que Obedeça".
"Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocausto e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." 1Sm 15.22-23
Diante disso, rejeitar uma ordem de Deus é o mesmo que ir contra o próprio Deus. No Reino de Deus está implícita a Dependência. Dependência a tudo que o Senhor determina, isto é, sendo-lhe completamente submisso. Jesus prega o Evangelho do Reino porque conhece o problema principal do homem: a sua independência para com Deus. Na independência está implícita a Rebeldia. E o evangelho do reino ataca a causa, levando o homem à dependência do Senhor e, conseqüentemente, a torná-lo salvo e regenerado. O evangelho do reino é a única maneira de recuperar um rebelde.
AUTORIDADE DELEGADA: RM 13.1
O princípio de autoridade delegada é que rege todas as relações do homem com o homem, bem como do homem para com Deus. Todas as coisas estão debaixo deste princípio, nada está solto.
Este é um princípio de ordem e paz, nunca de confusão. Deus assim criou todas as coisas, mas ao rebelar-se, Lúcifer gerou a confusão. E, pior, está levando todos os homens a viverem debaixo do princípio de rebelião.
Como funciona o princípio de autoridade delegada? Na Trindade temos que o Pai é igual ao Filho, que é igual ao Espírito Santo. Na essência os três são iguais. Todavia, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são diferentes nas funções.
O Pai enviou o Filho (Jo 4.34); O Filho veio (Jo 16.28); O Filho foi obediente ao Pai (Jo 8.29); O Filho enviou o Espírito Santo (Jo 15,26;14.26); O Espírito Santo veio (At 2.16-17); O Espírito Santo é obediente ao Filho (Jo 16.12-15).
A Trindade é a fonte de toda a verdade. Este princípio divino é encontrado em todas as relações estabelecidas por Deus. Temos que numa família o pai é igual â
mãe, que é igual aos filhos. O ocorre que na família, o pai é “o cabeça” e a mãe a ajudadora. Eles são iguais, têm o mesmo valor para o Senhor, mas têm funções diferentes.
Há uma tendência de se pensar que se submeter é ser inferior. Jesus nunca foi inferior ou menor que o Pai pelo simples fato de lhe ser submisso. Pelo contrário, Jesus Cristo tem o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9). Temos que entender que entre iguais há uma relação de autoridade e submissão. Isto faz parte da ordem divina. As autoridades delegadas estão em todas as áreas de nossas vidas. Um discípulo do Senhor deve, onde estiver, procurar saber quem é a autoridade delegada para a ela se submeter.
O QUE É SUBMISSÃO?
Não é mera obediência externa, nem tão pouco quando controlado. Submissão é prestar obediência inteligente a uma autoridade delegada. É exteriorizar um espírito submisso, mesmo quando ninguém está por perto. É renunciar à opinião
própria quando se opõe à orientação daqueles que exercem autoridade sobre nós.
Quando é que aprendemos o que é a submissão? Quando é que nos convertemos?
Quando aceitamos o senhorio de Cristo sobre nossas vidas. Quando verdadeiramente renuncio a tudo o que tenho, nego a mim mesmo , tomo a cruz e sigo ao Senhor. Sigo submisso às direções e orientações que recebo das autoridades delegadas. "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus", "antes a si mesmo se esvaziou"... "a si mesmo se humilhou", "tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2 5-8). Só existe um caminho para a submissão, andar como Cristo andou (1Jo 2.6). Ele é o nosso modelo. E, "embora sendo Filho (Jesus homem), aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu" (Hb 5.8).
Sem submissão jamais chegaremos ao alvo. Nem estaremos sendo cooperadores do Senhor. Se alguém é independente, rebelde, não é membro do corpo, pois sendo membro será sempre dependente, submisso. Como pode um membro subsistir no corpo se não se submeter às ordens da cabeça? Assim
também nós não podemos subsistir no corpo de Cristo se não formos sujeitos as autoridades delegadas. Quando uma mulher não se submete ao seu marido, ou quando um filho não obedece ao seu pai, ou quando o empregado não acata a ordem de seu chefe, ou quando o discípulo não se submete aos autoridades, é porque estão cheios de si mesmos. Quem está cheio de Cristo está cheio de obediência. O evangelho do reino aniquila com a independência do homem, bem como com a rebeldia: faz do homem um Ser submisso.
QUEM SÃO AS AUTORIDADES DELEGADAS NA IGREJA?
§ Cristo: Ef 1.20-22.
§ Palavra: Mt 7.24; Jo 15.10; Cl 3.16-17. Ninguém pode dizer que é submisso a Cristo e sua igreja se não obedece à palavra do Senhor.
§ Apóstolos: At 2.42; 20.17; 2Ts 3.4,6,10,12; 2Co 11.34; 16.1; Tt 1.5. Os apóstolos determinavam a doutrina e usavam amplamente a autoridade que Deus lhes havia outorgado. A igreja continua necessitando desse ministério.
Continua precisando que os apóstolos ordenem tudo, estabeleçam o reino de Deus com clareza e firmeza.
§ Pastores: Ef 4.11, 1Tm 5.17. Estes, como os apóstolos, profetas e evangelistas, são ministérios específicos de governo e têm a responsabilidade de manterem o ensino, a visão, a doutrina sempre firmemente clara, cuidando para que não percam sua consistência, e fiquem fofos.
§ Paterna: Ef 5.22-24; 6.1-3; 1Co 11.3. O homem é o cabeça, autoridade delegada por Deus no seu lar, isto porque o Senhor assim o constitui para o desenvolvimento harmônico da família. O homem não deve ser "ditador" nem tão pouco um "frouxo". Ele deve ordenar, governar sua casa dentro dos princípios divinos, com amor. O cabeça deve sempre procurar escutar o ponto de vista de sua esposa. E a mulher deve deixar com o marido a responsabilidade da decisão. A mulher e os filhos precisam da proteção e da autoridade do esposo e pai em todas as áreas de suas vidas. É assim que Deus determinou, mesmo que ele, marido ou pai, seja incrédulo.
§ Guias: 1Co 16.16; 1Ts 5.12-13; Hb 13.17. Todos devem estar ligados por "juntas" ou "ligamentos", no corpo de Cristo (1Co 12.12-13). São estes que nos
unem ao corpo, nos presidem e nos fazem conhecer as ordens do cabeça, nos ensinam e nos conduzem, guiando-nos no caminho do Senhor , sem necessariamente serem pastores. Isto faz um corpo coeso e firme.
§ Uns Aos Outros: Ef 5.21; 1Pe 5.5. Isto embeleza a casa de Deus. Livra a igreja de uma hierarquia religiosa. Todos se comunicam entre si compartilhando a palavra do Senhor, aconselhando ou mesmo corrigindo uns aos outros.
O princípio da autoridade deve ser respeitado e vivido quotidianamente, pois é um princípio de Deus que, praticado, é uma bênção. Abandonado, não respeitado, poderá redundar em maldição. Davi, submisso à autoridade de Deus, foi, por Ele, considerado o homem segundo o seu coração. Foi uma bênção.
"Todo homem esteja sujeito autoridade que não proceda de ele instituídas." Rm 13.1 ás autoridades superiores; porque não há Deus; e as autoridades que existem foram por
A DOUTRINA DA VIDA APÓS A MORTE
O Céu
Há muito tempo atrás, em meio ao sofrimento e à morte, Jó perguntou:
"Morrendo o homem, porventura tornará a viver?" Séculos se passaram antes de haver a resposta certa e final dada por Jesus Cristo: "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?" (Jo. 11:25,26). Na véspera da Sua crucificação, Jesus disse aos Seus discípulos: "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também" (Jo. 14:2,3). O lugar de que Jesus falou é o céu. Ele é a esperança de todo aquele que nEle crê.
O céu é real. Na era da fantasia, dos efeitos especiais, do misticismo e da apatia
espiritual, é fácil interpretar o céu de maneira errada. Mas a Bíblia é bem clara quanto à existência e ao propósito do céu. E já que o céu e o Estado Eterno são partes do plano de Deus para as eras, o céu e a profecia estão relacionados integralmente.
Deus não julga apenas, mas também é amor. Por isso Ele providenciou um caminho para escaparmos do inferno. Para aqueles que aceitam Seu caminho de salvação, Ele preparou um lindo lugar chamado céu. Ali reinam a alegria e o descanso supremos. Ali estão totalmente ausentes o pecado, o sofrimento, o desapontamento e a solidão. Trata-se de um lugar de glória eterna, na presença do próprio Deus e de Jesus Cristo, ao invés da perdição eterna (veja Ap. 4:5; 21:4- 27; 22:1-5). Você pode chegar a esse lugar confiando em Jesus Cristo como seu Salvador.
O homem tem tanto um corpo material como um espírito imortal. Ao morrer, o espírito do homem retorna para Deus, no Céu (Ec. 12:7). Paulo disse que, quando ele morresse, estaria presente com o Senhor (IICo. 5:6-8; Fl. 1:21-23). Mesmo os espíritos dos homens ímpios permanecem conscientes, sofrendo tormento (Lc. 16:19-31).
Muitas pessoas ficam confusas com a palavra "morte". Elas crêem que ela significa aniquilação ou o fim da existência. Contudo, a idéia básica na palavra "morte" é separação. A morte material significa separação do corpo e do espírito. A morte espiritual significa a separação do homem e de Deus. Quando eu morro, eu não deixo de existir, mas de fato minha alma e meu corpo são separados.
Assim, aqui está o que a Bíblia diz sobre a situação dos mortos: seus corpos retornam ao pó, aguardando a ressurreição. Seus espíritos estão no Céu (Paraíso) com Deus, ou em tormento, dependendo de seus atos quando estavam em seus corpos.
Não se enganem, o céu é um lugar real. Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive. É o lugar real de onde Deus veio para este mundo. E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão – com toda a certeza!
O QUE A BÍBLIA DIZ A RESPEITO DA DOUTRINA DO SONO DA ALMA
Muitos grupos religiosos acreditam que quando o homem morre, ele fica inconsciente, não percebendo o que se passe ao seu redor. Porém, a Bíblia não ensina a doutrina do “Sono da Alma”. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus também significa que a doutrina do sono da alma está errada. Essa doutrina ensina que quando os cristãos morrem, eles entram em um estado de existência inconsciente e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a vida eterna.
Precisamos entender que as Escrituras quando falam da morte como “dormir”, trata-se apenas de uma metáfora usada para indicar que a morte é apenas temporária para os cristãos, como é temporário o sono. Isso é visto claramente, por exemplo, quando Jesus fala a seus discípulos sobre a morte de Lázaro. Jesus diz: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo” (Jo. 11.11). Devemos notar que Jesus não diz aqui que alma de Lázaro adormeceu, nem qualquer texto bíblico de fato afirma que a alma de alguém está dormindo ou
inconsciente (declaração necessária para provar a doutrina do sono da alma). Em vez disso Jesus diz apenas que Lázaro adormeceu. João prossegue, explicando: “Jesus, porém, falar; com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” (Jo. 1.13, 14). Os outros versículos que falam sobre dormir após a morte são igualmente metáforas que ensinam que a morte é temporária.
Já os textos que indicam que os mortos não louvam a Deus, ou que a atividade consciente cessa depois da morte, devem ser entendidos da perspectiva da vida nesse mundo. De nossa perspectiva, uma vez que pessoa esteja morta, ele não se envolve mais com atividades como essas. Mas o Salmo 115 apresenta a perspectiva bíblica plena sobre essa posição. O texto diz: “Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio”. Prossegue, porém, no próximo versículo com um contraste indicando que aqueles que crêem em Deus bendirão o Senhor para sempre: “Nós, porém, bendiremos o Senhor, desde agora e para sempre. Aleluia!” (Sl. 115.17-18).
Finalmente, os versículos citados acima que mostram que a alma dos cristãos vai
imediatamente a presença de Deus e desfruta da comunhão com Ele ali (IICo 5.8;
Fp 1.23 e Hb. 12.23) indicam todos que o cristão tem consciência e comunhão
com Deus imediatamente após a morte. Jesus não disse: “Hoje já não terás mais consciência de nada que esta acontecendo”, mas sim “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc. 23.43). Certamente o conceito de paraíso naquela época não era de existência inconsciente mas sim de existência de grande bênção e de regozijo na presença de Deus. Paulo não disse: “Tenho o desejo de partir e ficar inconsciente por muito tempo”, mas sim “tenho o desejo de partis e estar com Cristo” (Fp. 1.2 3) — e sem dúvida ele sabia que Cristo não era um Salvador inconsciente, adormecido, mas sim alguém que está vivo, ativo e reinando no céu. Estar com Cristo era desfrutar a bênção da comunhão da sua presença, e é essa a razão por que partir e estar com ele era incomparavelmente melhor (Fp. 1.23). Foi por isso que ele disse: “Preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (II Co. 5.8).
Apocalipse 6:9-11 e 7:9-10 também mostram claramente as almas dos mortos que foram para o céu orando e adorando a Deus: “Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”. E eles foram vistos “em pé, diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7:9-10). Todos esses
versículos negam a doutrina do “aniquilacionismo” ou “sono da alma”, pois deixam claro que a alma do cristão experimenta comunhão consciente com Deus no céu imediatamente após a morte.
Há muito tempo atrás, em meio ao sofrimento e à morte, Jó perguntou:
"Morrendo o homem, porventura tornará a viver?" Séculos se passaram antes de haver a resposta certa e final dada por Jesus Cristo: "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?" (Jo. 11:25,26). Na véspera da Sua crucificação, Jesus disse aos Seus discípulos: "Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também" (Jo. 14:2,3). O lugar de que Jesus falou é o céu. Ele é a esperança de todo aquele que nEle crê.
O céu é real. Na era da fantasia, dos efeitos especiais, do misticismo e da apatia
espiritual, é fácil interpretar o céu de maneira errada. Mas a Bíblia é bem clara quanto à existência e ao propósito do céu. E já que o céu e o Estado Eterno são partes do plano de Deus para as eras, o céu e a profecia estão relacionados integralmente.
Deus não julga apenas, mas também é amor. Por isso Ele providenciou um caminho para escaparmos do inferno. Para aqueles que aceitam Seu caminho de salvação, Ele preparou um lindo lugar chamado céu. Ali reinam a alegria e o descanso supremos. Ali estão totalmente ausentes o pecado, o sofrimento, o desapontamento e a solidão. Trata-se de um lugar de glória eterna, na presença do próprio Deus e de Jesus Cristo, ao invés da perdição eterna (veja Ap. 4:5; 21:4- 27; 22:1-5). Você pode chegar a esse lugar confiando em Jesus Cristo como seu Salvador.
O homem tem tanto um corpo material como um espírito imortal. Ao morrer, o espírito do homem retorna para Deus, no Céu (Ec. 12:7). Paulo disse que, quando ele morresse, estaria presente com o Senhor (IICo. 5:6-8; Fl. 1:21-23). Mesmo os espíritos dos homens ímpios permanecem conscientes, sofrendo tormento (Lc. 16:19-31).
Muitas pessoas ficam confusas com a palavra "morte". Elas crêem que ela significa aniquilação ou o fim da existência. Contudo, a idéia básica na palavra "morte" é separação. A morte material significa separação do corpo e do espírito. A morte espiritual significa a separação do homem e de Deus. Quando eu morro, eu não deixo de existir, mas de fato minha alma e meu corpo são separados.
Assim, aqui está o que a Bíblia diz sobre a situação dos mortos: seus corpos retornam ao pó, aguardando a ressurreição. Seus espíritos estão no Céu (Paraíso) com Deus, ou em tormento, dependendo de seus atos quando estavam em seus corpos.
Não se enganem, o céu é um lugar real. Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive. É o lugar real de onde Deus veio para este mundo. E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão – com toda a certeza!
O QUE A BÍBLIA DIZ A RESPEITO DA DOUTRINA DO SONO DA ALMA
Muitos grupos religiosos acreditam que quando o homem morre, ele fica inconsciente, não percebendo o que se passe ao seu redor. Porém, a Bíblia não ensina a doutrina do “Sono da Alma”. O fato de que a alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus também significa que a doutrina do sono da alma está errada. Essa doutrina ensina que quando os cristãos morrem, eles entram em um estado de existência inconsciente e que voltarão à consciência somente quando Cristo voltar e ressuscitá-los para a vida eterna.
Precisamos entender que as Escrituras quando falam da morte como “dormir”, trata-se apenas de uma metáfora usada para indicar que a morte é apenas temporária para os cristãos, como é temporário o sono. Isso é visto claramente, por exemplo, quando Jesus fala a seus discípulos sobre a morte de Lázaro. Jesus diz: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo” (Jo. 11.11). Devemos notar que Jesus não diz aqui que alma de Lázaro adormeceu, nem qualquer texto bíblico de fato afirma que a alma de alguém está dormindo ou
inconsciente (declaração necessária para provar a doutrina do sono da alma). Em vez disso Jesus diz apenas que Lázaro adormeceu. João prossegue, explicando: “Jesus, porém, falar; com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu” (Jo. 1.13, 14). Os outros versículos que falam sobre dormir após a morte são igualmente metáforas que ensinam que a morte é temporária.
Já os textos que indicam que os mortos não louvam a Deus, ou que a atividade consciente cessa depois da morte, devem ser entendidos da perspectiva da vida nesse mundo. De nossa perspectiva, uma vez que pessoa esteja morta, ele não se envolve mais com atividades como essas. Mas o Salmo 115 apresenta a perspectiva bíblica plena sobre essa posição. O texto diz: “Os mortos não louvam o Senhor, nem os que descem à região do silêncio”. Prossegue, porém, no próximo versículo com um contraste indicando que aqueles que crêem em Deus bendirão o Senhor para sempre: “Nós, porém, bendiremos o Senhor, desde agora e para sempre. Aleluia!” (Sl. 115.17-18).
Finalmente, os versículos citados acima que mostram que a alma dos cristãos vai
imediatamente a presença de Deus e desfruta da comunhão com Ele ali (IICo 5.8;
Fp 1.23 e Hb. 12.23) indicam todos que o cristão tem consciência e comunhão
com Deus imediatamente após a morte. Jesus não disse: “Hoje já não terás mais consciência de nada que esta acontecendo”, mas sim “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc. 23.43). Certamente o conceito de paraíso naquela época não era de existência inconsciente mas sim de existência de grande bênção e de regozijo na presença de Deus. Paulo não disse: “Tenho o desejo de partir e ficar inconsciente por muito tempo”, mas sim “tenho o desejo de partis e estar com Cristo” (Fp. 1.2 3) — e sem dúvida ele sabia que Cristo não era um Salvador inconsciente, adormecido, mas sim alguém que está vivo, ativo e reinando no céu. Estar com Cristo era desfrutar a bênção da comunhão da sua presença, e é essa a razão por que partir e estar com ele era incomparavelmente melhor (Fp. 1.23). Foi por isso que ele disse: “Preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (II Co. 5.8).
Apocalipse 6:9-11 e 7:9-10 também mostram claramente as almas dos mortos que foram para o céu orando e adorando a Deus: “Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”. E eles foram vistos “em pé, diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7:9-10). Todos esses
versículos negam a doutrina do “aniquilacionismo” ou “sono da alma”, pois deixam claro que a alma do cristão experimenta comunhão consciente com Deus no céu imediatamente após a morte.
A DOUTRINA DA CONTRIBUIÇÃO PARA A OBRA DO SENHOR
Antes de acirrarmos a questão sobre a temática, deveríamos nos inquirir – qual a ótica que temos sobre a obra de Deus e sua importância para a humanidade? Se a resposta, a esse questionamento, for positiva e o assunto relevante, então falar de contribuição à Obra do Senhor será muito tranqüilo.
Quem começou a dar o dízimo foi o pai dos crentes, Abraão e sua benção tem chegado até nós através de Cristo (Gl.3:14). Na ótica cristã, o servo de Deus precisa exceder os escribas e fariseus (Mt. 5:20; 23:23; Hb.7:8-9) e ser mais do dizimista, devemos ser uma oferta viva no altar do Senhor!
Todos concordam que devemos "dar a César o que é de César" (Lc.20:25), mas quando é para dar a Deus, inventam muitos argumentos e obstáculos. Assim, muitos demonstram serem mais fiéis a César (o governo) do que a Deus.
Que nunca nos deixemos contaminar pela avareza (Cl.3:5) e devolvamos a Deus o que lhe pertence: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (a igreja), para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança" (Ml.3:10).
É preciso salientar também que o dízimo, no período da Graça de Cristo, não é dado com o objetivo de salvação, mas é dado com amor, pois Deus ama aos que ofertam com alegria (II Cor. 9:7). Cada oferta é como se fosse uma semente de bênçãos que na hora certa todos colheremos (II Co. 9:10)
Quem começou a dar o dízimo foi o pai dos crentes, Abraão e sua benção tem chegado até nós através de Cristo (Gl.3:14). Na ótica cristã, o servo de Deus precisa exceder os escribas e fariseus (Mt. 5:20; 23:23; Hb.7:8-9) e ser mais do dizimista, devemos ser uma oferta viva no altar do Senhor!
Todos concordam que devemos "dar a César o que é de César" (Lc.20:25), mas quando é para dar a Deus, inventam muitos argumentos e obstáculos. Assim, muitos demonstram serem mais fiéis a César (o governo) do que a Deus.
Que nunca nos deixemos contaminar pela avareza (Cl.3:5) e devolvamos a Deus o que lhe pertence: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (a igreja), para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança" (Ml.3:10).
É preciso salientar também que o dízimo, no período da Graça de Cristo, não é dado com o objetivo de salvação, mas é dado com amor, pois Deus ama aos que ofertam com alegria (II Cor. 9:7). Cada oferta é como se fosse uma semente de bênçãos que na hora certa todos colheremos (II Co. 9:10)
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