sábado, 8 de setembro de 2012

Xuxa quer dar, Lucinho quer cheirar e Didi quer ser Jesus.


Semana passada isso foi tudo que circulou nas redes sociais. A declaração de Xuxa que se fosse anônima transaria mais, a foto do Lucinho cheirando a Bíblia e a declaração falsa dos crentes dizendo que Didi quer ser Jesus. Quanto tempo perdido.

Xuxa quer dar, Lucinho quer cheirar e Didi quer ser Jesus.Diante desse desperdício de energia percebo nitidamente o poder de alienação das redes sociais. Sem fanatismo. A coisa ta feia. por conta disso tenho desconsiderado os feeds de muitos no facebook.
Quero e luto por mais relevância na net, por mais Deus e menos homens, por mais denúncia e anúncio e menos bobagens. Creio que o bom uso das redes pode sim trazer fruto e alcançar muita gente que pensa estar em comunidade mas na verdade estão sozinhos em seus computadores vivendo uma vida virtual. Não quero ficar alienado. Não quero me tornar uma ilha. Quero comunhão verdadeira, edificação verdadeira e encontros sinceros e reais. Virtualidade apenas é para os fracos!
Enquanto as pessoas estão preocupadas se o cara ta cheirando a Bíblia, num gesto apelativo e sem propósito, já que a Bíblia foi feita para ser lida e não cheirada, enquanto as pessoas estão preocupadas se  Didi vai fazer mais um filme sem graça com trapalhadas pra lá de manjadas, enquanto pessoas estão preocupadas com a vida sexual de Xuxa, existe uma vida lá fora para ser vivida!
Estamos desperdiçando a maravilhosa oportunidade de ter vivido para Deus, gastando nosso tempo com coisas sem real impacto na vida dos perdidos. Todo mundo quer alguma coisa né, mas ninguém quer pagar o preço da relevância. Que Deus tenha misericórdia de nós.
E no mais, tudo na mais santa paz!


Assembleia de Deus Santo Amaro estabelece meta para eleição de Russomanno



A Assembleia de Deus em Santo Amaro estabeleceu um comitê eleitoral informal em sua sede para promover a candidatura de Celso Russomanno (PRB). O comitê chegou a imprimir material de campanha, estabelecendo ainda uma meta de votos que seus pastores deveriam atingir, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.
Um lançamento oficial da campanha, com a presença de Russomanno foi marcado para essa sexta-feira (7) onde são esperados milhares de fiéis. O ministério Santo Amaro abriga 269 igrejas soob a coordenação do pastor Marcos Galdino.
“Ao término do culto, os pastores orientarão os fiéis a não apenas votar, mas conseguir votos para o nosso candidato”, diz o filho do líder da igreja e também pastor Renato Galdino, que se apresenta como coordenador político da congregação.
Filiado ao PSDB de José Serra até a semana passada,Galdino oficializará nesta sexta no culto com Russomanno sua filiação ao PRB. Segundo ele, “o objetivo de cada pastor é trazer no mínimo 100 votos para o Celso.”
O Ministério em Santo Amaro tem 500 pastores e 82 mil fiéis. Para fazer um “força-tarefa em busca de votos para o candidato, outros 2,8 mil líderes religiosos e obreiros da denominação  foram convocados.
Russomanno prometeu regularizar a situação de igrejas que são alvo de processos administrativos da Prefeitura. O Ministério santo Amaro está entre elas.
O candidato do PRB já conta com o apoio da Igreja Universal, que é ligada ao PRB. Segundo a Veja, o apoio do Ministério em Santo Amaro a Russomanno foi intermediado pelo bispo Atílio Francisco, da Universal, candidato a vereador pelo PRB.


Cristão sofre perseguição religiosa e é preso por pregar e converter 300 pessoas ao cristianismo

Cristão sofre perseguição religiosa e é preso por pregar e converter 300 pessoas ao cristianismo
Um cristão foi preso em Laos, país asiático, por ter convertido 300 pessoas ao cristianismo, embora a constituição do país permita a liberdade religiosa.
No país, apenas o budismo, bramanismo e animismo são consideradas pela sociedade como religiões aceitáveis. O cristianismo é visto como uma religião estrangeira, e repudiada pela maior parte das pessoas.
Segundo informações da agência de notícias Fides, o líder cristão vivia no distrito de Khamkerd, na região central do país, e foi preso por autoridades laosianas após ser convocado duas vezes para prestar depoimento sobre a conversão de 300 cidadãos do país.
Ainda segundo a mesma agência, o mandado de prisão contra o líder implica em sua expulsão da aldeia, e numa pressão para que os convertidos neguem sua fé em Cristo e abandonem o cristianismo.
Uma organização não governamental dos direitos humanos ressaltou a inconstitucionalidade da prisão do líder cristão e relatou a pressão contra uma comunidade cristã em Nahoukou, uma outra aldeia do país, em que um cristão pregou sobre o evangelho e 30 pessoas se converteram.
Nesse local, as autoridades tem pressionado os convertidos a abandonarem sua fé e interrompem os cultos e reuniões do grupo, sob ameaça de expulsão da aldeia.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Humor Gospel? Humoristas cristãos da internet afirmam: “a melhor maneira de lidar com tempos difíceis é com fé e humor”

O crescimento do meio evangélico e o maior acesso às tecnologias digitais por parte da população em geral, tem feito surgir humoristas cristãos na internet que constroem suas piadas com base no cotidiano das igrejas.
O humor não é algo estranho à Bíblia, e muitos teólogos interpretam certas passagens como demonstrações sutis de bom humor, oferecendo à narrativa, contornos um pouco menos sisudos. Como exemplo, é possível citar Sara, que ao dar à luz Isaque, demonstrou alegria: “Deus me encheu de riso, e todos os que souberem disso rirão comigo – Gênesis 21:6 (Nova Versão Internacional)”.
O humor gospel está nos principais serviços de criação de conteúdo da internet como blogs, Youtube, Tumblr, Facebook e Twitter e por isso a Redação do Gospel+ entrevistou alguns dos principais humoristas cristãos de cada um desses serviços para tentar entender o crescimento desse meio e o sucesso de público e algumas vezes de críticas também.

Qual a inspiração?

A sacada das piadas é uma das peculiaridades, e há quem diga, que a melhor piada é aquela baseada num fato: “As inspirações vem do cotidiano, coisas que acontecem no dia a dia através de experiências minhas ou historias contadas por amigos”, revela Marjoly Danielle, responsável pelo Tumblr Como eu me sinto no culto quando…
Leandro Souza, humorista e twitteiro do famoso perfil @Na_Igreja acredita que estar antenado em tudo que diz respeito ao ambiente ajuda na formulação das piadas: “Tem que estar atualizado no que está acontecendo no momento, nas noticias, nas polêmicas, nos esportes e principalmente no meio cristão, e daí vão surgindo as ideias desenvolvemos os posts em cima de muitas passagens bíblicas conhecidas ou assuntos atuais relacionados ao tema”.

Humor cristão tem limites?

É consenso entre os entrevistados que o humor deve ter limites, apesar de o povo brasileiro ser, em geral, piadista: “O humor não deveria ter. Mas estamos falando de cristãos, pessoas que querem ser iguais a Cristo. E por isso, deve ter sim. Não deve ofender ninguém, não deve fazer o outro pecar, afinal, somos cristãos e isso é errado. Sei dos meus limites, mas não sei o limite dos leitores. Já excluí postagens porque se sentiram ofendidos, e acho eu que como cristão, não deveria continuar com aquilo. Mas o politicamente correto está estragando o humor”, contemporiza Thiago Matso, responsável pelo blog Profetirando.
Jonathan Nemer, humorista que trabalha com vídeos no Youtube, afirma que os limites do chamado humor cristão estão na fronteira do que faz parte do cotidiano evangélico: “Costumo dizer que meus vídeos, o estilo de humor que faço é Censura Livre. Chamo de ‘Humor Gospel’ porque tem 2 características. A 1ª, é brincar com algo nosso, nossas músicas, nossos vocabulários, nossas manias… A 2ª, é algo que não tenha nada vulgar, indecente, que tenha conotação sexual, ou ofensiva. Creio que o limite é esse. Se passar disso, ainda é humor, mas não é cristão”, pontua.

Críticas

Mesmo o povo brasileiro sendo conhecido pelo bom humor, muitos assuntos ligados à fé acabam se tornando tabu e motivo de crítica por parte dos próprios evangélicos. Fabricio Falco revela que recebe “incontáveis” críticas por suas piadas, feitas em tirinhas com memes no Facebook: “Todos os dias tem gente reclamando, dizendo que estou blasfemando contra o Espírito Santo, mas como sei que todas as piadinhas são baseadas no cotidiano ‘igrejal’, digo, fatos reais de pessoas. É comportamento humano, não me preocupo muito. No começo ficava triste por alguns não entenderem as piadinhas, mas percebi com o tempo que a leitura pessoal faz muita diferença no entendimento de cada piada, fora as regiões do Brasil, níveis espirituais e seus estilos de igreja, isso é para alguns um desabafo, para outros é uma heresia”, observa o responsável pelo famoso perfil Coisa de Crente, no Facebook.
Thiago Matso revela que quando começou com seu blog de humor, era muito criticado, mas que após influenciar outros, as críticas são menores agora: “Ainda rola, mas diminuiu muito, construí um público e eles me entendem agora. Os que criticam, falam que faço heresias, que faço apologia ao ateísmo, que vou pro inferno por causa das piadas. Mas nem ligo”, explica.

Piada x Consequências

A maioria dos entrevistados afirmaram que já viram situações que num primeiro momento pensaram em fazer piada, mas depois desistiram. Entre os que não desistiram de piadas, a blogueira Marjolly revelou que “ainda não” se sentiu obrigada a abortar um post por medo que a repercussão se tornasse negativa.
Fabricio Falco revela que uma das “várias” piadas que desistiu de fazer tem ligação com um fato recente e polêmico: “Eu ia fazer uma piadinha sobre o twitt da Sarah Sheeva que ela havia escrito ‘em línguas’ no Twitter, mas como ela tem o carisma do povo não quero levar chumbo. Sempre que penso em associar piada a uma pessoa eu penso duas vezes antes de fazer… Mas já ouve casos de eu tirar coisa fora do ar e me limitar à minha risada solo (risos)”, revela.
No caminho oposto, Leandro Souza afirma que “nunca” pensou em desistir de uma piada: “Não vou deixar de dar opinião do que penso por medo ou por repercussão, só tenho cuidado para não ofender e ferir os conceitos éticos de cada um”, pontua.
http://profetirando.com.br/wp-content/uploads/2012/08/durma-com-deus.jpg

Entretenimento ou Ferramenta?

Em vários contextos o humor pode ser usado como forma de exercer críticas, formação de opinião, ou apenas entretenimento, e no meio cristão, não é diferente. Jonathan Nemer afirma que em seu trabalho, o humor é basicamente entretenimento: “Sinceramente, apesar de muitas pessoas dizerem que esse é um Ministério que tenho, não começou dessa forma. Meus primeiros vídeos de humor foram puramente pra entretenimento, brincar, rir”, afirma, lembrando que boa parte das piadas são baseadas no comportamento do evangélico. “Hoje já vejo que mesmo brincando, rindo, estamos tratando de coisas muito sérias, que talvez olhando superficialmente não podemos compreender. As paródias que faço fala bastante das atitudes dos cristãos. Uso músicas conhecidas, que o povo todo conhece, para brincar e também refletir as atitudes do cristão”. Nemer afirma ainda que muitos clipes de paródia das músicas gospel que faz são baseados no ponto de vista de pessoas que não conhecem o cotidiano, “como a pessoa que não é crente, entenderia essa música? Exemplos disso é o clipe da música ‘Sabor de Mel’ e ‘Faz descer o Nardo’. Amo essas músicas, mas acho engraçado quando imagino uma pessoa que não é crente visualizando os fatos da letra dessa música. O entretenimento fica em primeiro plano, para todos. A reflexão fica em segundo plano, para alguns”, teoriza.
Marjolly afirma que o humor “pode ser usado como forma de protesto também, pode trazer mudanças” mas de maneira mais pacífica, menos tensa segundo ela. Leandro Souza, do @Na_Igreja segue a mesma linha: “Humor é a esperança. Igrejas estão conscientes de que mais do que alguns de seus membros estão sofrendo por causa dos tempos difíceis – de perdas de empregos, perdas de ações, dívidas e parentes… Seja qual for a causa, a melhor maneira de lidar com tempos difíceis é com fé e humor”, pontua o humorista, que contextualiza seu argumento: “A Grande Depressão da década de 1930 deu origem a muitos dos maiores comediantes americanos e humoristas, e muitos deles eram crentes fervorosos, tanto cristãos e judeus. As pessoas estavam com fome de humor. Então, Deus levantou um bando de comediantes e humoristas americanos que mantiveram [as pessoas] rindo e trouxe ânimo e esperança através dos tempos difíceis. Acredito sinceramente que em tempos difíceis igrejas são chamadas não só para ajudar as pessoas em suas lutas, mas também para elevar o espírito de fé e de bom humor”.
O criador do @Na_Igreja ainda cita uma passagem bíblica pouco usual para incentivar a busca pelo bom humor: “A alegria do coração transparece no rosto, mas o coração angustiado oprime o espírito. -Provérbios 15:13”.

Humor Construtivo

As críticas feitas pelo humor podem contribuir para o crescimento social e eclesiástico, na visão de Jonathan Nemer: “Um dos segmentos do humor é esse. Crítica aos problemas sociais. Sempre foi assim com os pioneiros do humor em nosso país: Chico Anísio, Jô Soares, Carlos Alberto de Nóbrega, dentre outros. No nosso meio é algo novo, mas também tem esse condão de fazer uma autocrítica”.
Thiago Matso segue a mesma linha e aprofunda o propósito do humor feito em seu blog: “Uso o meu blog para advertir os jovens que acessam e vivem na internet. É humor, entretenimento, mas se não for feito com o propósito de levantar a bandeira do Evangelho, não tem validade de nada! Muitos usam de seus textos, outros de suas músicas, outros dos meios midiáticos. Nós usamos a internet! Um meio grátis, rápido e muito fácil de ser usado”, explica, teorizando a respeito das críticas que podem ser feitas através do humor.

Abrangência

A audiência dos humoristas cristãos extrapola o ambiente evangélico. Matso afirma que em sua fanpage no Facebook, “muitos são ateus, católicos, espíritas”, e revela que esse público espera mais bom humor dos evangélicos: “Tenho amigos que me conhecem pessoalmente e são ateus e elogiam. Falam que se todo crente fosse legal e bem humorado como eu, eles até poderia querer conhecer este Deus que falamos”.
Dentre os que acompanham o trabalho de Jonathan Nemer, os não cristãos – segundo ele – nunca o criticaram. O humorista levanta hipóteses para essa receptividade: “Até hoje nunca teve uma pessoa não cristã que criticou. Mas tenho consciência que o elogio dos não cristãos pode ter duas explicações: 1-) Por serem não cristãos, estão acostumados a ver humor sobre tudo e sobre todos sem limite no mundo, então veem o humor cristão como algo saudável, leve e válido. 2-) Por serem não cristãos, estão achando graça nos absurdos dos ‘crentes’. Dão risada, mas não pelo humor, mas não ridicularizando”.
Como eu me sinto no culto quando tiro o pastor de amigo secreto
tiro o pastor de amigo secreto
Quando o pastor me tira…
o pastor me tira de amigo secreto

Outros Humoristas Cristãos

Facebook: Vida de Pastor, Crente que é Gente e Gospel Tiras
Blogs: Eu Sou Mais Crente Que Você, Jasiel Botelho e Gospel e Nerd
Twitter: O Fariseu e Santo Humor
Youtube: Lu&Tero

Os Entrevistados

Coisa de Crente – https://www.facebook.com/coisadecrente
Como eu me Sinto no Culto Quanto – http://comomesintonocultoquando.tumblr.com
@Na_Igreja – http://twitter.com/na_igreja
Profetirando - http://profetirando.com.br
Jonathan Nemer – http://www.youtube.com/user/JonNemer
Redação Gospel+


“Não devemos ingerir bebidas alcoólicas”, alerta Silas Malafaia

O pastor assembleiano escreveu em seu blog todos os motivos pelos quais não é lícito consumir essas bebidas. 
Em sua coluna no site Verdade Gospel, o pastor Silas Malafaia abordou um assunto bastante polêmico para os evangélicos brasileiros: o consumo de bebidas alcoólicas.
Na visão do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo o cristão não pode ingerir esse tipo de bebida. Para justificar sua opinião, Malafaia lembra o que Deus disse a Arão, para advertir ao povo que o vinho e a bebida forte não deveriam ser consumidos.
“Fomos separados para Deus. Como reis e sacerdotes do Altíssimo, não devemos ingerir bebidas alcoólicas para não dar lugar à nossa carne e ao pecado. Além disso, em Provérbios 20.1, é dito que o vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoroçadora; e todo aquele que por eles é vencido não é sábio”, escreve Malafaia.
Falando sobre os efeitos físicos dessas bebidas, o pastor lembra que o álcool compromete o reflexo, o bom senso e ainda prejudica a saúde. “Essa droga psicotrópica, que atua no sistema nervoso central, pode causar dependência e mudança de comportamento. Além da euforia e desinibição, ela provoca falta de coordenação motora, sono e descontrole”, alerta.
O pastor assembleiano sabe que há muitos cristãos, e até mesmo pastores, que argumentam a favor do consumo de bebidas alcoólicas. Muitos dizem que Jesus bebeu vinho e que então os cristãos também podem. “Jesus e os judeus, de um modo geral, bebiam um tipo de vinho que era resultante da fermentação natural do sumo da uva. Além disso, a questão não é poder ou não poder beber; é não dever”, ensina.
Resumindo seu ponto de vista, o ministro do evangelho que em 2012 completou 30 anos de ministério explica os motivos que os evangélicos não devem beber produtos com álcool. “Não ingerimos bebidas alcoólicas e condenamos essa prática, que pode levar ao vício do alcoolismo, trazer danos à saúde e aos relacionamentos, acarretando a destruição de vidas”.


Bispo fala sobre os Illuminati e a Igreja

McAlister alerta a Igreja que o que realmente importa é estudar as Escrituras e fazer a diferença na Terra

O Bispo Walter McAlister entrou em contato com nossa redação e afirmou que fora mal interpretado em nossa matéria. Por isso, deixamos apenas o texto na íntegra.
Leia o texto na íntegra:
“Todos nós sabemos que desde os tempos antigos existiram imperadores, muitos dos quais foram homens tomados de uma ambição desumana que extrapolou toda e qualquer sensibilidade ou compaixão. Vivendo e sendo guiados pela ânsia nua e crua de poder, esmagaram os povos que se opuseram a eles: Alexandre, o Grande; os Césares; Gengis Khan; Napoleão. E até aqueles que, sem ser imperadores, agiram como tal, a exemplo de Adolf Hitler. Esses estadistas ceifaram a vida de multidões como grama para alcançar seus objetivos de poder, em grande parte insanos. A gana por ter nas suas mãos o destino dos povos assegurou a muitos deles um lugar de infâmia na História do mundo.
Ambição é uma constante humana. Em todos os tempos, e em todos os níveis, houve quem quisesse agregar para si poder sobre os outros. Esse poder confere a quem o detém quase que o status de semideus, pois projeta o sentimento do ambicioso para além da condição de mero mortal.
Mas o tempo de ditadores já passou, claro. Vivemos num planeta mais civilizado. Bem… será? Será que não sobrou quem queira dominar o mundo? Será que esse impulso satânico deixou de existir? Afinal, será que todos já aprenderam que querer domínio global é uma ambição fadada ao fracasso e à destruição? Claro que homens da laia de Hitler são coisa do passado! Claro que não existem mais figuras como essas! Na realidade, infelizmente não é bem assim. Sabemos que há líderes tribais na África que sequestram crianças, forçando-as a se tornarem assassinas – até da sua própria família. De metralhadoras nas mãos, e com apenas 11 ou 12 anos de idade, são transformadas em monstros. Liderando essas milícias há homens desprovidos de qualquer noção de humanidade. Não só na África, mas entre as FARC e, por que não dizer, nas favelas dos centros urbanos da nossa própria nação.
Sabemos mais: há companhias que produzem alimentos que sabidamente contêm elementos cancerígenos. Coincidentemente (ou não?), são as mesmas companhias que fabricam os medicamentos que tratam os cânceres que esses aditivos provocam. “Mas isso é loucura!”, poderíamos pensar. “É fruto de um devaneio doentio. Imagine se alguém seria tão cruel e desumano ao ponto de causar doenças só para aumentar a sua fortuna pessoal. Não! Pessoas assim não existem”.
Histórias dessa linha, as que falam de conspirações, cartéis, Illuminati, barões em castelos tramando contra a humanidade… são obras de ficção. Bobagem! O mundo está um caos, isso sim. Está tudo uma grande bagunça. Claro que existe um diabo que quer matar e destruir, mas isso não acontece em larga escala. No máximo ele quer que eu traia a minha esposa ou que eu perca os meus filhos para uma vida de pecado. O resto foi inventado para servir de roteiro em Hollywood. Sim, podemos pensar tudo isso.
Todavia, revoluções criadas pelo mercado do petróleo, experiências com novos remédios em vilarejos inteiros na África, cartéis de tráfico de diamantes que escravizam populações, crédito bancário que mantém os trabalhadores deste mundo num estado perpétuo de escravidão, seres humanos mantidos em regime escravo, tráfico de drogas, safras transgênicas, conspirações de revolução social mundial… essas coisas existem. Por trás de cada uma delas há pessoas que tomam decisões. Que têm noção do que estão fazendo. Há gananciosos que não enxergam o custo em vidas humanas como algo que importa. O seu interesse é tão cruel como o de um Hitler ou um Gengis Khan. Não usam espadas para esquartejar as suas vítimas. Usam computadores. Números. Marqueteiros e fundações. Mas seus métodos são tão cruéis como. Só que os tais não aparecem. Pois temos sido doutrinados a aceitar tudo isso como absolutamente “normal”.
Assisti ao filme Super Size Me – A dieta do palhaço, sobre um homem que decidiu viver por trinta dias alimentando-se apenas de fast food. De manhã, à tarde e à noite, ele consumiu apenas os hambúrgueres, as batatas fritas e os refrigerantes de uma conhecida cadeia internacional de lanchonetes. O filme mostra que ele quase morreu. Provou que fast food é veneno. Só que, em vez de causar uma debandada geral deste hábito tão “normal”, o filme virou cult – algo para ser visto por excêntricos que acreditam nessas “bobagens” de conspiração. Afinal, ninguém nos prejudicaria e, certamente, o governo não permitiria que nos fizessem mal assim, não é? O pior que os nossos governantes fazem é roubar um pouco do nosso dinheiro. Jamais nos fariam mal. Será?
Porque… e se for verdade? Que sentido tem a vida? O que estamos fazendo aqui? Qual é o papel da Igreja face a todo esse mal sistêmico? Vamos mudar o mundo? Empunhar cartazes? Defender uma alimentação macrobiótica? Deixar de consumir comida industrializada? Mudar para o campo e sobreviver comendo broto de feijão e tecendo a nossa própria roupa?
Certamente o caminho não é esse. Mas a verdade é que a Igreja vive enamorada pelo mundo. Curtimos ver dois brutamontes entrarem numa jaula (no eufemismo, o “octógono”) e se surrarem até que um caia ensanguentado e semiconsciente. “É esporte”, defendem os adeptos. Consumimos a crédito hipotecando nossos futuros e fazendo com que nossa força vital seja sugada por bancos. Escravos do sistema, nos fazemos amigos do mundo. O próprio “evangelho” tem se oferecido a serviço deste mundo. Com promessas de prosperidade e alegria, vivemos numa “festa da virada”. Afinal, Deus nos fez cabeça e não cauda. Vamos às compras. Vamos ao shopping. Vamos fazer um evangelismozinho de vez em quando, porque, afinal, “Jesus merece”. Mas não sejamos radicais. Pega leve. Deus nos criou para gozar das coisas boas da vida.
E, como a grama, nossa saúde, nosso futuro, nossa mente, tudo é ceifado pelos que lucram às custas do mar da humanidade. Pior: há quem esteja servindo este mundo em nome de Deus. Sim, pois há os que, para saciar sua ânsia por poder, satisfazem os anseios do povo e oferecem a versão “gospel” de tudo o que o mundo já oferece na sua versão “ímpia”. Só que não importa o nome que damos a um copo de água poluída, aquilo continua a ser nocivo. Não importa o nome que damos à indústria de entretenimento, ainda assim consumirá nossa mente e nosso tempo.
Paulo disse: “Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Portanto, não sejam insensatos, mas procurem compreender qual é a vontade do Senhor.” (Ef 5.15-17)
Os dias são maus? Você realmente acredita nisto? Ah, meu caro, minha cara, como são! Não estamos em festa. A realidade é outra. Os bárbaros põem a mesa com sangue humano. Devoram os fracos. Agregam poder. E a Igreja? Embriagada pelo “vinho” desta geração, anda dissoluta, perdida, e sua fé é inoperante e infrutífera. Os anjos choram. As trevas avançam. Quem levantará os olhos para o único que pode nos salvar? Quantos vão parar e começar a pensar, orar e estudar as Escrituras? Quem se habilita a ser luz entre as trevas?
Na paz,
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