sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Campanha alemã quer reaproximar católicos e protestantes

Campanha alemã quer reaproximar católicos e protestantes Campanha alemã quer reaproximar católicos e protestantes
Figuras conhecidas da Alemanha, nas áreas de política, cultura, esporte e entretenimento, apresentaram uma declaração em Berlim, fazendo um “apelo urgente” pela unidade entre as igrejas católica e protestante.
“Hoje, o cisma da igreja não é desejado nem justificado politicamente”, afirma o comunicado intitulado “O ecumenismo agora – um só Deus, uma só fé, uma só Igreja”. ”Será que fatores teológicos, hábitos e tradições eclesiásticas institucionais e culturais sustentam o cisma entre as igrejas? Não pensamos assim.”
A declaração pedindo o fim da ruptura de quase 500 anos entre as igrejas foi assinada por políticos, incluindo o chefe do parlamento alemão Norbert Lammert, o ministro da Defesa, Thomas de Maizière, e o chefe do Partido Social Democrata, Frank-Walter Steinmeier.
Entre os 23 signatários (católicos e protestantes) estão o apresentador de TV Guenther Jauch, o chefe da Federação Alemã de Esportes Olímpicos, Thomas Bach, e o escritor Arnold Stadler, bem como artistas e acadêmicos.
A declaração lembra que tanto o Concílio Vaticano II, que completará 50 anos no próximo mês e a Reforma, que comemorará seu 500 º aniversário em 2017, tiveram um grande impacto na sociedade mundial. Algo que continua a ser sentido nas diferentes denominações. A iniciativa pede que os membros leigos das igrejas que tenham um papel ativo, vendo estes aniversários como uma oportunidade de mudança.
“Não podemos e não devemos permitir que o problema da unidade da Igreja continue até que os líderes da igreja cheguem a um entendimento sobre a Sagrada Comunhão e administração”, disse o comunicado. ”Não podemos estar satisfeitos em simplesmente ver as igrejas reconhecendo umas às outras.”
A questão da Sagrada Comunhão interdenominacional é um tema polêmico  na Alemanha, que contabiliza cerca de 50 milhões de cristãos, divididos quase igualmente entre católicos e protestantes. É comum casamentos entre pessoas que professam outro tipo de fé. Membros de ambas as denominações têm apelado repetidamente para que as regras eclesiásticas sejam relaxadas para que os católicos e protestantes possam celebrar a Sagrada Comunhão juntos.
Em um comunicado respondendo ao documento “Ecumenismo Agora”, o arcebispo Robert Zollitsch, presidente da Conferência Episcopal Católica Alemã, acredita que essa questão é como “uma ferida que continua aparecendo, e que destaca a falta de entendimento comum na fé “.
“A iniciativa do documento “Ecumenismo Agora” teve uma recepção muito positiva”, acredita Thies Gundlach, vice-presidente da Igreja Protestante na Alemanha. “É um esforço para ver o futuro do ecumenismo não só como responsabilidade dos líderes da igreja, mas também lembrar que a unidade é responsabilidade de todos os cristãos. Somos gratos por ver que os cristãos evangélicas e católicos alemães hoje estão mais unidos que nunca”.
Mas é importante, disse ele, não apagar seus próprios entendimentos teológicos básicos.  “No início do século 16, os reformadores desenvolveram uma visão diferente da igreja… é importante avançarmos com o máximo de velocidade possível sobre as questões ecumênicas, mas também ter paciência”, concluiu Gundlach.
O teólogo Luiz Carlos Fernandes, consultor do Gospel Prime, entende que isso tudo é parte de um processo escatológico irreversível. Ele faz a seguinte análise:
“A profecia bíblica sobre os últimos dias será cumprida. A história se repete. Assim como nos dias de Carlos Magno, a Alemanha está construindo o mesmo tipo de império que os papas governaram na Idade Média quando a igreja fugiu para o deserto. A Alemanha, por meio de seu secreto Grupo de Berlim, já está planejando ressuscitar uma ditadura novamente com uma única pessoa no comando de toda a Europa, que receberá grande poder e autoridade, mas que também terá forte fidelidade ao papa.
Angela Merkel é muito forte hoje em dia porque apoia o papado, e o papado a apoia. Qualquer líder alemão em sua posição como chanceler, e que trabalhe tão avidamente para unir a Europa sob o modelo de Carlos Magno, teria forte apoio papal.
A União Europeia é uma fronte que cobre as ambições alemãs, pois a Alemanha detém o controle da União Europeia. E, assim como Carlos Magno teve que passar por um mar de sangue a fim de se estabelecer como regente da Europa e estabelecer a religião católico-romana como a fé da Europa, assim também em um futuro próximo, aguardem, pois haverá mais derramamento de sangue para restaurar o Sacro Império Romano que só existe para ressuscitar a religião de Roma no império”.


Crise do euro pode forçar o surgimento de uma Nova União Europeia


Crise do euro pode forçar o surgimento de uma Nova União Europeia Crise do euro pode forçar o surgimento de uma Nova União Europeia
A zona do euro dentro em breve poderá não ser mais sustentável, segundo alertam os especialistas. Contudo, eles também lembram que se a Europa fracassar como mercado único, a União Europeia também irá desmoronar. Isso poderá resultar no surgimento de um novo tipo de reunião de países em torno de um objetivo comum.
Mesmo assim, a fragmentação parece se intensificar, econômica e financeiramente, o que seria uma espécie de “parada cardíaca” para a Europa. Logo, os fluxos transnacionais de bens, serviços e capitais seriam interrompidos e os grandes descompassos entre moedas poderia causar calotes múltiplos entre os países. A consequência seria o inevitável aumento do desemprego. Os membros mais vulneráveis da zona do euro já vem sofrendo com isso em menor escala.
Os controles financeiros dos países europeus atolados em vários anos de gestão da crise têm se mostrado limitados e até mesmo ineficazes. Com o retorno a suas moedas nacionais, as economias mais fracas enfrentariam uma grande desvalorização monetária.  Essas rupturas econômicas e financeiras deverão fomentar uma agitação social e a disfunção política que geraria a necessidade de um enfraquecimento na soberania dos governos desses países.
O restante do mundo seria inevitavelmente atingido. A Europa ainda é a maior zona econômica e a mais interligada financeiramente. Como os Estados Unidos já mostraram incapacidade de manter um crescimento econômico a curto prazo, a recessão global parece inevitável.
Os líderes da Europa estão lidando com persistentes tensões internas e parecem convergir para uma resposta capaz de tornar a zona do euro uma união mais coerente e garantir a geração de crescimento e empregos. Mas depois de brigarem e se desentenderem por tanto tempo, esses líderes já não podem oferecer uma solução  rápida para a crise vigente.
Se a Alemanha e outras economias dominantes acreditarem que a zona do euro pode sobreviver, isso deverá ser acompanhado por um financiamento oficial maciço que fortalecerá o Banco Central Europeu.
O fato é que, nesta segunda-feira, a União Europeia inicia na um novo ciclo político que obriga os líderes a encontrar uma solução que envolva uma “nova arquitetura” dessa união monetária. Com isso, o protagonista passa a ser o Banco Central Europeu (BCE) afirmou Jannis Emmanouilidis, analista do Centro de Política Europeia. Os líderes reconhecem a gravidade da situação e estão conscientes dos principais problema atuais, como a crise grega, a ajuda aos bancos espanhóis, as pressões sobre os prêmios de risco da Espanha e Itália e o resgate ao Chipre
Os comissários europeus estão reunidos em Bruxelas para debater uma intensa agenda. Enquanto isso, a Comissão Europeia (braço executivo da UE), o FMI e o BCE esperam a decisão do Tribunal Constitucional alemão sobre a legalidade do fundo europeu de resgate permanente. Isso deve gerar uma supervisão centralizada dos orçamentos nacionais da zona do euro. Por isso, a Comissão Europeia apresentará em 11 de setembro, a proposta de criação de uma união bancária, cujo pilar é um supervisor bancário único para toda a zona do euro sem passar pelos países. Na prática, estarão diminuindo a autonomia dos governos, que se tornariam dependentes dessa gestão econômica europeia unificada.
Em outubro, Herman Van Rompuy, presidente do Conselho Europeu apresentará um roteiro e um calendário para avançar a união bancária, fiscal e política do bloco. Isso servirá como termômetro da crise e das perspectivas de recuperação. O chefe de governo espanhol, Mariano Rajoy, acredita que essa união bancária e o avanço para uma supervisão única, deve ser aprovado antes de dezembro de 2012.
O ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmaram no início do ano que o fim do euro e a interrupção do processo de integração europeia teria “consequências imprevisíveis”. E a saída deve ser a articulação entre o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira e o Banco Central Europeu (BCE), como sugeriram George Soros e Peter Bofinger, da Universidade Würzburg, Alemanha.
Conforme observou André Sapir, da Universidade Livre de Bruxelas, o setor financeiro da zona euro deve ser regulado por um regulador comum e ter o apoio de uma autoridade orçamental comum. Em suma, a zona euro ou se desintegra ou avança para uma centralização das decisões que afetarão a economia mundial nas mãos dos gestores do Banco Central Europeu, que na prática se torna mais poderoso para gerir crises que órgãos como as Nações Unidas.
Segundo Luiz Carlos Fernandes, estudioso do Apocalipse, “cobrar impostos como fazem os exatores será desculpado com base em que a crise econômica precisa de mais receitas estatais.
Isso acontecerá no mesmo momento em que o novo império for erguido para sua posição de glória. Mas essa centralização renovada de poder não durará muito tempo nas mãos dos eurocratas, ou de um ditador secular. Em poucos dias proféticos, ou poucos anos, eles perderão o controle disso, e o Vaticano vai intervir e assumirá seu lugar como mestre da Europa. Isso vai acontecer, não por conquista militar, ou por confrontação política, mas o papado ganhará controle por maquinação ou intrigas.
Enquanto isso, o Banco Central Europeu também endossou a ideia de uma união bancária, que envolveria todos os bancos centrais da Europa. A união bancária consolidaria o sistema bancário na zona do euro sob uma entidade. A proposta de 135 páginas discutiu uma ampla gama de riscos, mas não tratou sequer do risco na mente da maioria dos investidores; de a Grécia deixar a zona do euro. Amigos, eles não estão planejando diminuir o tamanho da zona de euro, de maneira nenhuma. Esse novo conluio bancário receberia controle sobre a economia e, certamente, teria sua sede no BCE.
Tudo isso está levando o mundo rumo ao cumprimento da profecia em Daniel 11: 20-21. Assim que o reino ou império europeu for estabelecido novamente, a Bíblia nos diz o que vai acontecer.
“Levantar-se-á, depois, em lugar dele, um que fará passar um exator pela terra mais gloriosa do seu reino; mas, em poucos dias, será destruído, e isto sem ira nem batalha. Depois, se levantará em seu lugar um homem vil, ao qual não tinham dado a dignidade real; mas ele virá caladamente e tomará o reino, com intrigas.”

Com informações Estadão, R7 e Yahoo


USP pesquisa relações entre a religiosidade e psicologia

Até o momento os pesquisadores puderam entender que os religiosos possuem um maior bem estar se comparado aos ateus.

USP pesquisa relações entre a religiosidade e psicologia USP pesquisa relações entre a religiosidade e psicologia
O Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) realiza alguns estudos para tentar responder questões relacionadas aos fenômenos religiosos mediante a abordagem psicológica.
Uma equipe formada por doutores e doutorandos não só da USP como de outras universidades como o Mackenzie e a PUC tentam analisar o comportamento de religiosos e ateus e assim tentar responder a questão de como a religião, ou a falta de, pode interferir na psique das pessoas.
Entre as pesquisas realizadas pelo Laboratório de Psicologia Social da Religião estão alguns estudos que tratam sobre os processos de enfretamento das dificuldades, o bem-estar psicológico e os fatores de personalidade.
Sobre os enfrentamentos dos problemas os estudiosos tentam entender como religiosos e ateus lidam com dificuldades como, por exemplo, as doenças. “Existem modos seculares e modos religiosos de enfrentamento, mas eles não são incompatíveis. Se um religioso está doente, ele pode ir ao médico e também ir rezar na igreja. Da mesma forma que um ateu, além de procurar o médico, em um momento de desespero, pode realizar uma oração”, explica o professor Geraldo José de Paiva.
Há muitos assuntos que os pesquisadores desejam encontrar respostas, entre eles se a religiosidade afeta a personalidade das pessoas e se as escolhas relacionadas à religião interferem na qualidade de vida.
O professor afirma que uma pesquisa chegou a apontar que religiosos possuem um maior bem estar em contraponto com as pessoas ateias. “O grupo de executivos estudado na pesquisa foi bem limitado, então nós buscamos repeti-la com um grupo mais representativo”, adianta Paiva.
Para encontrar as respostas desejadas o grupo tenta não só criar novas pesquisas e estudos como também adaptar estudos realizados em outros países tentando trazer para a realidade brasileira.
“Nós as utilizamos para verificar se os resultados obtidos em outros locais seriam os mesmos aqui no Brasil”, explica.


Russell Shedd defende melhoria no ensino teológico no Brasil

Russell Shedd defende melhoria no ensino teológico no Brasil Russell Shedd defende melhoria no ensino teológico no Brasil
O PhD em Novo Testamento e presidente emérito da Edições Vida Nova, Russell Philip Shedd, autor da Bíblia de Estudos Shedd, acredita que o ensino da teologia no Brasil passa por problemas típicos do país, com ensino deficitário em algumas escolas e de excelência em outras.
“Temos ótimos professores e seminários, mas também tem muitas escolas que têm pouquíssima profundidade e qualidade de professores”, avalia.
O especialista faz uma analogia com o próprio ensino no Brasil. “É como a própria educação no Brasil, que tem excelentes universidades e professores de nível internacional. Mas também tem pessoas que saem da escola primária e não sabem nem ler. Esse é o problema que estamos enfrentando em todas as áreas, inclusive na teológica”, diz.
Segundo ele, que foi membro da comissão de tradutores para o português brasileiro da Bíblia Nova Versão Internacional (NVI), uma das mais reconhecidas traduções protestantes da Bíblia em português, as novas versões da Bíblia, como a The Voice, que apresentam o texto das escrituras no formato de roteiro, nada mais são do que uma interpretação da Palavra de Deus.
“Essas versões tem uma vantagem e uma desvantagem. Edições como a Bíblia Viva ou na Linguagem de Hoje são traduções dinâmicas e tem a vantagem que interpretam a Bíblia”, diz. Mas ressalta que prefere trabalhar com a língua original e “saber o que realmente o autor escreveu e não o que tal pessoa pensa que ele escreveu”.
Sobre o desenvolvimento do mercado editorial brasileiro, ele se diz surpreso com a explosão desse segmento.
“Nunca imaginei que poderia explodir em números tão enormes”. Shedd conta que quando chegou ao Brasil todos os livros evangélicos cabiam em uma estante.
“A facilidade de edição e publicação mudou radicalmente e a computação ajudou muito nisso”.
Mas e a qualidade, pergunto. “A questão da qualidade sempre entra em discussão. Isso vai de acordo com quem lê! Se o livro é erudito, cheio de boas idéias e grandes ensinamentos teológicos mas ninguém lê, que adianta? Temos que sempre manter todas essas coisas em mente: tem que ser compreensível, atraente e também confiável de acordo com a Palavra”, conclui Shedd, que defende a autoridade e a inerrância das Escrituras como única revelação fidedigna de Deus.


Ed René Kivitz fala sobre dízimos e ofertas

Ele explica aos seus leitores que a contribuição precisa ser espontânea e generosa, sem ser tratada como uma obrigação.

Ed René Kivitz fala sobre dízimos e ofertas Ed René Kivitz fala sobre dízimos e ofertas
Através de seu blog o pastor Ed René Kivitz abordou um assunto bastante polêmico nos dias atuais: dízimos e ofertas. Em seu texto, ele que é mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo explica as dúvidas mais comuns enviadas pelos internautas sobre estes temas.
Muitos entram em contato com o pastor da Igreja Batista da Água Branca para saber se na hora de separar o dízimo é preciso tirar os 10% do salário ou do ganho mensal. O questionamento é respondido pelo pastor através de diversos textos que explicam que no Antigo Testamento o dízimo tinha um dia, um local para ser entregue e que a prática era para os sacerdotes.
“O princípio dos dízimos e das ofertas visava a ensinar que tudo pertence a Deus e deve ser administrado na perspectiva de beneficiar sempre o maior número possível de pessoas. A entrega dos dízimos é o caminho do aprendizado da generosidade e da prática da justiça e da solidariedade’, escreve.
Hoje, na visão de Kivitz, a pessoa que quer ofertar ou dizimar por generosidade não faz contas. “Quem é solidário não faz conta: reparte, compartilha, doa generosamente sem se preocupar com percentuais. E justamente porque seu coração é generoso, se alegra em doar sempre e cada vez mais”.
Outras perguntas sobre o tema são enviadas com frequência para o líder religioso, um dos principais do segmento evangélico nos últimos anos, ele também recebe mensagens questionando sobre onde entrega o dízimo e se há a necessidade de quitar os valores atrasados, quando não é possível entregar o dízimo em um mês.
“A Igreja é, sim, em tese, uma instituição através da qual se pode distribuir riquezas e socializar recursos. Mas o importante é que a riqueza esteja circulando para abençoar o maior número possível de pessoas, tanto através da estrutura organizacional da Igreja quanto das redes de relações: comunitária, familiar e fraterna, que existe ao seu redor”, diz o pastor respondendo sobre onde entregar os valores.
Sobre atrasar o pagamento do dízimo, ele explica que não vê a necessidade de entregar o que não foi possível entregar antes ensinando que a contribuição financeira tem que ser um gesto voluntário e espontâneo, ou seja, não pode haver cobranças.
Leia na íntegra:

As perguntas mais freqüentes que me chegam a respeito de dízimos e ofertas são apenas três. A primeira é simples: tem que ser 10% do salário ou ganho mensal? Minha resposta é: “não”. O percentual estabelecido na Lei de Moisés obedece a mesma lógica dos outros quatro elementos da estrutura religiosa do judaísmo: a consagração da parte era apenas o caminho pedagógico para a consagração da totalidade. No Antigo Testamento Deus estava prioritariamente associado a um lugar (o Templo), um dia (o Shabat), uma atividade (o Culto) e um grupo de pessoas (os sacerdotes).
Mas no Novo Testamento “Deus não habita em templos feitos por mãos humanas” (Atos 7.48,49), já não se deve julgar ninguém pelos “dias de festa ou sábados”, pois todos os dias são iguais (Romanos 14.5,6; Colossenses 2.16,17) e todos são sacerdotes (1 Timóteo 2.5; 1Pedro 2.9,10), que fazem tudo, seja comer, seja beber, ou qualquer outra coisa, para a glória de Deus (1 Coríntios 10.31). Assim também a ordem para entregar os dízimos a Deus era apenas uma disciplina temporária, até que o povo aprendesse que a Deus pertence “toda a prata e todo o ouro” (Ageu 2.8).
O princípio dos dízimos e das ofertas visava a ensinar que tudo pertence a Deus e deve ser administrado na perspectiva de beneficiar sempre o maior número possível de pessoas. A entrega dos dízimos é o caminho do aprendizado da generosidade e da prática da justiça e da solidariedade. Quem é solidário não faz conta: reparte, compartilha, doa generosamente sem se preocupar com percentuais. E justamente porque seu coração é generoso, se alegra em doar sempre e cada vez mais.
A segunda pergunta quer saber se o dízimo deve ser entregue obrigatoriamente na Igreja. Também respondo que não. A Igreja é, sim, em tese, uma instituição através da qual se pode distribuir riquezas e socializar recursos. Mas o importante é que a riqueza esteja circulando para abençoar o maior número possível de pessoas, tanto através da estrutura organizacional da Igreja quanto das redes de relações: comunitária, familiar e fraterna, que existe ao seu redor.
A terceira e última pergunta é a respeito da necessidade de quitar os atrasados no caso de falha na contribuição de um mês ou outro. Também acredito que não. A contribuição financeira não é um pagamento ou uma obrigação, mas um gesto voluntário e espontâneo: Deus ama quem dá com alegria (2 Coríntios 9.7). Aquele que aprendeu com Jesus que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20.35), sabe que a possibilidade de repartir é um privilégio (2 Coríntios 8.1).
No Antigo Testamento, os dízimos se destinavam a sustentar os levitas e sacerdotes, e toda a estrutura religiosa de Israel. Mas também e principalmente a suprir as necessidades dos órfãos, das viúvas e dos estrangeiros. Os dízimos eram, portanto, também um sistema de distribuição de riquezas.
A discussão legítima, portanto, não é a respeito de dízimos e ofertas, mas de solidariedade e prática da justiça, no âmbito pessoal, comunitário e coletivo: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra. Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre.
Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça, para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com todos” (2 Coríntios 9.7-13).


SBB está em campanha de oração pela tradução da Bíblia



Serão 30 dias de oração até a data do Dia Internacional da Tradução da Bíblia 

SBB está em campanha de oração pela tradução da Bíblia SBB está em campanha de oração pela tradução da Bíblia
No dia 30 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Tradução da Bíblia, para se preparar para este dia e conscientizar as pessoas da importância de ter a Palavra de Deus para todas as línguas do mundo, a Sociedade Bíblica do Brasil criou uma campanha de oração.
O propósito iniciou no dia 1º e vai até o final do mês de setembro, quem desejar participar pode colocar esse propósito em suas orações e lembrar de que milhões de pessoas ainda não têm acesso as Sagradas Escrituras.
A campanha de 30 dias de oração foi criada pelo ministério de traduções das Sociedades Bíblicas Unidas (SSU) com o intuito de levar o Livro Sagrado para todas as partes do mundo.
As SSU mantêm mais de 450 projetos de tradução da Bíblia em andamento, mas há muitos outros ainda que devem iniciar para poder disseminar a mensagem do evangelho pelo mundo.
Se você sabe da importância da evangelização, entre para essa campanha, acesse a página da SBB no Facebook e veja as mensagens postadas diariamente sobre essa campanha.



AVEC apoia Centro de Reabilitação para pessoas autistas


Com a doação feita pela AVEC profissionais puderam ser contratados para atender crianças, adolescentes e adultos inscritos no COR.


AVEC apoia Centro de Reabilitação para pessoas autistas AVEC apoia Centro de Reabilitação para pessoas autistas
A Associação Vitória em Cristo (AVEC) firmou uma parceria com o Centro de Otimização para a Reabilitação do Autista (CORA) um projeto que trata de crianças, jovens e adultos com autismo.
O CORA surgiu em 2011 idealizado por Michele Senra e Adriane Michely de Freitas que são mães de crianças autistas. Enquanto a primeira cuida do marketing da associação, a segunda preside a organização e trabalha como psicopedagoga.
As dificuldades que elas enfrentavam com os filhos serviram de estímulo para criar o grupo e somar profissionais para ajudar outras famílias que passam pelo mesmo problema.
“Nas palestras que fazíamos para dar informações sobre o autismo, outros pais reclamavam da difícil tarefa de conseguir uma escola que tivesse uma mediadora preparada para lidar com seus filhos autistas. Além disso, a consulta com os terapeutas e outros profissionais estava muito cara”.
A AVEC entrou nesse projeto fazendo doações em dinheiro para ajudar a custear os serviços que o CORA oferece para a comunidade. São 25 crianças, 15 adolescentes e alguns adultos que estão sendo atendidos pela organização.
“Graças a doação da AVEC, conseguimos pagar os profissionais e voltar com o tratamento de todos os assistidos por nosso projeto”, disse Michele Senra que participou do programa “Mulher Vitoriosa”.
O dinheiro doado serviu para a contratação de profissionais em fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, fisioterapia e psicomotricista que prestam serviços no Centro que já tem uma lista de espera com pelo menos 30 pacientes. “Sem a AVEC não teríamos como funcionar. Agradecemos muito por este apoio”, encerra a presidente da instituição.




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