quarta-feira, 18 de abril de 2012

Comissão do Senado quer legalizar prostíbulos

casa de prostituição
Querem legalizar tudo no Brasil: ‘casamento’ gay, drogas, aborto, prostituição e agora mais essa, a casa de prostituição.

A notícia abaixo é do Portal Terra. CLAME a Deus pelo Brasil !

Comissão do Senado propõe uma reforma no Código Penal para colocar fim às punições a donos de prostíbulos e regulamentar as casas de prostituição no País. A proposta de legalização, elaborada por especialistas em direito, quer acabar com o chamado “cinismo” moral da atual legislação, já que a proibição só estaria servindo para que policiais possam extorquir donos desse tipo de estabelecimento.

Pela proposta, que deve ser enviada para a apreciação do Senado no final de maio, os trabalhadores, que deverão ter mais de 18 anos, terão de estar no prostíbulo de forma espontânea. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

De acordo com o procurador Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, relator-geral da comissão, “a proibição não faz mais sentido”. O objetivo é preparar um anteprojeto para ser submetido aos parlamentares. Pela legislação atual, está sujeito a pena de 2 a 5 anos de prisão e multa quem mantém prostíbulos, sendo que a prostituição não é criminalizada nem regulamentada.

Se aprovada no Congresso, a mudança pode abrir caminho para a regulamentação da profissão, já que será possível estabelecer vínculos trabalhistas entre o empregado do prostíbulo e o empregador, como já ocorre em países como Alemanha e Holanda. No entanto, o texto contempla penas mais duras para quem explorar a prostituição de crianças e ou de adolescentes, estabelecendo reclusão de 4 para 10 anos de reclusão. A pena atinge quem praticar o ato e ao dono do estabelecimento.

Fonte: Terra/ via Holofote.net


Londres: campanha cristã em favor do casamento censurada

Em resposta a uma campanha visível nos autocarros londrinos que defende o "casamento" gay, um grupo cristão determinou-se a levar a cabo uma campanha sua onde se lê o que já se sabe há muito tempo: é possível sair do homossexualismo.

"Não gay! Pós-gay, ex-gay e orgulhoso. Aceite isso!". Esta era a frase que o grupo cristão Core Issues Trust tencionava colar nos autocarros da capital britânica a partir da próxima semana - em resposta a uma campanha dos activistas homossexuais pertencentes ao grupo Stonewall, organização que usa do poder estatal para avançar com a sua agenda política e sexual.

Na campanha deste último grupo lê-se "Algumas pessoas são gay. Aceite isso!" Claro que nenhum grupo cristão do mundo defende que sodomitas não existem.

As autoridades responsáveis pelos transportes de Londres cederam perante os activistas sodomitas e confirmaram que a campanha do Core Issues Trust foi recusada depois de "terem recebido várias queixas".

O motivo da recusa da campanha cristã deve-se à crença não cientifica de que é impossível alguém deixar de ser homossexual, algo que contradiz os vários testemunhos pessoas de ex-homossexuais espalhados um pouco por todo o mundo. Mas quem disse que a ciência importa alguma coisa quando se tem uma agenda política esquerdista a cumprir?

Desde o dia 1 deste mês, mil autocarros londrinos circulam com a campanha que promove a ideia de que a noção de casamento pode incluir pessoas do mesmo sexo, algo que não faz sentido nenhum visto que casamento é sempre a união entre duas pessoas do sexo oposto.

Fonte



Sodomita inglês propõe a proscrisção da "religião"

Reginald Kenneth Dwight, mais conhecido por Elton John, acha que seria boa ideia banir as "religiões". (Este ódio às "religiões" é bastante comum entre os activistas sodomitas.)

Reginald Dwigth defende que gostaria de vêr todas as "religiões organizadas" banidas e acusou-as de "tentar atrair o ódio contra os homossexuais".

Interessante. Ele é que defende a ilegalização da "religião organizada" (seja lá o que isso fôr) mas no entanto, acusa a "religião organizada" de concentrar ódio contra as pessoas com o mesmo vício que ele.

Segundo o Reginald, a "religião organizada" é deficiente no que toca à compaixão e por causa disso torna as pessoas em "lemingues cheios de ódio".

Mas o músico disse que ele "adora" a ideia dos ensinamentos do Senhor Jesus e as bonitas histórias que ouviu na escola Dominical. Pergunto-me se ele chegou a ler o capítulo 19 do Primeiro Livro da Bíblia:

Então o Senhor fez chover enxofre e fogo do Senhor, desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra. E derribou aquelas cidades, e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.

O sr Kenneth Dwight acrescentou ainda que conhecia muitos sodomitas como ele que adoravam a sua religião. Ele não disse qual era a "religião", infelizmente. Além disso, nem me atrevo a perguntar onde é que ele conheceu esses "religiosos" sodomitas.

Os seus comentários foram feitos numa especial edição sodomita do "Observer Music Monthly Magazine", onde ele foi entrevistado pela Jake Shears (Scissor Sisters).

Acho que a religião sempre tentou direccionar ódio contra os homossexuais. . . . A religião promove o ódio e o ressentimento contra os gays.
De acordo com o compositor-cantor, a solução seria "banir a religião por completo, embora haja algumas coisas boas nela". O sodomita acrescentou:
A realidade é que a religião organizada não funciona. Ela transforma pessoas em lemingues odiosos e não é verdadeiramente compassiva."
Segundo o eminente historiador Reginald Kenneth Dwight, os problemas que os sodomitas experimentaram nas nações do bloco soviético, tais como a Polónia, a Lituânia e Rússia, foram causados por movimentos anti-gay que apoiavam a Igreja. Ele não diz quais foram os "problemas" que os dependentes do mesmo vício que ele "suportaram".

Repare-se também que ele coloca toda a "religião organizada" dentro da classificação "Cristianismo". Segundo ele, os problemas dos sodomitas foram causados por pessoas que suportam a Igreja. A sua solução é banir a "religião organizada" ( = Cristianismo).

O Reginald apelou aos líderes das religiões maioritárias que se reunissem para "discutir" os destinos do mundo. O músico acredita que, tal como as coisas estão, há um "desenvolvimento que nos pode levar à Terceira Guerra Mundial".

Eu disse o mesmo pouco depois do 11 de Setembro mas as pessoas pensaram que eu estava a ficar maluco. . . . Tem tudo a ver com o diálogo - é a única forma.

Coloquem os membros de todas as religiões e digam: "Oiçam, isto não pode continuar assim. Porque é que há tanto ódio?" Somos todos o povo de Deus; temos que nos dar bem e os líderes religiosos tem que mostrar o caminho. Se eles não o fizerem, quem o fará?

Eles não o farão e portanto terão que ser os músicos ou outros a lidar com a situação.

Redinald disse ainda que continuaria a lutar pelos "direitos" dos sodomitas. Não sei bem que "direitos" são esses, mas provavelmente deve ser o "direito" de ser o único grupo social cujo comportamento não pode ser de forma alguma criticado.
Vou continuar a lutar por esses direitos, quer seja silenciosamente por trás do palco ou mesmo vocalmente, mesmo que seja preso.
Sim, um homossexual a requisitar "direitos" para o seu vício tem grandes probabilidades de ser "preso" em Inglaterra.

Como acontece com frequência, a manobra do Reginald é uma forma de preparar o caminho para a censura de todos aqueles que se opõem ao seu vício sexual. O Reginald não quer que se resolvam os problemas do mundo; ele quer que se resolva o problema que o afecta de modo pessoal: a liberdade que as pessoas tem de criticar qualquer conduta, seja ela qual fôr.

Entretanto, enquanto os "líderes religiosos" não se reúnem para "salvar" o mundo, o Reginald vai tentando mostrar cenas de sexo com menores em séries de televisão:

[O Elton John] sondou [o criador de Glee] Ryan [Murphy] àcerca de alguns enredos que ele poderia tomar parte. Ele disse que uma das primeiras coisas que ele [Elton] disse foi:
O que eu gostaria era de ser teu amante mas acabar na cama com o Chris.
Claro que no programa Chris tem 16 anos, portanto isso seria um isco para ir parar à cadeia . . . . . Mas mesmo assim espero que ele faça parte do programa.
Dentro do contexto da série "Glee", os pensamentos homopedófilos de Elton John são ainda mais doentios uma vez que, na série, Kurt (o papel que Chris Colfer desempenha) é uma criança inocente, ingénua e bastante doce que não faz ideia nenhuma do que é o sexo, muito menos o homossexo.

Este é o homem que quer ilegalizar a "religião organizada".


elton john
Elton John 25 kilos mais novo.


Steve Abrams: "Não nasci nem escolhi ser homossexual"

Testemunho pessoal.

Acho que se pode dizer que sou um homossexual em recuperação. Não estou totalmente recuperado mas acho que identificar-me como homossexual seria incorrecto. Se calhar a melhor descrição do que eu sou é "alguém com tendências homossexuais".

Uma coisa que é preciso entender é que eu não acredito que alguém nasce homossexual. Digo isto com uma dor enorme porque a minha caminhada ou a minha vida não têm sido felizes. Muitas pessoas acreditam que nascem assim e afirmam que são felizes. Podem até ser, mas isso não significa que seja correcto. Muitas pessoas estão felizes com a sua condição mas eu não estou.

Mesmo quando vivia como homossexual na comunidade gay, sempre me senti desconfortável em relação a isso [homossexualismo] mas não poderia expressar isso a outros homossexuais sob pena de ser acusado de traidor e ter cedido à forma de pensar Cristã.

Mas a minha história tem que ser contada porque acredito que, embora estejamos em minoria, outras pessoas com tendências homossexuais estão também infelizes nesse estilo de vida e também estão incapazes de expressar o que sentem.

Eis então a minha história.

Como criança eu era inteligente e inocente mas era também muito fraco. Não tinha uma figura paterna com quem me identificar e como tal, identifiquei-me com as influências mais fortes presentes na minha vida, a minha mãe e outras mulheres. Assumi a sua identidade e perdi a minha identidade masculina. Acredito que há uma identidade espiritual masculina - não de uma forma machista ou pejorativa.

Quando assumi a identidade duma mulher, tornei-me como elas e perdi o contacto com a minha própria identidade. Consequentemente, a minha caminhada para Deus foi perturbada.

Quando era criança não fui abusado sexualmente e como tal, essa não foi a razão que me tornou no que sou hoje - embora eu pense que muitas crianças são abusadas sexualmente e isso pode leva-las ao homossexualismo. Isto depende de muitas coisas, e eu acredito na criança em si.

O meu pai morreu quando eu tinha apenas 5 anos. Devido à forma como foi educada, a minha mãe tinha uma raiva e desconfiança em relação aos homens. Esses sentimentos foram projectados em direcção a uma frágil criança que, posteriormente, identificou-se com os sentimentos da mãe e rejeitou a sua identidade masculina. Acredito que esta é a causa principal do homossexualismo. Há outras causas, mas esta é a principal.

À medida que fui crescendo, por volta dos 10 ou 11 anos, comecei a olhar para os homens de forma sexual. Isto, obviamente, perturbou-me visto que não sabia o que havia acontecido comigo. Causou confusão e conflito e é isso que tenho sentido desde então. Hoje entendo porquê.

Já em idade adulta, e depois de muita dor (sou seropositivo), apercebo-me que tudo o que eu pensava que eu era, e tudo o que me foi dito, foi uma mentira gigantesca.

Li com muito interesse os vários sites em torno dos Illuminati. Faz sentido que pessoas malignas, poderosas e milionárias, queiram controlar tudo e todos. A melhor forma de levar isto a cabo é destruindo a família - particularmente a relação entre as crianças e as figuras paternas.

A sociedade no geral está a aceitar a propaganda e a lavagem cerebral. Mesmo os Conservadores não se apercebem do que se está a passar. Todos encontram-se perdidos. Estranhamente, os Conservadores e os Cristãos parecem mais perdidos porque eles deveriam saber mais do que sabem, mas isso não acontece.

Muitos Cristãos sabem que a homossexualidade está está errada mas não entendem o porquê disso. Geralmente eles dizem coisas como "É uma escolha!" e eu posso falar por experiência própria: não é uma escolha. É uma compulsão gerada por mau desenvolvimento. Depois disto, ela torna-se um vício como o álcool ou as drogas.

Actualmente estou numa parceria civil com um homem e isso tem sido um problema para mim visto que a minha visão do mundo alterou-se. Esta parceria civil foi feita apenas por motivos económicos e nós vivemos como irmãos. Quero com isto dizer que não há qualquer tipo de relacionamento físico. Ele aceita isso.

Curiosamente, ele concorda comigo quando que digo que o casamento é para heterossexuais e que crianças criadas por um pai e uma mãe têm melhores probabilidades de ter uma boa vida. Ele também concorda que há uma excessiva presença do politicamente correcto e que a liberdade de expressão é importante, qualquer que seja a opinião. Portanto, talvez haja esperança para ele também.

Hoje tenho 51 anos e sou um homem que esbanjou a sua vida, com períodos de elevado tormento, e sinto-me perdido num mundo enlouquecido. Mas acordar para a verdade é melhor do que nunca ter acordado!

Fico perturbado quando vejo a forma como a sociedade levou uma lavagem cerebral de modo a aceitar a agenda homossexual. Penso também que nós, como sociedade, somos culpados por abandonar os nossos princípios e aceitar a dita agenda. É tempo da sociedade acordar!

Não sei se há esperança para a minha recuperação e para a vida que Deus tinha planeado para mim, mas sinto que este artigo é um bom primeiro passo.

Fonte
----------
Steve Abrams, de 51 anos, entende as causas do seu homossexualismo e guarda ressentimento contra a sociedade e contra os activistas homossexuais que lhe ocultaram a verdade.

Chegamos a um ponto da sociedade ocidental onde, por motivos puramente políticos, o Estado está a fomentar junto da população um transtorno do desenvolvimento.

Infelizmente, a maior parte da sociedade ocidental, desconhecedora dos verdadeiros propósitos da agenda gay, continua a olhar para as reivindicações dos activistas homossexuais como causas que giram em torno dos "direitos civis" e não como o que essas reivindicações realmente são: manobra política que visa destruir a família natural de modo a que a população seja mais facilmente controlada pela elite governamental.

Outra coisa que convém notar neste testemunho é a falta que uma figura paterna saudável faz na vida dum rapaz. Por melhor que seja a mãe, ela nunca pode ensinar a masculinidade a um rapaz.



A infiltrada lésbica

Uma policial lésbica conhecida como 'Lisa Filth' foi presa por ter disponibilizado informação confidencial a outras lésnicas da sua área. Lisa Stapley, de 39 anos e que foi recrutada precisamente por ser lésbica [?!!] , avisou uma amiga lésbica com uma mensagem (telemóvel) onde se lia "Sai de Wrexham! A polícia anda atrás de ti!"

Prendendo-a por 10 meses, e depois dela admitir 4 acusações de má conduta em actividade pública, o juiz Philip Hughes disse que ela havia violado a confiança que havia sido depositado nela.

O pior incidente ocorreu quando, 5 minutos depois de uma queixa de agressão ter sido feita, Stapley enviou uma série de mensagens à uma amiga alertando-a para sair da cidade. Para além de ter enviado 19 mensagens nesse curto espaço de tempo Lisa sugeriu possíveis estratégias e álibis a serem usadas no caso da amiga ser apanhada pela polícia.

O juiz Philip Hughes afirmou que, embora não existissem dividendos monetários com a situação, ela havia providenciado informação policial confidencial a outras pessoas.

O promotor público Paulinus Barnes afirmou que, quando a sua antiga parceira civil foi alegadamente agredida pela nova namorada, Lisa havia entrado no sistema das forças policias como forma de obter informação. Stapley enviou-lhe também uma mensagem dizendo:

Como é que ela se atreveu a fazer o que te fez? Deus lhe ajude se eu alguma vez voltar a vê-la.
A nova parceira entrou em contacto com a polícia de Wrexham e uma investigação subsequente revelou que em 9 momentos distintos Stapley havia entrado nos registos informáticos policiais relativos à sua antiga parceira.

Noutra ocasião ela deu à, então, parceira um documento impresso relativo a um incidente onde a filha duma colega de trabalho havia desaparecido. Para além disso, ela usou o seu Blackberry (disponibilizado pela polícia) como forma de fazer uma verificação ao passado dum vendedor de carros.

O seu advogado Patrick Cassidy afirmou que a cliente havia sido recrutada pela North Wales Police como parte da política em torno da igualdade e diversidade.

Stapley foi recrutada em 2008 e, inicialmente, não houve problemas com o seu trabalho. Mas depois disto, ela foi colocada na sua cidade natal de Wrexham - onde ela havia trabalhado durante 10 anos como taxista e onde ela era pessoa muito envolvida com a comunidade lésbica local.

A defesa afirmou ainda que ela sofria de depressão [irrelevante] e em 2009 a sua parceria civil desmoronou-se e a sua mãe morreu. "Ela notificou uma amiga" afirmou o advogado de defesa.

Não houve pagamentos ou corrupção para além do acto em si.
Quando entrevistada, ela afirmou que fez o que fez por motivos de "preocupação" e que ela se via como um "ponto de contacto não-oficial" para a comunidade lésbica de Wrexham. Ela disse ainda que recebia chamadas de pessoas não identificadas alertando-a para incidentes que ela se via na "obrigação" de pesquisar.

Fonte

* * * * * * *

Aparentemente alguém se esqueceu de avisar a Lisa Filth que ela foi contratada para servir toda a comunidade e não a comunidade sexual com a qual ela se identifica.

Se o seu ordenado fosse pago exclusivamente pela comunidade lésbica, ainda se aceitaria que ela se dedicasse a trabalhar para ela. No entanto, o seu ordenado era pago pelos contribuintes (a esmagadora maioria, não-homossexuais) e estes não ficarão felizes em saber que o seu dinheiro foi usado para resolver questões domésticas homossexuais (em detrimento da justiça).

Outra coisa que convém notar é que a nova parceira da sua ex-namorada não teve dificuldade nenhuma em saber quem é que a estava a "tramar" dentro da polícia. Ou seja, a comunidade lésbica de Wrexham estava bem ciente que Lisa era sua "aliada" e que através dela, as lésbicas poderiam obter informação de outro modo barrada à população geral.

Tudo em nome da "diversidade" e da "igualdade", obviamente.

Alguns são mais iguais que outros, segundo Lisa Stapley.


Ives Gandra: Congresso pode reverter decisão de aborto do STF

A única saída para as entidades contra o aborto reverterem a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) – que autorizou o aborto de fetos anencéfalos – é apelar ao Congresso Nacional pela anulação da nova regra.
Dr. Ives Gandra: STF invadiu competência do Congresso
A tese é do jurista de São Paulo Ives Gandra Martins. De acordo com o advogado, o Congresso pode tomar a decisão com base na prerrogativa de que ele deveria decidir sobre a questão do aborto com a criação de legislação específica; e não o Supremo, com base em sua avaliação.
Gandra é um dos juristas que assinaram um documento defendendo o voto contra a legalização do aborto de anencéfalo pelo STF. No documento, denominado memorial, os juristas – que formam a União de Juristas Católicos de São Paulo e União de Juristas Católicos do Rio de Janeiro – afirmam que os defensores da proibição total do aborto não foram ouvidos pelos ministros antes dos votos. Em entrevista do Diário do Comércio, Martins observa ainda que a decisão do Supremo vale e deve ser respeitada. Veja a seguir os principais trechos da entrevista.
Diário do Comércio – Como o senhor avalia a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o aborto de anencéfalos?
Ives Gandra Martins – A decisão está tomada e vale. Eu entendo, do ponto de vista exclusivamente acadêmico, que foi uma decisão incorreta. Eu entendo que o Supremo não tem essa competência, com base no artigo 103 parágrafo segundo da Constituição Federal. O correto seria o STF esperar uma decisão por parte do Congresso sobre o assunto. Assim, houve uma invasão de competência da Justiça no Legislativo. No mais, o direito à vida é inviolável. E nossa legislação garante que a vida começa na concepção.
DC – Como fica agora?
Martins – O problema é se determinar, a partir de agora, uma anencefalia com absoluta segurança. Isso não é fácil para a Medicina. Por outro lado, o direito à vida não é determinado se o feto está bem ou mal formado. Se pensarmos assim, o doente terminal também não tem condições de sobreviver, então vamos legalizar a eutanásia. A vida é inviolável, mas se você a relativiza dizendo que alguém não tem condições de sobreviver, pode-se matar esse alguém.
DC – Como o senhor vê a atuação dos magistrados que votaram contra?
Martins – Com todo respeito que tenho pelos ministros do Supremo, acho que o ministro (Enrique Ricardo) Lewandowski foi muito claro, ao dizer que "não temos competência para decidir"; e o ministro (Antônio Cezar) Peluso também foi muito claro em dizer que "a vida é inviolável", e o que está na Constituição não pode ser interpretado de modo diferente. E essa é a nossa posição.
DC –Existe alguma possibilidade de reverter a posição do Supremo?
Martins – Só se o Congresso resolver anular a decisão. Porque o Congresso pode anular, com base no artigo 49 inciso onze da Constituição [cabe ao Congresso Nacional zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes].
DC – É a única saída das entidades contra o aborto? Pressionar o Congresso pela anulação da decisão do STF?
Martins – É conseguir que o Congresso reverta a decisão, dizendo que houve invasão de competência.
Divulgação: www.juliosevero.com


Os fundamentalistas do Palácio

Dr. Márcio Luís Chila Freyesleben
Eric Voegelin chama de fundamentalista a pessoa que acredita em frases independentemente de seu significado. Quem acompanhou o debate no Supremo Tribunal Federal a respeito do aborto de bebês anencéfalos assistiu a um verdadeiro conclave de fundamentalistas. Era visível – irritante, eu diria – o esforço para criar uma realidade jurídica que, à evidência, era ficta, ou, valendo-me de outra expressão de Eric Voeglin, era uma “segunda realidade” (um “mundo como ideia”, diria o poeta Bruno Tolentino).
Tome-se a palavra feto, por exemplo. No vocabulário dos fundamentalistas do Palácio, essa palavra designa algo que se desenvolve no ventre de uma mulher e que, a depender da lúcida compreensão de conspícuos magistrados, será chamado de “pessoa” quando vier à luz, especialmente se o for de modo saudável. Nessa perspectiva, a palavra aborto ganha especial significado no vocabulário fundamentalista. A interrupção da gestação de um feto, que, por qualquer razão, os fundamentalistas do Palácio consideram não merecer a designação de pessoa, chama-se “antecipação terapêutica do parto”. Sobre o ser pessoa, então, os fundamentalistas dispõem de um arsenal de definições, todas muito bem exemplificadas do ponto de vista do direito patrimonial; sempre, porém, com aquela ressalva expressa de que o nascituro, para ser pessoa, precisa vir à luz com “vida”: precisa deixar de ser alguma coisa no ventre da mãe.
Mas nem só de desconstruir o sentido das palavras vivem os fundamentalistas do Palácio. Eles cultivam, com igual afã, a nobre arte de esvaziar o sentido das palavras, relativizando-as a ponto de já não significarem nada; ali permanecem moribundas, um flatus vocis. Refiro-me, especialmente, ao vocábulo composto “ser humano”, praticamente caído em desuso, feito arcaísmo. Modernamente, o vocábulo correto seria pessoa, ou seja, coisa que, saída do útero de mulher de modo saudável, tornou-se “alguém”.
E nem se diga sobre o destino de palavras como “fé”, “Deus”, “Cristo”, “caridade”, “vida”... Ah, sim!, os fundamentalistas são kantianos: de um lado a razão (a ciência, o racional, a objetividade), de outro a fé (a superstição, o irracional, o puramente subjetivo). Não é preciso dizer que, nesse particular, o argumento dos fundamentalistas beira ao deboche: “O Estado é laico!”, bradou aquele relator de pronúncia amaneirada. Por Deus! Do que esse homem estava falando? Quem é esse Estado que é laico? Quem é esse Estado senão o conjunto de seres humanos nascidos de mulher, feitos à imagem do Criador? Que é a vida humana senão o sopro do Criador?
O sopro do Criador é a centelha divina sem a qual somos apenas pó, sopro esse que se renova todas as vezes que o milagre da vida acontece, exatamente no instante em que, no ventre da mulher, o espermatozoide fecunda o óvulo. Isso é a realidade. Isso era o único fato objetivo sobre o qual deveriam decidir, mas que os fundamentalistas, porque habitam uma segunda realidade, desprezaram: os fundamentalistas são cegos por opção.
E quando o debate público já não encontra fundamento na realidade, quando a discussão não passa de mero produto verbal sem contato com o chão duro da experiência concreta, entramos no reino da loucura, onde tudo conta, menos o real. Se nem a presença de uma menina anencéfala de dois anos de idade, levada pela mãe diante dos olhos dos Ministros do Supremo, foi suficiente para demonstrar a inconsistência de tudo que ali se afirmava, então definitivamente aquela corte é um hospício.
Márcio Luís Chila Freyesleben é procurador de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais.
Divulgação: www.juliosevero.com


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...