sexta-feira, 7 de setembro de 2012

USP pesquisa relações entre a religiosidade e psicologia

Até o momento os pesquisadores puderam entender que os religiosos possuem um maior bem estar se comparado aos ateus.

USP pesquisa relações entre a religiosidade e psicologia USP pesquisa relações entre a religiosidade e psicologia
O Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP) realiza alguns estudos para tentar responder questões relacionadas aos fenômenos religiosos mediante a abordagem psicológica.
Uma equipe formada por doutores e doutorandos não só da USP como de outras universidades como o Mackenzie e a PUC tentam analisar o comportamento de religiosos e ateus e assim tentar responder a questão de como a religião, ou a falta de, pode interferir na psique das pessoas.
Entre as pesquisas realizadas pelo Laboratório de Psicologia Social da Religião estão alguns estudos que tratam sobre os processos de enfretamento das dificuldades, o bem-estar psicológico e os fatores de personalidade.
Sobre os enfrentamentos dos problemas os estudiosos tentam entender como religiosos e ateus lidam com dificuldades como, por exemplo, as doenças. “Existem modos seculares e modos religiosos de enfrentamento, mas eles não são incompatíveis. Se um religioso está doente, ele pode ir ao médico e também ir rezar na igreja. Da mesma forma que um ateu, além de procurar o médico, em um momento de desespero, pode realizar uma oração”, explica o professor Geraldo José de Paiva.
Há muitos assuntos que os pesquisadores desejam encontrar respostas, entre eles se a religiosidade afeta a personalidade das pessoas e se as escolhas relacionadas à religião interferem na qualidade de vida.
O professor afirma que uma pesquisa chegou a apontar que religiosos possuem um maior bem estar em contraponto com as pessoas ateias. “O grupo de executivos estudado na pesquisa foi bem limitado, então nós buscamos repeti-la com um grupo mais representativo”, adianta Paiva.
Para encontrar as respostas desejadas o grupo tenta não só criar novas pesquisas e estudos como também adaptar estudos realizados em outros países tentando trazer para a realidade brasileira.
“Nós as utilizamos para verificar se os resultados obtidos em outros locais seriam os mesmos aqui no Brasil”, explica.


Russell Shedd defende melhoria no ensino teológico no Brasil

Russell Shedd defende melhoria no ensino teológico no Brasil Russell Shedd defende melhoria no ensino teológico no Brasil
O PhD em Novo Testamento e presidente emérito da Edições Vida Nova, Russell Philip Shedd, autor da Bíblia de Estudos Shedd, acredita que o ensino da teologia no Brasil passa por problemas típicos do país, com ensino deficitário em algumas escolas e de excelência em outras.
“Temos ótimos professores e seminários, mas também tem muitas escolas que têm pouquíssima profundidade e qualidade de professores”, avalia.
O especialista faz uma analogia com o próprio ensino no Brasil. “É como a própria educação no Brasil, que tem excelentes universidades e professores de nível internacional. Mas também tem pessoas que saem da escola primária e não sabem nem ler. Esse é o problema que estamos enfrentando em todas as áreas, inclusive na teológica”, diz.
Segundo ele, que foi membro da comissão de tradutores para o português brasileiro da Bíblia Nova Versão Internacional (NVI), uma das mais reconhecidas traduções protestantes da Bíblia em português, as novas versões da Bíblia, como a The Voice, que apresentam o texto das escrituras no formato de roteiro, nada mais são do que uma interpretação da Palavra de Deus.
“Essas versões tem uma vantagem e uma desvantagem. Edições como a Bíblia Viva ou na Linguagem de Hoje são traduções dinâmicas e tem a vantagem que interpretam a Bíblia”, diz. Mas ressalta que prefere trabalhar com a língua original e “saber o que realmente o autor escreveu e não o que tal pessoa pensa que ele escreveu”.
Sobre o desenvolvimento do mercado editorial brasileiro, ele se diz surpreso com a explosão desse segmento.
“Nunca imaginei que poderia explodir em números tão enormes”. Shedd conta que quando chegou ao Brasil todos os livros evangélicos cabiam em uma estante.
“A facilidade de edição e publicação mudou radicalmente e a computação ajudou muito nisso”.
Mas e a qualidade, pergunto. “A questão da qualidade sempre entra em discussão. Isso vai de acordo com quem lê! Se o livro é erudito, cheio de boas idéias e grandes ensinamentos teológicos mas ninguém lê, que adianta? Temos que sempre manter todas essas coisas em mente: tem que ser compreensível, atraente e também confiável de acordo com a Palavra”, conclui Shedd, que defende a autoridade e a inerrância das Escrituras como única revelação fidedigna de Deus.


Ed René Kivitz fala sobre dízimos e ofertas

Ele explica aos seus leitores que a contribuição precisa ser espontânea e generosa, sem ser tratada como uma obrigação.

Ed René Kivitz fala sobre dízimos e ofertas Ed René Kivitz fala sobre dízimos e ofertas
Através de seu blog o pastor Ed René Kivitz abordou um assunto bastante polêmico nos dias atuais: dízimos e ofertas. Em seu texto, ele que é mestre em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo explica as dúvidas mais comuns enviadas pelos internautas sobre estes temas.
Muitos entram em contato com o pastor da Igreja Batista da Água Branca para saber se na hora de separar o dízimo é preciso tirar os 10% do salário ou do ganho mensal. O questionamento é respondido pelo pastor através de diversos textos que explicam que no Antigo Testamento o dízimo tinha um dia, um local para ser entregue e que a prática era para os sacerdotes.
“O princípio dos dízimos e das ofertas visava a ensinar que tudo pertence a Deus e deve ser administrado na perspectiva de beneficiar sempre o maior número possível de pessoas. A entrega dos dízimos é o caminho do aprendizado da generosidade e da prática da justiça e da solidariedade’, escreve.
Hoje, na visão de Kivitz, a pessoa que quer ofertar ou dizimar por generosidade não faz contas. “Quem é solidário não faz conta: reparte, compartilha, doa generosamente sem se preocupar com percentuais. E justamente porque seu coração é generoso, se alegra em doar sempre e cada vez mais”.
Outras perguntas sobre o tema são enviadas com frequência para o líder religioso, um dos principais do segmento evangélico nos últimos anos, ele também recebe mensagens questionando sobre onde entrega o dízimo e se há a necessidade de quitar os valores atrasados, quando não é possível entregar o dízimo em um mês.
“A Igreja é, sim, em tese, uma instituição através da qual se pode distribuir riquezas e socializar recursos. Mas o importante é que a riqueza esteja circulando para abençoar o maior número possível de pessoas, tanto através da estrutura organizacional da Igreja quanto das redes de relações: comunitária, familiar e fraterna, que existe ao seu redor”, diz o pastor respondendo sobre onde entregar os valores.
Sobre atrasar o pagamento do dízimo, ele explica que não vê a necessidade de entregar o que não foi possível entregar antes ensinando que a contribuição financeira tem que ser um gesto voluntário e espontâneo, ou seja, não pode haver cobranças.
Leia na íntegra:

As perguntas mais freqüentes que me chegam a respeito de dízimos e ofertas são apenas três. A primeira é simples: tem que ser 10% do salário ou ganho mensal? Minha resposta é: “não”. O percentual estabelecido na Lei de Moisés obedece a mesma lógica dos outros quatro elementos da estrutura religiosa do judaísmo: a consagração da parte era apenas o caminho pedagógico para a consagração da totalidade. No Antigo Testamento Deus estava prioritariamente associado a um lugar (o Templo), um dia (o Shabat), uma atividade (o Culto) e um grupo de pessoas (os sacerdotes).
Mas no Novo Testamento “Deus não habita em templos feitos por mãos humanas” (Atos 7.48,49), já não se deve julgar ninguém pelos “dias de festa ou sábados”, pois todos os dias são iguais (Romanos 14.5,6; Colossenses 2.16,17) e todos são sacerdotes (1 Timóteo 2.5; 1Pedro 2.9,10), que fazem tudo, seja comer, seja beber, ou qualquer outra coisa, para a glória de Deus (1 Coríntios 10.31). Assim também a ordem para entregar os dízimos a Deus era apenas uma disciplina temporária, até que o povo aprendesse que a Deus pertence “toda a prata e todo o ouro” (Ageu 2.8).
O princípio dos dízimos e das ofertas visava a ensinar que tudo pertence a Deus e deve ser administrado na perspectiva de beneficiar sempre o maior número possível de pessoas. A entrega dos dízimos é o caminho do aprendizado da generosidade e da prática da justiça e da solidariedade. Quem é solidário não faz conta: reparte, compartilha, doa generosamente sem se preocupar com percentuais. E justamente porque seu coração é generoso, se alegra em doar sempre e cada vez mais.
A segunda pergunta quer saber se o dízimo deve ser entregue obrigatoriamente na Igreja. Também respondo que não. A Igreja é, sim, em tese, uma instituição através da qual se pode distribuir riquezas e socializar recursos. Mas o importante é que a riqueza esteja circulando para abençoar o maior número possível de pessoas, tanto através da estrutura organizacional da Igreja quanto das redes de relações: comunitária, familiar e fraterna, que existe ao seu redor.
A terceira e última pergunta é a respeito da necessidade de quitar os atrasados no caso de falha na contribuição de um mês ou outro. Também acredito que não. A contribuição financeira não é um pagamento ou uma obrigação, mas um gesto voluntário e espontâneo: Deus ama quem dá com alegria (2 Coríntios 9.7). Aquele que aprendeu com Jesus que “mais bem-aventurada coisa é dar do que receber” (Atos 20.35), sabe que a possibilidade de repartir é um privilégio (2 Coríntios 8.1).
No Antigo Testamento, os dízimos se destinavam a sustentar os levitas e sacerdotes, e toda a estrutura religiosa de Israel. Mas também e principalmente a suprir as necessidades dos órfãos, das viúvas e dos estrangeiros. Os dízimos eram, portanto, também um sistema de distribuição de riquezas.
A discussão legítima, portanto, não é a respeito de dízimos e ofertas, mas de solidariedade e prática da justiça, no âmbito pessoal, comunitário e coletivo: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra. Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; a sua justiça permanece para sempre.
Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça, para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus. Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. Visto como, na prova desta administração, glorificam a Deus pela submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade de vossos dons para com todos” (2 Coríntios 9.7-13).


SBB está em campanha de oração pela tradução da Bíblia



Serão 30 dias de oração até a data do Dia Internacional da Tradução da Bíblia 

SBB está em campanha de oração pela tradução da Bíblia SBB está em campanha de oração pela tradução da Bíblia
No dia 30 de setembro é comemorado o Dia Internacional da Tradução da Bíblia, para se preparar para este dia e conscientizar as pessoas da importância de ter a Palavra de Deus para todas as línguas do mundo, a Sociedade Bíblica do Brasil criou uma campanha de oração.
O propósito iniciou no dia 1º e vai até o final do mês de setembro, quem desejar participar pode colocar esse propósito em suas orações e lembrar de que milhões de pessoas ainda não têm acesso as Sagradas Escrituras.
A campanha de 30 dias de oração foi criada pelo ministério de traduções das Sociedades Bíblicas Unidas (SSU) com o intuito de levar o Livro Sagrado para todas as partes do mundo.
As SSU mantêm mais de 450 projetos de tradução da Bíblia em andamento, mas há muitos outros ainda que devem iniciar para poder disseminar a mensagem do evangelho pelo mundo.
Se você sabe da importância da evangelização, entre para essa campanha, acesse a página da SBB no Facebook e veja as mensagens postadas diariamente sobre essa campanha.



AVEC apoia Centro de Reabilitação para pessoas autistas


Com a doação feita pela AVEC profissionais puderam ser contratados para atender crianças, adolescentes e adultos inscritos no COR.


AVEC apoia Centro de Reabilitação para pessoas autistas AVEC apoia Centro de Reabilitação para pessoas autistas
A Associação Vitória em Cristo (AVEC) firmou uma parceria com o Centro de Otimização para a Reabilitação do Autista (CORA) um projeto que trata de crianças, jovens e adultos com autismo.
O CORA surgiu em 2011 idealizado por Michele Senra e Adriane Michely de Freitas que são mães de crianças autistas. Enquanto a primeira cuida do marketing da associação, a segunda preside a organização e trabalha como psicopedagoga.
As dificuldades que elas enfrentavam com os filhos serviram de estímulo para criar o grupo e somar profissionais para ajudar outras famílias que passam pelo mesmo problema.
“Nas palestras que fazíamos para dar informações sobre o autismo, outros pais reclamavam da difícil tarefa de conseguir uma escola que tivesse uma mediadora preparada para lidar com seus filhos autistas. Além disso, a consulta com os terapeutas e outros profissionais estava muito cara”.
A AVEC entrou nesse projeto fazendo doações em dinheiro para ajudar a custear os serviços que o CORA oferece para a comunidade. São 25 crianças, 15 adolescentes e alguns adultos que estão sendo atendidos pela organização.
“Graças a doação da AVEC, conseguimos pagar os profissionais e voltar com o tratamento de todos os assistidos por nosso projeto”, disse Michele Senra que participou do programa “Mulher Vitoriosa”.
O dinheiro doado serviu para a contratação de profissionais em fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, fisioterapia e psicomotricista que prestam serviços no Centro que já tem uma lista de espera com pelo menos 30 pacientes. “Sem a AVEC não teríamos como funcionar. Agradecemos muito por este apoio”, encerra a presidente da instituição.




Pastor ensina 15 razões para rejeitar o pecado e aceitar o sofrimento









Usando o sermão do puritano Thomas Manton ele explica que a aflição é melhor que o menor pecado que possa existir.


Pastor ensina 15 razões para rejeitar o pecado e aceitar o sofrimento Pastor ensina 15 razões para rejeitar o pecado e aceitar o sofrimento
O pastor David Murray escreveu um artigo lembrando de um sermão feito pelo puritano Thomas Manton a respeito da escolha de Moisés em não aceitar os prazeres do Egito para falar sobre as 15 razões que se deve escolher o sofrimento no lugar do pecado.
O artigo do professor de Velho Testamento e Prática Testamental do Seminário Teológico Puritano Reformado de Michigan, nos Estados Unidos, usa um discurso que pode ser aplicado em todas as áreas da vida de um cristão.
A começar ele oferece duas opções, a primeira seria aceitar o pecado, mesmo que seja o menor deles, algo que lhe traga riqueza ou outros prazeres materiais. E a segunda é aceitar o sofrimento por rejeitar o pecado.
Qual dos dois você escolheria? Antes do leitor responder, Murray comenta o sermão de Manto baseado em Hebreus 11:25, usando Moisés como exemplo de que vale a pena rejeitar o pecado “porque a maior aflição é melhor do que o menor pecado”, diz.

Veja as 15 razões:
1. No sofrimento a ofensa é feita a nós, mas ao pecar a ofensa é contra Deus, e que somos nós comparados a Deus?
2. O pecado nos separa de Deus, mas o sofrimento e aflição não, e, portanto a maior aflição deve para ser escolhida diante do menor pecado.
3. O pecado é o mal em si, quer o sintamos ou não, mas a aflição só é má para nossos sentidos e sentimentos.
4. A aflição traz inconvenientes somente sobre o corpo e as preocupações do corpo, mas o pecado traz inconvenientes sobre a alma.
5. Um estado de aflição é compatível com ser amado por Deus, mas um estado pecaminoso é um sinal do desagrado de Deus.
6. Aflição pode ser bom, mas o pecado nunca é bom.
7. Não há nada que humilhe um homem mais do que o pecado.
8. Aflições vem de Deus, mas o pecado do diabo.
9. A aflição é enviada para impedir o pecado, mas o pecado não deve ser cometido para evitar a aflição.
10. O mal do sofrimento é momentâneo, mas o mal do pecado é para sempre.
11. Nos sofrimentos e perseguições perdemos o favor dos homens, mas pelos pecados perdemos o favor de Deus.
12. Sofrer não é nossa escolha, mas pecar é escolha nossa. Aflições são infligidas, os pecados são cometidos.
13. Um homem aflito pode morrer alegremente, mas um homem em pecado não.
14. O pecado é contrário à nova natureza, mas a aflição é contrária apenas à velha.
15. Quando você deliberadamente escolher o pecado, em pouco tempo terá a maior das aflições.
Ainda quer ficar com a sua escolha?


Justiça determina indenização a evangélico obrigado a assistir a pornô



A empresa está recorrendo na Justiça para não pagar o valor de R$50 mil por danos morais 
O Tribunal Superior de Trabalho (TST) manteve a decisão de que um funcionário da Companhia de Bebidas das Américas (Ambev) da filial de Curitiba (PR) deve ser indenizado por danos morais por ter sido obrigado a assistir filmes pornôs.
Casado e evangélico o funcionário ficou por dois anos tendo que assistir shows de stripper e filmes de conteúdo adulto a mando de seu gerente que usava desses artifícios para alavancar o cumprimento das metas da equipe.
Na ação que foi movida contra a empresa, o funcionário alega que por vezes chegou a ser amarrado em sua cadeira para poder participar dessas atividades. Diante desses relatos a Justiça fixou em R$50 mil o valor da indenização por ele ter passado por situações constrangedoras e vexatórias.
Julgado como procedente em favor do funcionário em primeira e segunda instância, a Ambev recorreu ao TST na tentativa de ter o valor da multa ajustado, pois para eles a indenização é desproporcional ao dano sofrido, mas o relator do processo, ministro Brito Pereira, considerou que as decisões apresentadas no recurso eram inespecíficas.
De acordo com o site G1 as estratégias do supervisor já eram conhecidas pelo Ministério do Trabalho, e a empresa até precisou firmar um Termo de Ajuste de Conduta junto ao órgão para que tais práticas consideradas desrespeitosas não voltassem a acontecer.



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