terça-feira, 3 de abril de 2012

Universidade Mackenzie deveria parar de distribuir Bíblias?


Em vez de questionar distribuição de kits gays para crianças de escola, jornal Estadão questiona distribuição de Bíblias em universidade evangélica.


A Universidade Mackenzie deveria parar de distribuir Bíblias para seus próprios estudantes? No que depender dos sentimentos do jornal Estadão, a resposta parece ser sim, de acordo com uma matéria tendenciosa que diz:

Os calouros da Universidade Presbiteriana Mackenzie ganharam no segundo dia de aulas um kit contendo mochila e uma Bíblia com o logotipo da instituição. “É desejo do Mackenzie que você encontre aqui não só conhecimento humano, mas que você conheça a Deus, relacione-se com ele e encontre alegria nesse relacionamento”, diz a universidade no texto de apresentação.
Além do Antigo e do Novo Testamento, o livro, em formato de bolso, traz informações sobre a Igreja Presbiteriana do Brasil, que controla o instituto responsável pelo colégio e pela universidade — descrita como “cristã, fiel à cosmovisão reformada e, ao mesmo tempo, comprometida com um ensino de qualidade, em ambiente de liberdade acadêmica e ausência de discriminação”.
Os novos alunos também foram recebidos pela direção, coordenações de curso e professores. Um dos que deram as boas-vindas foi o reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes, chanceler do Mackenzie. Em novembro, a universidade publicou em seu site um manifesto assinado pelo líder religioso em que ele se posiciona contra a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006, cujo objetivo é criminalizar a homofobia.
Após polêmica na internet e entre seus alunos, a universidade retirou do ar o texto do chanceler. Ele estava no site para “servir de orientação à comunidade acadêmica”. O manifesto desagradou ao Diretório Central dos Estudantes (DCE) do Mackenzie e motivou a realização de um protesto que reuniu cerca de 300 pessoas em frente ao câmpus da Rua Itambé, na região central de São Paulo.


O Estadão parece pensar que não faz sentido uma universidade evangélica distribuir Bíblias para seus estudantes. Nessa lógica, fará sentido uma laranjeira produzir laranjas? Fará sentido uma macieira produzir maçãs?

Mas o problema é mais profundo. O sentimento do Estadão é que já que o Mackenzie cedeu no manifesto anti-PLC 122, por que não também na distribuição de Bíblias? Aliás, o sentimento da mídia esquerdista em geral é que os cristãos têm a obrigação de ceder toda vez que algum grupo de gays, feministas, bruxos ou outros indivíduos politicamente corretos se sentir “ofendido”.

Quando nós nos sentimos ofendidos com as iniciativas agressivas deles para impor a agenda gay em nossos filhos, eles não cedem um centímetro. Mas quando eles se sentem ofendidos com nossas atitudes de proteger nossos filhos contra a agenda gay, eles ainda têm a cara de pau de exigir que cedamos quilômetros.
Ao contrário do Mackenzie, que retrocedeu em seu manifesto anti-PLC 122, provavelmente por causa das pressões e reclamações da forte ala esquerdista que há nessa instituição, os ativistas da agenda gay jamais recuam em suas posições imorais. Pena que entre eles não haja uma ala “conservadora” para fazer barulho e dizer: “Ei, vamos parar com isso! Retiremos tal projeto gay (ou manifesto gay). Estamos violentando a inocência das crianças!”

Kit gay


O famoso e infame kit gay, que o governo distribuirá nas escolas com o pretexto de combater o “preconceito” e a “homofobia”, ensinará as crianças a valorizar o sexo anal dos homossexuais. (Veja este vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=lCsBc0tm6lc) Crianças de todo o Brasil estão para sofrer um sistemático estupro psicológico com a distribuição dos imorais kits gays nas escolas, e o Estadão está incomodado com a distribuição de Bíblias numa universidade evangélica?

O PLC 122, que é o maior projeto de lei anti-“homofobia” do Brasil, provocará paranoias muito maiores, usando igualmente a desculpa do combate à “discriminação” para impor todos os tipos de doutrinação homossexual em todos os níveis da sociedade. E o alvo principal da obsessão anti-“homofobia” são os que Toni Reis tachou de “religiosos fundamentalistas”.

O que é necessário fazer para sofrer o rótulo de “religioso fundamentalista”? Apenas dizer que o sexo homossexual é pecado. Nada mais. Basta dizer isso, e você entra automaticamente para a categoria de “homofóbico”, “fanático”, “preconceituoso”, “incitador de ódio e violência”, “incitador de assassinatos de homossexuais” e mil e um títulos dignos de filmes de terror. Se ficarmos calados, talvez eles parem de nos fazer encolher de medo com rotulações e estereótipos.

Entretanto, se cedermos sempre às birras deles, chegará o tempo em que precisaremos lhes perguntar: “Eu ainda tenho permissão de dizer que sou cristão?”
“Sim”, dirá o governo e a mídia, “desde que seja sozinho no seu quarto, longe de sua esposa e filhos. Nem seu cachorro deve escutar isso! Por enquanto, você tem plena liberdade de expressão e religião de dizer isso para si mesmo”.

Os ativistas da agenda gay querem distância da Bíblia, pois esse é o único livro que orienta de forma enérgica os leitores a evitar todos os pecados.
Os autores — o próprio governo federal! — do kit gay querem levar crianças diretamente para o buraco do estupro psicológico e físico. O Autor da Bíblia não quer ninguém no buraco.

Por isso, enquanto é tempo — e mesmo fora de tempo —, distribuamos Bíblias, como muito bem fez o Mackenzie. E, enquanto ainda nos resta alguma liberdade de expressão, façamos, sem ceder e sem esmorecer, todos os tipos de manifestos e manifestações contra toda lei que, com o pretexto de combater o “preconceito” e a “homofobia”, quer calar os que discordam da agenda gay e impor selvagemente sobre as crianças uma perversa doutrinação pró-homossexualidade.

Julio Severo





João Campos questiona dados e estatísticas divulgadas sobre violência contra minorias sexuais


Na briga entre homossexuais e representantes de grupos religiosos, João Campos questiona dados e estatísticas divulgadas sobre violência contra minorias sexuais.

A questão da homofobia entrou de vez na pauta do Congresso e da sociedade. A cada um dia e meio, um homossexual brasileiro é assassinado, vítima de homofobia, segundo relatório anual elaborado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), divulgado em abril. Segundo o levantamento, 260 gays, travestis e lésbicas foram mortos em 2010. Mas será mesmo que essas pessoas foram vítimas de homofobia ou esses homossexuais estão sendo assassinados por outras razões, como qualquer outro ser humano?

Na próxima semana, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), irá encaminhar ao Ministério da Justiça um pedido de esclarecimentos sobre dados relativos à violência contra homossexuais. João Campos prepara um requerimento, endereçado ao ministro José Eduardo Cardozo, no qual pretende questionar a veracidade de dados referentes a assassinato de gays no Brasil.

“Estão dizendo que, em todos os casos de assassinato de homossexuais, a motivação foi a homofobia. Será que é verdade? Qual o perfil dos autores desses assassinatos? São os companheiros ou terceiros? Será que tem alguma motivação relacionada com droga, álcool, prostituição? Será homofobia ou o gay está sendo vítima de violência da mesma forma que o heterossexual?”, questiona João Campos. “Nós precisamos passar essas informações a limpo, para ninguém ser induzido ao erro”, afirmou.

As discussões sobre os direitos dos homossexuais no país foram intensificadas a partir do debate do PL 122/2006, que criminaliza a homofobia. A proposta, que tramita no Senado, tem forte oposição por parte da bancada evangélica, que considera a matéria “inconstitucional”. Evangélicos pretendem apoiar no Congresso o PL 6418/2005, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que tem caráter mais geral e torna inafiançáveis e imprescritíveis crimes de discriminação no mercado de trabalho, de injúria resultante de preconceito e de apologia ao racismo.

“O PL 122 é flagrantemente inconstitucional. Quando ele propõe a criminalização da homofobia, esse projeto subtrai da sociedade aquilo que é o sustentáculo da democracia: a livre manifestação do pensamento e a inviolabilidade da crença e da consciência”, defendeu João Campos. “O nosso encaminhamento é para apoiar um projeto do senador Paim, que caminha nessa mesma direção, mas sem esses vícios de constitucionalidade”, disse.

Em crescente ascensão no Parlamento, a bancada evangélica protagonizou nas últimas semanas duros embates contra o governo. O motivo foi a elaboração de um kit anti-homofobia, criado por ONGs pró-gays a pedido do Ministério da Educação. A cartilha, que continha pôsteres e vídeos sobre o homossexualismo, foi vetada pela presidente Dilma, que após pressões da bancada evangélica e articulações de CPI e convocação do ex-ministro Antonio Palocci, proibiu que o “kit gay”, como ficou conhecido, fosse distribuído nas escolas.

“O governo se mostrava insensível e indiferente às nossas abordagens, então nós tivemos que utilizar de ferramentas próprias do jogo político para fazer com que fôssemos, no mínimo, ouvidos pelo governo”, disse João Campos. “Se for preciso, usaremos novamente essas ferramentas. Não tenha dúvida que a bancada está estruturada para isso”, emendou.

Por que só os gays?

Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, o presidente da Frente Evangélica afirma que a bancada irá trabalhar para que o governo não elabore nenhum material educativo específico para tratar sobre as questões homossexuais. Para o deputado evangélico, é um erro o governo “adotar um programa para prevenir o preconceito e a discriminação em relação apenas a uma minoria da sociedade brasileira”.

“Por que não um programa, com fundamento na cidadania, que oriente a criança a respeitar qualquer pessoa nas suas diferenças? Evidentemente, com isso vamos garantir cidadania plena lá na frente. Agora, quando o governo direciona um programa dessa natureza apenas para uma minoria, além dele não alcançar o que pretende, ele ainda provoca efeitos colaterais”, defende João Campos.

Delegado de Polícia, João Campos é vice-presidente de uma das convenções da Igreja Evangélica Assembleia de Deus. A maior denominação evangélica, a Assembleia de Deus tem cerca de 10 milhões de fieis. Na Câmara, o deputado luta em “defesa da vida, da família, da liberdade religiosa e da laicidade do Estado”. Para o parlamentar, ser homossexual “não é normal”, e a bancada se posiciona contra qualquer ampliação de direito para essa parcela da população.

“Em nenhum lugar do mundo, nenhum país de fato entendeu que o homossexualismo é um comportamento normal. Do ponto de vista bíblico, a prática da homossexualidade é pecado. Convencidos disso, nós somos contra a prática do homossexualismo”, disse João Campos, acrescentando que a bancada não negociará em relação à união civil de casais homossexuais ou mesmo a adoção de crianças por parte desse público.

Crescimento

Nas últimas eleições, a bancada cresceu não só em número – passando de 43 para 80 parlamentares –, mas também em influência política. João Campos ressalta que os evangélicos sempre tiveram força dentro do Congresso, derrubando projetos de temas como legalização do aborto e união homoafetiva, mas que só agora a mídia tem dado importância para as ações da bancada.

“Na última legislatura, nós vencemos o projeto que legalizava o aborto, vencemos a questão da adoção de crianças por homossexuais, vencemos os projetos de lei que propunham a união homoafetiva, vencemos o Estatuto da Família. O que faltava era a mídia dar certa visibilidade a essas ações”, afirma. “A grande mídia sempre nos tratou com indiferença, ou com acentuado preconceito. O que está acontecendo agora é uma certa visibilidade”, defendeu.

Leia a íntegra da entrevista:

Congresso em Foco - Nas últimas eleições, a bancada evangélica saltou de 43 para 80 parlamentares. O que isso significa? Os brasileiros estão se convertendo mais às religiões evangélicas?

João Campos - Primeiro, significa que o segmento evangélico está cada vez mais adquirindo uma maturidade política, está se organizando e entendendo que uma das formas de colaborar com o Brasil é também por meio de uma representação política e ativa. O segmento evangélico vem contribuindo muito com o Brasil, mas mais na área social, da educação e da evangelização. E agora o segmento entendeu que deve agregar a isso também um trabalho de cunho político. Segundo, na medida em que qualquer segmento da sociedade, a exemplo do evangélico, se torna mais expressivo, em função das milhares de conversões que têm ocorrido, evidentemente que isso termina tendo conseqüência na representação política deste segmento. O segmento evangélico hoje já não é mais uma minoria no Brasil, já é uma das maiorias que compõem a sociedade brasileira. Por isso mesmo, dentro do Parlamento ele também é uma das maiorias de representação política. De fato, essa é uma das consequências em função do crescimento do segmento evangélico.

Na sua avaliação, a religião pode ser usada como um trampolim para a política?

Acho que religião e política, ambas realizadas com seriedade, se complementam. O que é a verdadeira religião, se não amar o próximo e servir o próximo? A Bíblia, inclusive, diz que a verdadeira religião é aquela que acolhe a viúva e o órfão. E a verdadeira política o que é, se não o homem público se dar a seu povo, a seu país, à sua gente, para servir? A atividade política se assemelha muito à atividade sarcedotal. Acho que elas se complementam. Do ponto de vista de servir de trampolim, eu não diria. Porque assim como qualquer outro segmento social, estando devidamente organizado, ele passa a ter desejo de ter a sua representação política. Aqui na Casa, temos diversos segmentos representados. Daí termos várias frentes ligadas a segmentos. Acho que representa apenas a capacidade de organização, de conscientização e maturidade política do segmento.

Nas últimas semanas, a bancada evangélica conseguiu, com forte articulação dentro do Congresso, barrar a distribuição do kit de combate à homofobia nas escolas. A bancada está ganhando força?

A bancada vem se fortalecendo muito em função do quantitativo. No Parlamento, número faz diferença. Nas votações, o parlamentar pode ser o mais qualificado possível, mas o voto dele só vale um voto. Então, na medida em que a quantidade de representação ampliou-se, evidentemente que a nossa representação é muito mais forte. Mas, do ponto de vista da nossa atuação dentro do Parlamento, eu acho que o que está acontecendo agora é uma certa visibilidade das nossas ações. Mas nós sempre tivemos ações pró-ativas, em favor da sociedade, ações direcionadas para bandeiras em que acreditamos, que estão acima das questões partidárias, como defesa da vida, da família, da liberdade religiosa, defesa da laicidade do Estado. São papeis que a gente tem realizado com muita firmeza. Mas por que nós temos dificuldade de ter visibilidade de nossas ações? Porque a grande mídia sempre nos tratou com indiferença, ou com acentuado preconceito. Lembro-me apenas, a título de exemplo, quando conseguimos aqui derrotar o conjunto de projetos que legalizam o aborto, que tramitavam nesta Casa há mais de uma década. Esses projetos tinham apoio do governo, da grande mídia, e nós conseguimos derrotar. A mídia não fez destaque nenhum, nenhum. Se fosse o contrário, se nós tivéssemos sido derrotados e a legalização do aborto aprovada, seria manchete em todos os jornais e televisões. Esse fato, por si só, demonstra todo o preconceito da mídia em relação a nós. Mas qual a nossa estratégia de vencer o preconceito? É manter a nossa postura de coerência, de respeito às pessoas, de respeitar as ideias diferentes da nossa, e de prevalecer o argumento coerente. Acho que aos poucos, essa nossa postura e essa forma de proceder vem se consolidando.

O deputado Anthony Garotinho chegou a dizer que a bancada não iria colaborar com o governo nas votações no Congresso, caso não fosse suspenso o kit gay. Esse foi um recado da bancada em relação às demandas da bancada evangélica?

A Frente Parlamentar Evangélica não é de oposição nem é do governo. Ela é apartidária. Temos representantes dos mais diversos partidos. É uma bancada suprapartidária. Naquele momento, quando nós fazíamos enfrentamento de alguns temas que nos preocupam – particularmente o kit gay, que está relacionado com uma de nossas bandeiras, que é a defesa da família –, e o governo se demonstrava insensível e indiferente às nossas abordagens, nós tivemos que utilizar ferramentas próprias do jogo político para fazer com que fôssemos, no mínimo, ouvidos pelo governo. Aí, adotamos algumas ferramentas. A primeira era a de obstruir toda e qualquer votação na Casa. Dois, foi pedir a exoneração do ministro da Educação, pelo desrespeito que ele teve com a bancada evangélica. Terceiro, a possibilidade, se reuníssemos número suficiente de assinaturas, de pedir uma CPI do Ministério da Educação. E um tema que ficou polêmico foi que nós não apenas apoiamos, nós articulamos a convocação do Palocci aqui na Casa. Essa última hipótese gerou uma certa polêmica na Casa, porque algumas pessoas não entenderam que isso era ferramenta política, entenderam como uma chantagem, já que a convocação tinha que se dar não em função disso, mas em função das circunstâncias e do desejo da sociedade de saber como é que ele se enriqueceu tão rápido.

Mas não foi chantagem mesmo?

Para as pessoas que estão na vida política partidária, não se tratava de uma chantagem. Se tratava de utilizar um instrumento adequado para fazer com que o governo fosse sensível e ouvisse nosso clamor. Tanto é que depois de vencida essa pressão – e a presidente Dilma tomou uma atitude que merece nosso aplauso –, nós fomos ouvidos. É preciso deixar claro que ela só tomou essa decisão por pressão, em função das ferramentas que utilizamos. A nossa orientação foi que cada deputado passasse a seguir a orientação do seu partido e agir de acordo com a sua consciência.

Se for preciso utilizar novamente esses instrumentos políticos para defender causas evangélicas, a bancada pretende usá-los?

Não tenha dúvida que a bancada está estruturada para isso. Se for preciso, usaremos novamente essas ferramentas. Os próprios partidos utilizam esses instrumentos: convocação de ministro, CPI, obstrução. São as ferramentas que estão à disposição do jogo político.


Agora que o kit foi retirado de circulação, uma nova cartilha deve ser elaborada. O que a bancada é a favor de ensinar para as crianças em relação à homossexualidade?
Com o kit gay, o governo cometia dois erros. O primeiro, o mais grave e que saltou aos olhos da sociedade, foi o fato de o governo fazer um material com conteúdo diferente daquilo que foi anunciado. O governo anunciou que o material era para prevenir a homofobia nas escolas. O conteúdo era exatamente o contrário, era para estimular o comportamento homossexual. Esse erro foi grosseiro e absurdo. O segundo erro do governo estava em adotar um programa para prevenir o preconceito e a discriminação em relação apenas a uma minoria da sociedade brasileira. A sociedade brasileira não é preconceituosa, não é discriminatória e intolerante. Agora, isso não significa dizer que a gente não tenha pontualmente um comportamento de intolerância, de preconceito. Só que esse comportamento pontual não é apenas em relação aos homossexuais. Pontualmente, há preconceito em relação a evangélicos, em relação a ciganos, à comunidade judaica, a negros, a idosos, a moradores de rua. Então, porque o governo fez um programa apenas para um segmento? Isso está errado. O governo tem que governar para todos. E se esse comportamento merece ter um cuidado do governo, um comportamento que acontece pontualmente, então o governo tem que fazer um programa para todos. E não para um segmento. Por que não um programa, com fundamento na cidadania, que oriente a criança a respeitar qualquer pessoa nas suas diferenças? Evidentemente, com isso vamos garantir cidadania plena lá na frente. Agora, quando o governo direciona um programa dessa natureza apenas para uma minoria, além dele não alcançar o que pretende, ele ainda provoca efeitos colaterais.

Que efeitos?

Na medida em que o governo potencializou políticas direcionadas só para o movimento homossexual, esse movimento passou a ter um preconceito em relação ao restante da sociedade, que antes esse segmento não tinha. Inconscientemente, o governo terminou fomentando isso. O brasileiro, por sua natureza é tolerante e sabe conviver com as diferenças e os diferentes. É da natureza do brasileiro, porque nós somos a síntese da sociedade mundial. Índios, africanos, europeus, asiáticos formaram essa miscigenação e esse povo brasileiro que é alegre, trabalhador, inteligente, criativo, e que sabe conviver com as diferenças. Na medida em que o governo dirige um programa dessa natureza para apenas uma minoria, estimulou inconscientemente esse segmento a começar a ter manifestações de intolerância, o que não é próprio nem desse segmento, nem da sociedade brasileira.

Essas manifestações têm se intensificado?

Sim. Por exemplo, há quatro semanas, o movimento LGBT realizou um seminário na Câmara. Consta que nesse seminário tinha um cartaz com algumas expressões muito ofensivas ao Papa. Isso nunca existiu. Não temos registro de movimentos LGBTs atacando o Papa. Consta também que numa determinada cidade do sul do país, um grupo de gays tinham marcado um “beijaço” na porta de um templo católico. Antes, não se tinha notícias dessa natureza. Isso não é próprio do movimento homossexual. Assim como nós, e todos os brasileiros, os gays são gente ordeira, pacifica e tolerante. Na semana passada, quando realizamos uma manifestação contra o PLC 122 e a favor da liberdade de expressão e da livre manifestação do pensamento e da inviolabilidade da crença e da consciência, que são pilares da democracia, tinha em um determinado site uma convocação para que as pessoas do movimento homossexual se agrupassem às 14h para fazer uma queima de Bíblias e depois vir até onde estava nossa manifestação evangélica pacífica, para confronto. Isso terminou sendo desarticulado, eu falei com o presidente da Associação Brasileira de Gays e Lésbicas, Toni Reis, por telefone, ele disse que estava tirando isso do site. Mas, no final, um pequeno grupo ainda chegou e quase deu problema. Essas manifestações de intolerância, que não são próprias dos brasileiros, terminam acontecendo por causa desse programa do governo, que é inadequado.

O senhor acha que essas manifestações de intolerância podem ser respostas a, por exemplo, o aumento do número de assassinatos de homossexuais no país?

Não acredito. O brasileiro não tem o comportamento de reagir com violência á violência. Eu sou contra qualquer manifestação de violência e preconceito. Eu sou cristão, e um dos fundamentos do cristianismo é o amor. É você respeitar as pessoas e tratá-las por igual, mesmo sem concordar com o posicionamento delas. Mas eu estou fazendo um requerimento, endereçado ao ministro da Justiça, com algumas indagações. Porque os números que o movimento homossexual aponta, eles precisam vir acompanhados de dados. Por exemplo, há um dado que foi colocado em uma novela nesta semana, que diz que assassinaram no Brasil quase que um gay por dia. Isso é preocupante. Mas qual a fonte dessa informação? Qual foi o instituto, centro acadêmico, que levantou esses dados? Qual foi a metodologia utilizada? Se os números são autênticos, por ventura, qual a motivação verdadeira do assassinato de quase 300 gays no ano? Estão dizendo que, em todos os casos, a motivação foi por homofobia, foi por preconceito, discriminação e intolerância. Será que é verdade? Ou os gays estão sendo assassinados como qualquer outro ser humano? Qual o perfil do autor desses assassinatos? São os companheiros ou são terceiros? Se são os próprios companheiros, então não é homofobia. Será que tem alguma motivação relacionada com droga, com álcool, com prostituição? Então, será que todos os casos são por homofobia? Onde está essa informação? Quem a levantou? Ou o gay está sendo vítima de violência como o heterossexual nos mesmos logradouros, pelos mesmos motivos, e aí os casos de assassinato por homofobia são as exceções? Nós precisamos passar essas informações todas a limpo para ninguém ser induzido a erro. Até porque se essas informações forem autênticas, então por que o governo nunca teve um programa na área de segurança pública que pudesse coibir isso? Esse governo que tem direcionado tantos programas privilegiando esse segmento de minoria da sociedade, por que ele se omite tanto em relação à violência? Nós estamos fazendo um requerimento, um conjunto de indagações dessa natureza ao ministro da Justiça. Não é pensando que, de pronto, são informações falaciosas. Mas nós queremos ter segurança desses dados. Até porque, dependendo deles, nós teremos como cobrar do governo.

Qual a avaliação da bancada evangélica a respeito do PL 122, que criminaliza a homofobia? A bancada é contra o projeto?

Somos contra. Esse projeto é flagrantemente inconstitucional. Quando ele propõe a criminalização da, esse projeto subtrai da sociedade aquilo que é o sustentáculo da democracia: a livre manifestação do pensamento e a inviolabilidade da crença e da consciência. Esse projeto cria, indiretamente, o crime de opinião. Você pode emitir sua opinião em relação ao padre, ao pastor, ao político, ao executivo, ao empregado, ao patrão. Mas se esse projeto se converter em lei e você emitir uma opinião acerca da prática do homossexualismo, vira crime. É impossível no estado democrático de direito você criminalizar a opinião. Quando você emite opinião, você não está sendo contra A ou B. Você está emitindo opinião contra condutas e comportamentos. É o chamado livre direito de expressão, que é um dos pilares do Estado Democrático de Direito. Por essa razão, em nome do conjunto da sociedade brasileira, nós somos contra esse projeto. Ele quer assegurar um direito a uma minoria, o que nós concordamos, mas subtraindo da sociedade direitos fundamentais. O nosso encaminhamento é para apoiar um projeto do senador Paulo Paim, que está na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, e que caminha nessa mesma direção, mas sem esses vícios de constitucionalidade.

Mas o que os homossexuais querem não é o mesmo que já temos hoje no Brasil em relação à criminalização do racismo contra negros?

Mas o negro não é um comportamento. A pessoa nasce negra. Então, qualquer opinião que você omitir, ela pode ser de fato ofensiva para a pessoa. Agora o outro não. No caso do homossexualismo, é um comportamento que a pessoa adotou. Você estará emitindo opinião sobre comportamento. A questão da prostituição, por exemplo. Eu respeito as prostitutas, mas eu sou contrário à legalização da prostituição e ajudei a derrotar o projeto que legalizava essa prática. Minha opinião e com convicção é contra a prostituição, pois acho que ela fere a dignidade da pessoa humana. A prostituição é a profanação do sexo, que foi criado por Deus para ser uma benção, tanto para o prazer do homem e da mulher quanto para a procriação das gerações.

Os homossexuais argumentam que que sua condição não se trata de uma opção.

A sociedade não absolveu esse comportamento como um comportamento normal. E, de fato, não é normal. Em nenhum lugar do mundo, nenhum país de fato entendeu que o homossexualismo é um comportamento normal. Do ponto de vista bíblico, a prática da homossexualidade é pecado. Convencidos disso, em função das nossas convicções religiosas e dos princípios que orientam tanto a nossa vida religiosa quanto o nosso conceito de família, nós somos contra a prática do homossexualismo.

Então, em relação à união civil de casais homossexuais ou mesmo à adoção de crianças por parte desses casais, a bancada é contra?

Somos contra. São coisas que nós não negociamos. Nós temos isso como princípios. Até porque, independentemente de valores religiosos, sociais e culturais, o Estado depende da família da forma natural. Se nós não tivermos homem, mulher e prole, não terá Estado. O IBGE diz que, no Brasil, há 60 mil duplas, pares – inapropriadamente chamados de casais – homoafetivos. Se nós pegássemos esse conjunto de 120 mil pessoas e colocássemos em um território e disséssemos esse aqui é o Estado de vocês, em 200 anos esse Estado não mais existiria, pois seus habitantes não procriariam. O Estado não subsiste sem a família natural. Isso só demonstra o quanto o homossexualismo contraria toda a ordem natural das coisas.

O que a frente evangélica pretende avançar no Congresso em relação ao aborto?

Em relação a esses temas, nós atuamos quando somos provocados. Se algum deputado apresentar projeto para legalizar o aborto, evidentemente que faremos todo o debate de novo. Mas é bom lembrar que, na última legislatura, nós vencemos todas essas questões. Vencemos o projeto do aborto, vencemos a questão da adoção de crianças por homossexuais, nós vencemos os projetos de lei que propunham a união homoafetiva, vencemos o Estatuto da Família, que procurava consagrar no arcabouço jurídico brasileiro todas essas configurações como se fossem família. Vencemos o projeto que buscava legalizar a prostituição no país. Tudo isso vencemos. Por isso que digo que a bancada sempre foi muito ativa, e os resultados muito positivos. O que faltava era a mídia dar certa visibilidade a essas ações. Nas últimas eleições, o aborto foi um tema muito forte, justamente porque precedia uma ação nossa aqui dentro do Parlamento.

Quais outros temas que devem ser prioridade da bancada evangélica dentro do Congresso?

A questão da impunidade, a reforma política, a questão da alta carga tributária. Os direitos dos idosos também são algo que nos preocupa muito. Mas, por exemplo, em temas como reforma política, a bancada evangélica não difere de posicionamentos de outros partidos aqui da Casa. Nós temos um convencimento unânime de que tem que ter reforma política, mas não há consenso sobre qual é a reforma política que deve ser aprovada. Como bancada, a gente procura respeitar o que cada parlamentar pensa, até para preservar a nossa unidade. Como nem mesmo os partidos têm unidade em relação ao conteúdo da reforma política, não somos nós que iremos buscar ter uma posição fechada.

Quais as diferenças entre as bancadas evangélica e católica?

Nós não temos muitas diferenças em termos de princípios daquilo que nós defendemos. Tanto a bancada católica quanto a bancada espírita têm as mesmas bandeiras nossas de defesa da vida, defesa da família dentro dessa concepção natural, defesa ampla e irrestrita da liberdade religiosa, do Estado laico e de outros valores e princípios. Por isso que quando é preciso ter uma atuação conjunta, porque o governo não está sendo sensível à nossa voz, a gente termina tendo uma atuação conjunto para aumentar nossa força de atuação. Não vejo diferenças significativas. Mas é verdade que, em termos de articulação, são poucos os deputados católicos que efetivamente seguem orientação da CNBB [Conferência Nacional dos Bispos do Brasil].

Notícias Cristãs com informações do Congresso em Foco


Justiça investiga Silas Malafaia por “homofobia”



Mesmo sem nenhuma lei anti-“homofobia” no Brasil, aliados da agenda gay na Justiça tentam perseguir cristãos que se opõem à ditadura gay

A procuradora da República em Brasília Ana Carolina Araújo Roman investiga se Silas Malafaia, pastor da Assembleia de Deus, teve conduta “homofóbica” numa audiência pública na Câmara dos Deputados na qual se discutiu o chamado Estatuto das Famílias.

A audiência, realizada em maio de 2010, debateu como mudar o direito de família, inclusive criando a figura de “casamento” de mesmo sexo e adoção de crianças por duplas gays. Malafaia fez um discurso contrário a essas mudanças, com uma postura que apenas refletiu valores inegociáveis do Cristianismo.

Entretanto, o que ele disse desagradou profundamente à militância gay e seus aliados. Ele indicou que se a lei deve ser modificada para atender aos desejos das pessoas, inclusive com “casamento” gay e adoção de crianças por duplas gays, então qual será o limite? Ele disse:

— Vamos liberar tudo que tem na sociedade. Vamos colocar na lei tudo que se imaginar. Quem tem relação com cachorro, vamos botar na lei, porque tem gente que gosta de ter relação com cachorro. Eu vou apelar aqui, mas tem que dizer, é um comportamento, ué. Vamos aceitar?

— Quem tem relação com cadáver? É um comportamento, vou botar na lei. Ah, se é um comportamento, ué, estão espantados, vão discriminar, ué? É a favor de quê? Então vamos colocar tudo na lei e onde é que vai parar a sociedade brasileira?

Veja aqui na íntegra, nestes dois vídeos, o que Malafaia disse:



No início de fevereiro, a procuradora Ana Carolina Araújo Roman iniciou um inquérito contra Malafaia para apurar se houve “homofobia” — um “crime” que, deixemos bem claro, não existe na lei brasileira. Ou será que o PLC 122 já foi aprovado sem que ficássemos sabendo?

O Estatuto das Famílias é uma criação do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito das Famílias), que por sua vez foi fundado por Maria Berenice Dias, uma das principais militantes da causa gay nos meios jurídicos do Brasil.

A ação contra Silas Malafaia vem acompanhada de um conjunto de ações aparentemente orquestradas para pressionar a aprovação do PLC 122, inclusive uma reportagem recente do Jornal Hoje incitando a criminalização da “homofobia”.

No entanto, sem nenhuma lei anti-“homofobia” no Brasil, o Pr. Ademir Kreutzfeld, da Igreja Luterana de Santa Catarina, foi intimado por “incitação à homofobia” em 2007.

Sem nenhuma lei anti-“homofobia” no Brasil, o Ministério Público Federal teve o atrevimento de ir atrás do meu blog por “incitação à homofobia”, atendendo a uma queixa iniciada pela Associação da Parada do Orgulho Gay em São Paulo. Depois, a ABGLT também entrou com queixa no MPF.

Estou hoje fora do Brasil porque a justiça brasileira é inconfiável, politizada e ideologizada.
Se a justiça brasileira já está agindo assim com Silas Malafaia agora, que é muito conhecido no meio evangélico, o que acontecerá se o PLC 122 for aprovado?

Com informações da revista Veja.

Julio Severo


Mackenzie responde a acusações de homofobia



Texto do chanceler da universidade se posiciona contra lei anti-homofobia; Mackenzie reitera que posicionamento é da Igreja Presbiteriana.

Com os supostos ataques homofóbicos a três rapazes, na avenida Paulista, São Paulo, na madrugada de domingo, e após um estudante ter sido baleado porque estaria namorando durante a Parada Gay no Rio, também no domingo, um texto do chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, publicado na semana passada no site da instituição, está correndo a internet, com comentários de indignação e revolta dirigidos à universidade.
Intitulado “Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia”, trata-se de uma carta aberta em que o reverendo Augustus Nicodemus Gomes Lopes expõe os motivos religiosos que o fazem ser contra a aprovação da lei, atualmente em tramitação no Senado.
"O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição", diz a carta em um trecho.
O parágrafo mais taxativo afirma que: "A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE [com letras maiúsculas mesmo] contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos."
A assessoria do Mackenzie explica que, basicamente, o que ele quer dizer é que todo mundo tem direito de expressar sua opinião, desde que se mantenha o respeito. E que se a liturgia religiosa for contrária a práticas homossexuais, ela não pode ser chamada de homofóbica por pregar isso a seus fiéis.
O chanceler representa o Instituto Presbiteriano Mackenzie perante à universidade. “Ele é a voz da Igreja, não necessariamente a voz da universidade”, explica a assessoria de imprensa. No entanto, Gomes Lopes endossa no texto que o centro universitário se pauta pelos valores presbiterianos propagados pelo instituto.
O texto foi retirado da seção de artigos do chanceler, mas a assessoria confirmou sua autoria, mesmo sem saber o motivo da remoção. O Mackenzie não aceitou entrevista com Gomes Lopes ou outra autoridade do instituto ou da universidade, limitando-se a expressar-se por uma nota oficial:
"O pronunciamento sobre o PL 122 é da Igreja Presbiteriana do Brasil, Associada Vitalícia do Mackenzie, feito em 2007, e se encontra em seu site.
O Mackenzie se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação (sic) feitas ao ser humano, como também se posiciona contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição."

Leia a carta aberta do chanceler, na íntegra:



"Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia

Leitura: Salmo 1

O Salmo 1, juntamente com outras passagens da Bíblia, mostra que a ética da tradição judaico-cristã distingue entre comportamentos aceitáveis e não aceitáveis para o cristão. A nossa cultura está mais e mais permeada pelo relativismo moral e cada vez mais distante de referenciais que mostram o certo e o errado. Todavia, os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas.
Uma das questões que tem chamado a atenção do povo brasileiro é o projeto de lei em tramitação na Câmara que pretende tornar crime manifestações contrárias à homossexualidade. A Igreja Presbiteriana do Brasil, a Associada Vitalícia do Mackenzie, pronunciou-se recentemente sobre esse assunto. O pronunciamento afirma por um lado o respeito devido a todas as pessoas, independentemente de suas escolhas sexuais; por outro, afirma o direito da livre expressão, garantido pela Constituição, direito esse que será tolhido caso a chamada lei da homofobia seja aprovada.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie, sendo de natureza confessional, cristã e reformada, guia-se em sua ética pelos valores presbiterianos. O manifesto presbiteriano sobre a homofobia, reproduzido abaixo, serve de orientação à comunidade acadêmica, quanto ao que pensa a Associada Vitalícia sobre esse assunto:
"Quanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualismo é homofóbica, e que caracteriza como crime todas essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualismo como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.
Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, ". . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher" (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam que a prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).
A Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.
Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil reafirma seu direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo".

Rev. Dr. Augustus Nicodemus Gomes Lopes
Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie"


"Divórcio segunda a Bíblia"


O que a bíblia diz sobre isso?


Por quanto tempo deve durar o casamento? A Bíblia diz em Romanos 7:2 “Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.”
Cristo reconhece sómente uma razão válida para o divórcio, mas não para o 2º casamento. A Bíblia diz em Mateus 5:32 “Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz adúltera; e quem casar com a repudiada, comete adultério.”

Deus só permitiu o divórcio, porque o Homem não tinha o Espírito Santo, e o coração era endurecido:

Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim. Mateus 19:8

Mas Hoje Deus tira o coração de pedra e coloca um coração de carne, para que haja perdão e restauração!!

E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. Ezequiel 36:26

Não agrada a Deus que as pessoas se divorciem, mesmo quando no casal existiu infidelidade. A Bíblia diz em Malaquias 2:14-16 “Todavia perguntais: Por que? Porque o Senhor tem sido testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, para com a qual procedeste deslealmente sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. E não fez ele somente um, ainda que lhe sobejava espírito? E por que somente um? Não é que buscava descendência piedosa? Portanto guardai-vos em vosso espírito, e que ninguém seja infiel para com a mulher da sua mocidade. Pois eu detesto o divórcio, diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis.”

Se um dos esposos se divorcia ambos devem permanecer solteiros. A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:10-11 “Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido; se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher.”

O fato de estar casado com uma pessoa que não crê em Deus não é razão suficiente para se divorciar. A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:12-14 “Mas aos outros digo eu, não o Senhor: Se algum irmão tem mulher incrédula, e ela consente em habitar com ele, não se separe dela. E se alguma mulher tem marido incrédulo, e ele consente em habitar com ela, não se separe dele. Porque o marido incrédulo é santificado pela mulher, e a mulher incrédula é santificada pelo marido crente; de outro modo, os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos.”

Que Deus tenha misericórdia da igreja da atualidade, pois está tratando com leviandade deste caso tão importante na igreja, e em consequência disto, muitas famílias estão sendo destruídas!
Casais vivendo em pecado, pois se isto não é pregado e não há arrependimento, não há perdão.

Como viver se já estão no 2º ou 3º e assim por adiante?
Se arrepender, confessar o pecado e receber o perdão de Deus e assim honrar a aliança que tem com seu conjuge atual!

"Mas Deus é misericordioso, é um Deus de amor" ou "cada caso é um caso", essa é a desculpa daqueles que não levam a sério o mandamento do Senhor contra o divórcio! Deus é amor, mas é justiça, e no fim dos tempos irá julgar a cada um segundo as suas obras!

Por isso vamos levantar a bandeira do casamento, da família, da aliança, do amor e da OBEDIÊNCIA IRRESTRITA A PALAVRA DO SENHOR JESUS!

Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações. Hebreus 4:7

ANDERSON DA PAOLA



Festa do divórcio!!



Olhe essa foi uma novidade para mim quando li este artigo. Parece-me que a cada dia inventam novas formas de desrespeitar e desobedecer as leis de Deus.
O texto abaixo, de autoria de Maria Fernanda Seixas, publicado pelo "Correio Braziliense" nos dá uma idéia desta nova onda.

Para um bebê que nasce, o batizado. Para alguém que morre, um funeral. Para o casal que se une, o casamento, e para a chegada de um novo ano, o Réveillon. Cerimônias de passagem que encerram ou abrem portas para novas fases na vida das pessoas. Pensando nisso, os americanos tiveram a ideia de criar um novo hábito ritualístico para uma transição cada vez mais comum: o divórcio. Conhecidas como festas de descasamento, despedidas de casados ou celebrações do divórcio, elas já são febre nos Estados Unidos e começam a se tornar populares no Brasil.

Segundo uma das maiores entusiastas do que seria o novo ritual do século 21, a escritora americana Christine Gallagher, autora do livro “The Divorce Party Planner”, ainda sem tradução para o português (algo como “o planejador da festa de divórcio”), a proposta não é festejar o término de um casamento e, sim, permitir que a pessoa demarque um momento de superação e celebre com positividade uma nova fase que virá.

– Pessoas recém-divorciadas, muitas vezes, se sentem desconectadas e tristes. Promover um encontro entre amigos e familiares queridos que a apoiem e reforcem o quanto ainda são queridas as ajudam a dar a volta por cima – diz Gallagher.

E vale tudo para superar o fracasso da tentativa de ser feliz para sempre ao lado de alguém. Segundo Christine, o mais comum é que o ex-casal celebre separadamente e das mais variadas maneiras: com festas, jantares, noitadas ou mesmo com uma boa noite de conversa. Há quem chame a família e os amigos. Há quem convide todos os conhecidos. E há também aqueles que preparam um ritual de catarse: queimam fotos, cartas, enterram as alianças em caixões chamados ring coffins (caixão para alianças), gritam, choram e botam os demônios para fora.

Mas há casos – ainda que raros – em que a dupla festeja junta o fim do casamento.

– É raro, pois há sempre alguém magoado. Mas se eles forem realmente amigos, podem, sim, promover esse ritual juntos – explica a escritora.

Para a psicóloga Regina Navarro Lins, autora do livro “Cama na Varanda”, é válido as pessoas quererem comemorar o fim de uma fase difícil e o começo de uma vida nova.

– Para alguns, o casamento é muito desgastante. Não é raro ver pessoas saindo literalmente aliviadas de um divórcio. Elas conseguem se desvencilhar do ideal do par amoroso e da obrigatoriedade de estar com alguém que já não ama mais.

Regina explica que o fim de um casamento era visto antes como uma tragédia social, mas agora é encarado com normalidade por parte da família e dos amigos.

Festa à brasileira

No Brasil, as despedidas de casado são cada vez mais populares nos grandes centros, e o comércio já investe nesse novo filão de mercado. Em São Paulo, empresas de festa promovem decorações especializadas, como bolos de descasamento com noivos e noivas se estrangulando ou empurrando um ao outro para fora do topo do bolo, balões com os dizeres “solteiro de novo”, lembrancinhas, convites personalizados e até os tradicionais doces bem-casados, agora na versão bem-descasado

Eliael Gaby
Meu comentário:

"O que Deus uniu o homem não separe", o divórcio é totalmente contra a Palavra de Deus. Como comemorar algo que é contrário aos mandamentos divinos. Nisto vemos como a humanidade esta decaindo moralmente, e não se importando com as consequências que suas ações trarão as gerações futuras.
A Bíblia diz: " E não vos conformeis com este mundo...". Não podemos achar normal, comum, não podemos nos conformar com tud isso. Vamos levantar a bandeira da aliança, do casamento, da família para a glória de Deus!


Suposta Igreja Evangélica realiza casamento de duas mulheres




Cercada por polêmicas envolvendo outdoors da Igreja Cristã Contemporânea, a dupla Anne Flores, de 31 anos, e Kédma Costa, de 33, cumpre os últimos preparativos para o casamento gay, marcado para esta terça-feira, mesma data em que a igreja comemora quatro anos de existência. A cerimônia está prevista para começar às 18h, e deve receber mais de mil convidados, em caravanas vindas de Minas Gerais, São Paulo e do interior do Rio. De acordo com Anne, que trabalha como consultora comercial, as duas estão ansiosas para o evento.

— Já está quase tudo pronto, mas queremos mesmo a benção de Deus. Nós duas estaremos com vestidos de noiva. O meu será um tomara-que-caia e o dela, que tem um estilo um pouco mais esportivo, será um pouco mais fechado.

A recepção será mais reservada, apenas para convidados mais íntimos, no terceito andar do Clube Monte Líbano, no Leblon.

Anne e Kédma se conheceram em uma igreja evangélica no Mato Grosso do Sul, onde nasceram, e estão juntas há sete anos. Elas eram amigas e o primeiro beijo aconteceu em uma noite em que estavam lendo a Bíblia.

Por causa da repulsa das religiões com gays, a dupla passou por vários templos. Anne conta que, após um culto evangélico no Rio, a pastora orientou que as duas se separassem:

— Ela disse que nós estávamos endemoniadas e precisávamos de libertação.

Dificuldades e tentativa de suicídio

As duas chegaram a se separar por um tempo devido aos conflitos internos e também envolvendo familiares, que não aceitavam a relação. Em um desses momentos, Kédma, que trabalha como técnica em informática e veio de uma família de pastores do interior do Mato Grosso do Sul, conta que tentou acabar com a própria vida.

— Eu chamei a Anne no meio da noite para tirar da minha frente um canivete que estava no banheiro. Depois que ela me disse que eu a afastava de Deus, fiquei louca — lamentou Kédma.

Foi depois que Anne descobriu, na internet, um site da Igreja Contemporânea, que tem como representantes os pastores casados Fábio Inácio e Marcos Gladstone, que as duas decidiram oficializar a união. Kédma e Anne estão fazendo um curso para pastoras, para que uma nova sede seja aberta em Niterói.

Fonte: Notícias Cristãs


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