segunda-feira, 26 de março de 2012

Justiça brasileira manda recolher livro do pastor Max Lucado A justiça mandou recolher o livro “Sem Medo de Viver”, do pastor americano Max Lucado, por ter o mesmo título de um livro da escritora de obras espíritas, Zíbia Gasparetto. A escritora brasileira de obras espíritas, Zíbia Gasparetto conseguiu que a Justiça mandasse recolher das livrarias o livro “Sem Medo de Viver”, do pastor americano Max Lucado, lançado em 2009. Em 2009, depois de tentar um acordo extrajudicial, Zíbia Gasparetto, entrou com uma ação para tirar de circulação, no país, o livro “Sem Medo de Viver” (foto), do pastor americano Max Lucado, lançado neste mesmo ano pela editora Thomas Nelson. O título é o mesmo de uma obra publicada por ela em 1986. Zíbia acusa a editora de copiá-lo deliberadamente para confundir os leitores. O nome original do livro de Lucado é “Fearless” (Sem Medo). O advogado de Zíbia, José de Araujo Novaes Neto, além do recolhimento do livro, pede ainda indenização por danos morais e materiais. A Thomas Nelson, editora do pastor, não comenta. Cabe recurso. Sobre o livro O livro “Sem Medo de Viver” de Max Lucado, trata do sentimento que está estampado em todas as manchetes de jornais, que assombra todos os corações humanos: o medo. Crise econômica, terrorismo, guerras, doenças, fome e miséria. Como podemos lidar com tantos desafios em um tempo de inquietação global? Neste livro, o autor não se apresenta como um pastor “todo-poderoso” que detém todas as respostas, mas como um homem humilde, compartilhando as experiências que o ajudaram a vencer seus temores. Ele abre seu coração e revela a recente dor com a morte do irmão mais velho e seus pensamentos antes de uma cirurgia de coração pela qual passou.

Justiça brasileira manda recolher livro do pastor Max Lucado

A justiça mandou recolher o livro “Sem Medo de Viver”, do pastor americano Max Lucado, por ter o mesmo título de um livro da escritora de obras espíritas, Zíbia Gasparetto. A escritora brasileira de obras espíritas, Zíbia Gasparetto conseguiu que a Justiça mandasse recolher das livrarias o livro “Sem Medo de Viver”, do pastor americano Max Lucado, lançado em 2009.
Em 2009, depois de tentar um acordo extrajudicial, Zíbia Gasparetto, entrou com uma ação para tirar de circulação, no país, o livro “Sem Medo de Viver” (foto), do pastor americano Max Lucado, lançado neste mesmo ano pela editora Thomas Nelson.
O título é o mesmo de uma obra publicada por ela em 1986. Zíbia acusa a editora de copiá-lo deliberadamente para confundir os leitores. O nome original do livro de Lucado é “Fearless” (Sem Medo).
O advogado de Zíbia, José de Araujo Novaes Neto, além do recolhimento do livro, pede ainda indenização por danos morais e materiais. A Thomas Nelson, editora do pastor, não comenta. Cabe recurso.
Sobre o livro
O livro “Sem Medo de Viver” de Max Lucado, trata do sentimento que está estampado em todas as manchetes de jornais, que assombra todos os corações humanos: o medo. Crise econômica, terrorismo, guerras, doenças, fome e miséria. Como podemos lidar com tantos desafios em um tempo de inquietação global?  
Neste livro, o autor não se apresenta como um pastor “todo-poderoso” que detém todas as respostas, mas como um homem humilde, compartilhando as experiências que o ajudaram a vencer seus temores. Ele abre seu coração e revela a recente dor com a morte do irmão mais velho e seus pensamentos antes de uma cirurgia de coração pela qual passou.


sexta-feira, 23 de março de 2012

Escola secundária nos Estados Unidos proíbe abraços O diretor da Escola Secundária Matawan Aberdeen, em Nova Jersey (leste dos Estados Unidos), frequentada por mais de 900 alunos de 11 a 14 anos, virou notícia depois que anunciou que, a partir de agora, seu estabelecimento de ensino será “uma escola onde não se abraça”. A medida visa a acabar com o que o distrito escolar regional chamou de “incidentes por interações físicas inadequadas”. Quando a medida desencadeou uma onda de comentários na imprensa, os funcionários da escola se retrataram e disseram que não fazia mal se abraçar. ”Não existe uma política específica para os abraços e não suspendemos e nem vamos suspender os estudantes por se abraçarem”, afirmou David Healy, superintendente das escolas do distrito, em um comunicado. “É lamentável que existam pessoas que encontrem um propósito e um motivo de humor fazendo sensacionalismo com um rotina escolar relacionada com este tema”, acrescentou.

Escola secundária nos Estados Unidos proíbe abraços

O diretor da Escola Secundária Matawan Aberdeen, em Nova Jersey (leste dos Estados Unidos), frequentada por mais de 900 alunos de 11 a 14 anos, virou notícia depois que anunciou que, a partir de agora, seu estabelecimento de ensino será “uma escola onde não se abraça”.
A medida visa a acabar com o que o distrito escolar regional chamou de “incidentes por interações físicas inadequadas”.
Quando a medida desencadeou uma onda de comentários na imprensa, os funcionários da escola se retrataram e disseram que não fazia mal se abraçar. ”Não existe uma política específica para os abraços e não suspendemos e nem vamos suspender os estudantes por se abraçarem”, afirmou David Healy, superintendente das escolas do distrito, em um comunicado.
“É lamentável que existam pessoas que encontrem um propósito e um motivo de humor fazendo sensacionalismo com um rotina escolar relacionada com este tema”, acrescentou.


Supremo Tribunal julga se aborto de feto sem cérebro é crime ou não

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o mês de abril o julgamento sobre a descriminalização do aborto nos casos de fetos anencéfalos (sem cérebro), um dos temas mais polêmicos em andamento na Corte. O processo tramita no Supremo desde 2004.
A previsão é de que o processo entre na pauta da Corte na primeira semana de abril, ainda sem data específica.
O voto do relator, ministro Marco Aurélio Mello, está pronto desde o dia 4 de março de 2011, aguardando apenas que a Presidência do STF inclua o processo na pauta. O Supremo vai analisar uma ação proposta, em 2004, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (CNTS), pede que o aborto seja permitido nesses casos.
A entidade afirma que manter o rótulo de crime nesses casos seria uma ofensa à dignidade da mãe, que seria obrigada levar adiante a gravidez de um feto que não sobreviverá depois do parto.
No processo, os advogados da confederação lembram da dificuldade de se conseguir uma autorização na Justiça para fazer o aborto de fetos anecéfalos. A defesa apresentou ainda dados científicos que poderão servir de suporte para a decisão dos ministros. De acordo com os documentos, o diagnóstico do feto sem cérebro pode ser feito com 100% de certeza, inclusive pela rede pública de saúde, e oferece risco para a vida da mãe.
Para a entidade, a interrupção da gravidez deve ser entendida como parte do tratamento nesses casos. ”A interrupção da gestação neste caso deve ser tratada como antecipação terapêutica do parto e não como aborto, por inexistir potencialidade de vida. A definição jurídica do final da vida é a morte encefálica. O feto anencéfalo não tem vida encefálica”, afirma a defesa da CNTS no processo.
Diante da controvésia sobre o tema, em 2008, o Supremo promoveu uma audiência pública para ouvir os diversos pontos de vista sobre a interrupção da gravidez de fetos sem cérebro.
As opiniões dos trabalhares em saúde contrastam com o que defendem grupos religiosos e especialistas que defendem a “humanidade do feto”. Para essas pessoas, o direito da mulher de escolher o que fazer nessa situação não pode se sobrepor ao direito à vida, garantido pela Constituição ao feto, mesmo que tenha má-formação.
A interrupção da gravidez de anencéfalos é permitida na Europa continental, inclusive Portugal, Espanha e Itália, na Europa oriental, Canadá, China, Cuba, Japão, Índia, Estados Unidos, Rússia, Israel e nos países da Ásia. Desde 2003, também a Argentina permite a interrupção da gravidez em casos de fetos com malformações irreversíveis.


Uniforme inteligente avisa aos pais quando aluno ‘mata’ aula

Um minichip instalado no uniforme avisa aos pais se o aluno está no colégio
Desde o início desta semana, alunos da rede municipal de Vitória da Conquista, na Bahia, não vão mais poder ‘matar’ aulas. Um “uniforme inteligente” vai contar aos pais se os alunos chegaram à escola ou “dedurar” se eles não passaram do portão.
O sistema, baseado em rádio-frequência, funciona por meio de um minichip instalado na camiseta do novo uniforme, que começou a ser distribuído para 20 mil estudantes nesta segunda-feira.
Funciona assim: no momento em que os alunos entram na escola, um sensor instalado na portaria detecta o chip e envia um SMS aos pais avisando sobre a entrada na instituição. Se, em 20 minutos após o início da aula, o aluno não passar por lá, o aviso muda de tom e os pais recebem a frase: “Seu filho ainda não chegou na escola”.
Segundo o secretário municipal de Educação, Coriolano Moraes, a ideia é manter os pais informados sobre a frequência dos alunos. “Percebemos que muitos pais deixavam os alunos na escola, mas logo saíam correndo para o trabalho e não viam se eles entravam”, afirma. ”Depois, quando chamávamos para uma reunião, eles ficavam surpresos com o número de faltas dos filhos”.
Agora, a cada três faltas, os pais vão ser chamados à escola para justificar a ausência. Caso eles não compareçam, a instituição pode avisar o Conselho Tutelar e o Ministério Público. 
Em uma parte dos uniformes, o equipamento fica escondido no brasão da escola. Em outra, fica na manga, camuflado no meio da frase de Paulo Freire: “A educação não transforma o mundo. A educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”.
A distribuição, segundo Moraes, tem o objetivo de evitar que os alunos descubram um jeito de burlar o sistema – o que, diz ele, é praticamente “impossível” devido a um sistema de segurança do chip. Ele também diz que a tecnologia é resistente. “Pode lavar, passar e dobrar”, diz.
Ao todo, o valor investido foi de R$ 1,2 milhão. A estimativa é que o sistema funcione para os primeiros 20 mil alunos em até 15 dias. A metade restante deve ser contemplada até 2013.


A verdade sobre a saída do Pr. Malafaia da madrugada da ‘Band’ As negociações do pastor Silas Malafaia com a “Band”, visando à renovação do contrato, começaram em julho. Neste período, ele percebeu que havia resistência da emissora, e como está na TV há quase 30 anos e conhece muito bem o meio, perguntou a um dos diretores da “Band” se alguém havia manifestado interesse em seu horário. O mesmo lhe revelou que havia outra igreja interessada e disposta a pagar, aproximadamente, 150% a mais no valor do horário, para obter o espaço. Malafaia suspeitou que apenas dois pastores pudessem comprar este espaço: o missionário RR soares ou o apóstolo Valdemiro Santiago. Como o Pastor Silas tem acesso a Valdemiro, ligou para o bispo Josivaldo, o segundo na hierarquia da Igreja Mundial do Poder de Deus, questionando sobre o assunto, e obteve a seguinte resposta: “Nós falamos que se o senhor não continuar, nós pegamos o horário”. E aceitaram pagar o valor que foi dito. Malafaia disse para ele: “Josivaldo, vocês conhecessem o jogo das emissoras de TV. Eles querem usar vocês para me pressionarem a aumentar o preço do programa. Por favor, diga que não está interessado, se não vai ficar muito difícil para mim”. Mal sabia o pastor Silas que eles já haviam assinado um pré-contrato, autorizando inclusive a emissora a negociar duplicatas antecipadamente. Uma atitude, no mínimo, desleal com o pastor Silas Malafaia, que defendeu a Igreja Mundial em seu programa, quando fecharam o templo sede. Veja o vídeo:

A verdade sobre a saída do Pr. Malafaia da madrugada da ‘Band’

As negociações do pastor Silas Malafaia com a “Band”, visando à renovação do contrato, começaram em julho. Neste período, ele percebeu que havia resistência da emissora, e como está na TV há quase 30 anos e conhece muito bem o meio, perguntou a um dos diretores da “Band” se alguém havia manifestado interesse em seu horário.
O mesmo lhe revelou que havia outra igreja interessada e disposta a pagar, aproximadamente, 150% a mais no valor do horário, para obter o espaço. Malafaia suspeitou que apenas dois pastores pudessem comprar este espaço: o missionário RR soares ou o apóstolo Valdemiro Santiago.
Como o Pastor Silas tem acesso a Valdemiro, ligou para o bispo Josivaldo, o segundo na hierarquia da Igreja Mundial do Poder de Deus, questionando sobre o assunto, e obteve a seguinte resposta: “Nós falamos que se o senhor não continuar, nós pegamos o horário”. E aceitaram pagar o valor que foi dito.
Malafaia disse para ele: “Josivaldo, vocês conhecessem o jogo das emissoras de TV. Eles querem usar vocês para me pressionarem a aumentar o preço do programa. Por favor, diga que não está interessado, se não vai ficar muito difícil para mim”. Mal sabia o pastor Silas que eles já haviam assinado um pré-contrato, autorizando inclusive a emissora a negociar duplicatas antecipadamente.
Uma atitude, no mínimo, desleal com o pastor Silas Malafaia, que defendeu a Igreja Mundial em seu programa, quando fecharam o templo sede. Veja o vídeo:


Cid Moreira grava pela primeira vez seu testemunho de vida Um momento muito especial marcará o Salão Internacional Gospel. O jornalista Cid Moreira, um dos principais da Rede Globo, gravará o testemunho de sua vida pela primeira vez no dia 14 de abril, às 18 horas, no auditório do evento. Será uma grande oportunidade de conhecer a história desse profissional que é conhecido principalmente pela sua voz grave e singular. Cid Moreira começou a sua carreira em 1947, na rádio Difusora de Taubaté, mas não como locutor, e sim como contador. Mas com a sua voz, não demorou para receber um convite para protagonizar programas da emissora. A partir de então, esta passou a ser sua principal ferramenta de trabalho. O locutor começou a narrar filmes documentários, além do noticiário semanal Canal 100, produzido por Carlos Niemeyer. Já na Rede Globo, ele bateu recorde de locutor com mais tempo a frente de um mesmo telejornal, sendo âncora do Jornal Nacional de 1969 a 1996. No campo religioso, Moreira foi o responsável pela gravação em áudio da Bíblia na íntegra e em linguagem atual, uma coleção que chegou a ultrapassar 30 milhões de cópias vendidas. Hoje, aos 82 anos, sendo 63 de carreira, ele continua trabalhando para a Rede Globo, narrando matérias, principalmente para o programa dominical Fantástico. Além de ser um dos grandes nomes da cultura pop brasileira. Fonte: The Christian Post

Cid Moreira grava pela primeira vez seu testemunho de vida

Um momento muito especial marcará o Salão Internacional Gospel. O jornalista Cid Moreira, um dos principais da Rede Globo, gravará o testemunho de sua vida pela primeira vez no dia 14 de abril, às 18 horas, no auditório do evento.
Será uma grande oportunidade de conhecer a história desse profissional que é conhecido principalmente pela sua voz grave e singular. Cid Moreira começou a sua carreira em 1947, na rádio Difusora de Taubaté, mas não como locutor, e sim como contador. Mas com a sua voz, não demorou para receber um convite para protagonizar programas da emissora.
A partir de então, esta passou a ser sua principal ferramenta de trabalho. O locutor começou a narrar filmes documentários, além do noticiário semanal Canal 100, produzido por Carlos Niemeyer. Já na Rede Globo, ele bateu recorde de locutor com mais tempo a frente de um mesmo telejornal, sendo âncora do Jornal Nacional de 1969 a 1996.
No campo religioso, Moreira foi o responsável pela gravação em áudio da Bíblia na íntegra e em linguagem atual, uma coleção que chegou a ultrapassar 30 milhões de cópias vendidas.
Hoje, aos 82 anos, sendo 63 de carreira, ele continua trabalhando para a Rede Globo, narrando matérias, principalmente para o programa dominical Fantástico. Além de ser um dos grandes nomes da cultura pop brasileira.
Fonte: The Christian Post


Trabalhadores morrem por excesso de horas-extras Trabalhar duro é algo impregnado na sociedade de Taiwan. Mas casos recentes de mortes atribuídas ao excesso de trabalho estão levando cidadãos do país a questionar essa cultura pela primeira vez. Segundo dados divulgados pelo governo, quase 50 trabalhadores morreram no ano passado supostamente por trabalhar mais do que o permitido por lei – quase quatro vezes mais que no ano anterior. Entre os casos divulgados pela mídia local nos últimos dois anos, estão o do engenheiro Hsu Shao-pin, de 29 anos, encontrado morto em casa em 2010 após um ataque cardíaco. Ele teria trabalhado uma média de 99 horas-extras por mês nos seis meses antes de sua morte. Hsieh Ming-hung, de 30 anos, um engenheiro da fabricante de eletrônicos HTC, morreu em fevereiro no dormitório que ocupava na fábrica. Ele vinha fazendo 68 horas-extras por mês. Investigadores encarregados pelo governo de analisar as causas das mortes supostamente relacionadas ao excesso de trabalho verificaram que as vítimas geralmente tinham problemas congênitos, principalmente cardíacos. Eles também tinham outros fatores de risco, como obesidade ou fumo. Mas o excesso de trabalho contribuiu como agravante. A maioria tinha entre 20 e 40 anos. Multas brandas As empresas geralmente não contestam as conclusões das investigações pedidas pelo governo. Elas são obrigadas apenas a pagar uma pequena multa por violar as leis de horas-extras. O departamento de seguro do trabalho dá às famílias de vítimas até 3,75 vezes o salário anual. “Tivemos todos esses casos, incluindo trabalhadores migrantes que morreram por excesso de trabalho. Mas no passado, algumas pessoas pensaram que era apenas um ataque do coração normal”, afirmou Sun Yu-lian, secretário-geral da Frente Trabalhista de Taiwan, a principal central sindical do país. ”O que é diferente sobre os casos recentes é que as famílias começaram a reclamar”, disse. Apesar de as leis de Taiwan exigirem que os trabalhadores não façam mais de 46 horas-extras por mês, elas abrem também a possibilidade de alguns empregados trabalharem mais se concordarem. “Há leis, mas há problemas com o cumprimento das leis. Isso tem a ver com a cultura local”, diz Peng Feng-me, especialista em segurança e saúde do departamento de trabalho do governo. ”Os empregadores de Taiwan não seguem as leis. Eles encontram alternativas porque acham que ninguém vai fiscalizar”, afirma. Os números do governo indicam que o número de casos de excesso de trabalho são desproporcionalmente baixos em comparação com a força de trabalho do país e com economias semelhantes, como as do Japão ou da Coreia do Sul, levando muitos a acreditar que o problema não tem sido registrado como deveria.

Trabalhadores morrem por excesso de horas-extras

Trabalhar duro é algo impregnado na sociedade de Taiwan. Mas casos recentes de mortes atribuídas ao excesso de trabalho estão levando cidadãos do país a questionar essa cultura pela primeira vez.
Segundo dados divulgados pelo governo, quase 50 trabalhadores morreram no ano passado supostamente por trabalhar mais do que o permitido por lei – quase quatro vezes mais que no ano anterior.
Entre os casos divulgados pela mídia local nos últimos dois anos, estão o do engenheiro Hsu Shao-pin, de 29 anos, encontrado morto em casa em 2010 após um ataque cardíaco. Ele teria trabalhado uma média de 99 horas-extras por mês nos seis meses antes de sua morte.
Hsieh Ming-hung, de 30 anos, um engenheiro da fabricante de eletrônicos HTC, morreu em fevereiro no dormitório que ocupava na fábrica. Ele vinha fazendo 68 horas-extras por mês.
Investigadores encarregados pelo governo de analisar as causas das mortes supostamente relacionadas ao excesso de trabalho verificaram que as vítimas geralmente tinham problemas congênitos, principalmente cardíacos. Eles também tinham outros fatores de risco, como obesidade ou fumo. Mas o excesso de trabalho contribuiu como agravante. A maioria tinha entre 20 e 40 anos.
Multas brandas
As empresas geralmente não contestam as conclusões das investigações pedidas pelo governo. Elas são obrigadas apenas a pagar uma pequena multa por violar as leis de horas-extras. O departamento de seguro do trabalho dá às famílias de vítimas até 3,75 vezes o salário anual.
“Tivemos todos esses casos, incluindo trabalhadores migrantes que morreram por excesso de trabalho. Mas no passado, algumas pessoas pensaram que era apenas um ataque do coração normal”, afirmou Sun Yu-lian, secretário-geral da Frente Trabalhista de Taiwan, a principal central sindical do país. ”O que é diferente sobre os casos recentes é que as famílias começaram a reclamar”, disse.
Apesar de as leis de Taiwan exigirem que os trabalhadores não façam mais de 46 horas-extras por mês, elas abrem também a possibilidade de alguns empregados trabalharem mais se concordarem.
“Há leis, mas há problemas com o cumprimento das leis. Isso tem a ver com a cultura local”, diz Peng Feng-me, especialista em segurança e saúde do departamento de trabalho do governo. ”Os empregadores de Taiwan não seguem as leis. Eles encontram alternativas porque acham que ninguém vai fiscalizar”, afirma.
Os números do governo indicam que o número de casos de excesso de trabalho são desproporcionalmente baixos em comparação com a força de trabalho do país e com economias semelhantes, como as do Japão ou da Coreia do Sul, levando muitos a acreditar que o problema não tem sido registrado como deveria.


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