terça-feira, 3 de abril de 2012

CNBB: união entre homossexuais é a "destruição da família"



APARECIDA (SP) - Embora o reconhecimento da união entre casais do mesmo sexo não seja tema da 49ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bispos que participam do evento anual, que está sendo realizado em Aparecida (SP) e define as ações da Igreja Católica no Brasil, condenaram o reconhecimento da união entre casais do mesmo sexo. O arcebispo de Maringá (PR), dom Anuar Battisti, afirmou que a união entre homossexuais aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) representa uma "agressão frontal" à família, fato com o qual a Justiça estará "institucionalizando a destruição da família".

- Criando essa norma, essa lei, estaremos institucionalizando a destruição da família. Se torna mais uma vez uma agressão frontal à família que nós sempre defendemos - disse o arcebispo de Maringá, que não concorda com o "matrimônio" entre gays: - Não podemos concordar que aí exista uma união matrimonial, porque não existe uma união sacramental entre duas pessoas do mesmo sexo.

Para o bispo de Nova Friburgo (RJ), dom Edney Gouvêa Mattoso, é preciso que haja discernimento entre o que é "união civil" e "casamento", já que a Igreja Católica condena o casamento entre homossexuais, não a união civil.

- Uma coisa é união civil, outra é casamento. A Igreja se posiciona contrária a questão do casamento. O casamento, do ponto-de-vista religioso, é um sacramento e tem suas orientações próprias. Agora, o direito de duas pessoas de conviver e constituir um patrimônio, com direito a herança, penso que é consenso. Mas essa união não pode ser chamada de casamento - pregou o bispo.

Seria uma contradição, conforme o ponto-de-vista de dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte, a Igreja defender a infelicidade das pessoas, mas a felicidade, conforme seus princípios, não deve ter como base uma família homossexual.

- A Igreja não deseja a infelicidade das pessoas. Isso seria uma contradição em si mesma. Ela busca, na fidelidade de Jesus, a salvação das pessoas, portanto a realização plena das pessoas. A Igreja, ao pensar assim, não está castigando ninguém, não está sendo proibitiva, leviana. Não, ele entende que o ser humano de fato se realizará na profundidade de sua relação na constituição de uma família a partir de um casal homem e mulher. Não homossexual.

Em tom didático, dom Joaquim Mol, que já foi professor da PUC-MG, observa que a discussão que acontece a partir da proposta de união gay em votação no STF deve servir para que a Igreja reforce suas convicções

- No Brasil nós deveremos dar o exemplo de reforçar nossa ação na criação de convicções das pessoas. Essas questões todas que tem sido discutidas ultimamente no Brasil, em outros países já foram discutidas, inclusive aprovadas. A Igreja não deseja ficar brigando apenas pela lei. Ela deseja uma lei muito boa e, se a lei contempla o que ele acredita, melhor ainda. Mas se isso não acontece, como já acontece em muitos países, e em algumas situações no Brasil, o que as Igreja precisa fazer é gerar convicções - defendeu o bispo mineiro.

Como exemplo, dom Joaquim Mol cita a hipótese de criação de uma lei que permitisse roubar que, mesmo aprovada, não teria a prática dos católicos convictos.

- Se essa lei for criada, que nós trabalhemos com a convicção tal que o cristão, seguidor de Jesus, diga assim: 'Embora a lei me faculte isso, por convicção e porque sou seguidor de Jesus e seu evangelho, eu não vou.' É a ação como resultado da convicção

Mais comedido, o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, observou que, assim como o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), a igreja católica no Rio quer garantir direitos civis a funcionários públicos, cidadãos que constroem um patrimônio em conjunto, a Igreja Católica quer preservar o direito de todos

- A CNBB, como toda a Igreja do Brasil e do mundo inteiro, quer preservar o direito de todos, quer o bem de todos, a dignidade de todos. No caso do Rio de Janeiro, o governador quer que as pessoas tenham direito a herança, uma coisa e outra. São questões financeiras, estão trabalhando juntos, construindo juntos, mas não é uma família. A Igreja sempre defendeu, defende e defenderá os direitos das pessoas, é contra qualquer exclusão - defendeu.

Dom Orani afirma que não há qualquer divergência dos católicos em relação a duas pessoas que constroem os seus bens em conjunto, mas em relação ao que se entendo como família.

- O que a Igreja coloca é que partimos de bases diferentes, a família. A família é uma entidade que vem do direito natural, não é uma decisão da maioria das pessoas. As pessoas tem o direito sim, de ter sua responsabilidade, sua dignidade. Somos favoráveis a isso. Mas não é pela maioria que se diz o que é família.

Fonte: O Globo
Via: Blog dos Eleitos


Pais forçam meninas a mudar de sexo na Índia


O governo do Estado indiano de Madhya Pradesh está investigando denúncias de que mais de 300 meninas foram cirurgicamente transformadas em meninos em uma cidade de Indore. Os pais teriam pago cerca de R$ 5.000 para que fosse realizada a operação plástica.

Mulheres e ativistas dos direitos da criança denunciaram a prática como algo que “escarnece das mulheres na Índia“. O desejo dos pais de transformar suas filhas em filhos é motivado pela esperança de melhorar as perspectivas da família por meio do casamento.

Ranjana Kumari, do Centro de Pesquisas Sociais e uma das líderes ativistas contra o feticídio feminino, disse que a transformação cirúrgica de meninas em meninos são um sinal de crescimento da ”loucura social” na Índia.

“As pessoas não querem compartilhar suas propriedades ou investir em dotes para as filhas nem pagar para que elas estudem. É uma classe média ávida por ter cada vez mais dinheiro.”

Há décadas a Índia já pratica o feticídio feminino – abortos seletivo de sexo – por famílias que temem os custos do casamento e os dotes que precisam pagar. Estima-se que exista no país sete milhões a mais de meninos que meninas com idade inferior a seis anos. Agora os ativistas dizem que a opção pela cirurgia significa que as meninas não estão mais seguras, mesmo depois do nascimento.

O doutor VP Goswami, presidente da Academia Indiana de Pediatria, em Indore, considera o procedimento absurdo. “A genitoplastia é possível em um bebê normal, que nasce com ambos os sexos. Porém, mais tarde esses órgãos não vão crescer com a influência hormonal e isso resultará em infertilidade, bem como impotência. É uma notícia chocante e vamos tomar as medidas corretivas “, disse ele. “Os pais precisam considerar o impacto social, além do trauma psicológico de esses procedimentos podem gerar na criança.”

Para resolver esse problema, o governo precisa salientar o valor espiritual que uma mulher traz a uma casa na cultura hindu. “Na Índia, dizemos que deus reside na casa onde há uma mulher, mas que saiu dali por causa de tanta cobiça. Precisamos enfatizar a riqueza espiritual que uma menina traz a uma família e também apoiar as famílias mais carentes com subsídio financeiro e empregos”, acrescentou Ranjana Kumari.

Agência Pavanews, com informações de Telegraph e AOL


Evangélicos tentam anular decisão do STF sobre união homoafetiva


A Frente Parlamentar Evangélica (FPE) começa a articular investida para tentar anular os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à união homoafetiva. O grupo está colhendo assinaturas e vai apresentar um requerimento para a convocação de uma comissão geral no plenário da Câmara dos Deputados, objetivando discutir o assunto.

No último dia 5, a corte máxima da Justiça brasileira decidiu, por 10 votos a zero, reconhecer a união homossexual estável como unidade familiar. Na prática, ela foi equiparada à relação estável entre homem e mulher, permitindo que direitos e deveres comuns aos casais heterossexuais sejam estendidos aos casais do mesmo sexo. Conquista para o movimento gay, desconforto para os segmentos religiosos mais conservadores.

"Achamos que o remédio para isso é o Parlamento aprovar um projeto de decreto legislativo, com fundamento na Constituição Federal, que diz caber ao Parlamento zelar pela sua competência. O remédio que tem é sustar, através do decreto legislativo, os efeitos dessa decisão (do Supremo)", disse o presidente da FPE, deputado João Campos (PSDB-GO). "Agora, se a Casa terá esse mesmo entendimento e irá aprovar, evidentemente, depende de um debate a partir da apresentação desse projeto. Esta é a nossa disposição".

Na avaliação João Campos, o Supremo vem praticando um "ativismo judicial perigoso", invadindo e atropelando a competência do Legislativo.

"Isso é muito ruim para o Estado Democrático de Direito, pois ofende o princípio da separação de poderes, fere o princípio do equilíbrio entre os poderes. O Judiciário não tem legitimidade democrática para alterar nenhuma norma", afirma Campos. "Ele pode interpretar. Em alguns casos, como o da união homoafetiva, como o da fixação do quantitativo das câmaras de vereadores, como o da fixação das regras para o uso de algemas, o Judiciário não interpretou lei nenhuma, mas legislou. Isso é um absurdo. É como se o Parlamento, em nome da demora do poder Judiciário, avocasse processos aqui para que nós pudéssemos dizer a sentença".

Sobre as críticas de que o STF teria sido impelido a se posicionar em relação à união estável homoafetiva diante da suposta inércia, do vácuo deixado pelo Legislativo, Campos rebate:

"Esse argumento é falacioso. Se a própria Constituição e o Código Civil criaram uma regra, que, do meu ponto de vista, não cabe nem interpretação de tão clara que é, não há vácuo. Outro argumento que os ministros do Supremo utilizaram foi o da demora do Parlamento em deliberar. Onde é que está escrito que, quando o Parlamento demora a decidir por que a sociedade não constituiu dentro dele uma maioria acerca daquele assunto, outro poder tem que decidir?", questiona Campos. "Se o argumento da demora vale para o Judiciário, então, vale para o Legislativo em relação ao Judiciário. Então, nós poderíamos alocar o processo do mensalão, que está quase prescrevendo sem que o Judiciário se pronuncie, e dizermos a sentença. Isso não tem cabimento".

"Kit gay"

O material do projeto 'Escola sem Homofobia', elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) para ser distribuído em colégios da rede pública, também vai receber marcação cerrada dos religiosos.

Segundo João Campos, que participou na quarta-feira (19) da reunião entre deputados evangélicos, católicos e o ministro Fernando Haddad, ficou acertado que a Frente Parlamentar Evangélica, a Frente Parlamentar da Família e a bancada católica irão compor uma comissão para examinar o material, que recebeu a pecha de "kit gay":

"Esta comissão será nossa interlocução com o MEC. Ela, em nosso nome, irá examinar o conteúdo do kit, que não será aprovado antes de ser avaliado pela comissão. A ideia é verificar se há excessos sob nossa visão"

O deputado afirma ainda que, se forem atendidas todas as exigências da comissão, não há objeção quanto à aprovação do material anti-homofobia. Entretanto, pondera em tom de crítica:

"Se ele se adequar àquilo que achamos razoável do ponto de vista pedagógico, não há por que ter objeção. Só achamos que o governo, ao invés de fazer um material que previna preconceito, discriminação a gays, deveria elaborar um material que pudesse prevenir preconceito, violência contra qualquer pessoa. Por que um material apenas para este segmento?", questiona.

Campos confronta a ideia de que lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais seriam mais vulneráveis à violência em razão da intolerância.

"A sociedade brasileira não é intolerante, preconceituosa. Graças a Deus, as ocorrências de intolerância em relação a preconceitos são muito pontuais. Pela nossa formação, essa miscigenação que ocorreu no Brasil, somos uma síntese da sociedade mundial. Mas o que parece é que o governo brasileiro e o movimento homossexual querem vender para o mundo que a sociedade brasileira é intolerante. Querem criminalizar condutas, oferecer toda uma estrutura de governo para enfrentar a intolerância. Se for assim, teremos que criar um plano nacional de cidadania para os religiosos, para os ciganos, daí por diante, com a mesma linha, com a mesma estrutura, o mesmo financiamento do voltado para o movimento homossexual".

Na interpretação de João Campos, as estatísticas sobre crimes motivados por homofobia no Brasil não encontram paralelo com a realidade:

"Todos nós somos contra a violência. Isso é base, fundamento do cristianismo. Mas há dados hoje que nos preocupam. Não batem. Tem situações em que o homossexual foi vítima de uma lesão corporal, um homicídio, mas não por homofobia. Foi um desentendimento numa boate etc. Aí, colocam tudo isso numa estatística como se fosse homofobia. É como se colocássemos todos os religiosos que foram vítimas de violência num determinado mês e falássemos que a motivação foi religiosa. Há dados que indicam que os maiores algozes do homossexual são os próprios parceiro deles. Se o autor é o companheiro, certamente a motivação não é homofobia".

Vazamento

Durante a reunião com parlamentares católicos e evangélicos, o ministro da Educação, Fernando Haddad, negou que alguns materiais em circulação, atribuídos ao kit anti-homofobia, tenham sido aprovados pelo MEC.

"O ministro disse que o governo contratou uma empresa para elaborar o material, que só agora o apresentou ao ministério. Segundo ele, houve um vazamento. Nós estamos presumindo que o vazamento partiu da empresa contratada. Aí, o nosso questionamento, como uma empresa contratada pelo governo para elaborar um material dessa natureza, se antecipa e coloca na mídia? Queremos que seja apurada a responsabilidade. Senão, vamos concluir que houve concordância, aquiescência do governo. Mas independentemente de ele ter concordado, vamos fazer uma representação para que isso aconteça", avisa Campos.

Ana Cláudia Barros


Uma reflexão sobre a homossexualidade e os outros pecados



Antes de expressar qualquer palavra a respeito da homossexualidade, gostaria de apresentar uma lista, que é incompleta, mas que apresenta a TODO ser humano uma ideia daquilo que desagrada a Deus. Isso nas três principais esferas de nossas vidas: a moral, a social e a espiritual:

Egoísmo, avareza, Jactância (orgulho), arrogância, blasfêmia, desobediência aos pais, ingratidão, irreverência, desafeiçoado (sem amor), implacável (cruel), caluniador, sem domínio de si, inimigo do bem, traição, atrevido, enfatuado (orgulhoso), mais amigo dos prazeres que amigo de Deus, prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno, ira, indignação, maldade, maledicência, linguagem obscena do falar, mentira, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizade, porfia (discussão, briga), ciúme, ira, discórdia, dissensão, facção (divisão), inveja, bebedice, glutonarias, insensibilidade, palavra torpe (palavrão), amargura, cólera, gritaria, malícia, rebeldia, impiedade, profanação, parricídio, matricídio, homicídio, rapto de homens, perjuro (jura falsamente), injustiça, adultério, maldizer, efeminado, sodomita… Esta lista está nestes textos bíblicos: (2Tm 3. 1-4; Cl 3. 5-9; Gl 5. 19-21; Ef 4. 19-32; 1Tm 1. 9-10; 1Co 6. 9-11)

Como podemos perceber a quantidade de pecados que o homem é capaz de cometer nas esferas moral, social e espiritual é quase infinita. E por que o ser humano comete esses pecados? Porque está longe de Deus. Nesse sentido, Deus diz que só o arrependimento e a conversão pode nos reconciliar com Ele e nos libertar do peso de condenação e punição que estes pecados trazem sobre nós. “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (At 3. 19). E esse arrependimento deve acontecer para TODOS aqueles que praticam pecados, sem exceção alguma.

Nesse sentido os homossexuais não estão isentos. Assim como eu e muitos outros, (antes do arrependimento), estávamos debaixo da maldição e domínio da lista apresentada acima, os homossexuais que ainda não se arrependeram e mudaram de vida também estão. Mas onde está a referência que diz que a homossexualidade também é pecado? Vou citar algumas referências:

“Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; é abominação.” (Lv 18. 22).

“Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contacto natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.” (Rm 1:26-27).

E na lista que apresentei acima, a Bíblia também coloca os termos “efeminados” e “sodomitas” que se refere à prática homossexual passiva e ativa. “Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus.” (1Co 6. 9-10).

Por fim, quero dizer que ninguém é obrigado a aceitar aquilo que a Bíblia diz. Eu a aceito como Palavra de Deus e creio naquilo que ela diz, por isso prego a sua mensagem aos meus leitores. Por isso, deixo uma conclusão para que TODOS possam pensar e refletir no rumo que têm dado as suas vidas na esfera moral, social e espiritual.

“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade…” (Dt 30. 19-20)

E QUE FIQUE CLARO A TODOS: “não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.” (Gl 5. 21). Referindo-se a tudo que está presente naquela lista e semelhante a ela, inclusive a homossexualidade.

André Sanchez


Projeto que criminaliza a homofobia é desarquivado no Senado



O polêmico projeto que criminaliza a homofobia foi desarquivado no início da tarde desta terça-feira e volta a tramitar no Senado Federal.

A matéria prevê punições para uma série de preconceitos e discriminações, entre eles os que envolvem a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

O projeto também quer punir quem "impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público" de casais do mesmo sexo, desde que essas manifestações sejam permitidas a heterossexuais.

Um requerimento assinado por 27 senadores e capitaneado pela senadora Marta Suplicy (PT-SP) foi lido no plenário no início da sessão desta tarde. Assim, o texto seguirá sua tramitação na Casa, passando por comissões, e depois voltará à Câmara dos Deputados, onde teve origem, para mais uma avaliação.

O projeto havia sido arquivado em janeiro, com o fim da Legislatura passada, depois de quatro anos tramitando no Senado e apenas uma votação --na Comissão de Assuntos Sociais, onde foi aprovado.

A matéria encontra forte resistência na bancada evangélica, que entende que o texto censura as falas dos pastores sobre relações homossexuais. Não há consenso a favor do projeto mesmo entre os senadores que assinaram o pedido de desarquivamento.

"Não posso dizer que sou a favor ou contrário. Não conheço ainda a proposta, assinei para desarquivar e fazer a discussão", afirmou o senador Blairo Maggi (PR-MT).

Para o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que também assinou o requerimento, será preciso chegar a um consenso com a bancada evangélica para que a proposta possa prosperar, possivelmente fazendo ajustes no texto. "O ponto que preocupa [as lideranças evangélicas] é o que toca na liberdade de culto."

Fonte: Folha.com


Aborto, o grito silencioso dos que não nasceram



A questão do aborto esteve no topo da lista das grandes discussões políticas em nossa nação. Este é um assunto solene, que merece nossa maior atenção. Não devemos ser frívolos em sua análise.

O aborto sempre foi e ainda é assunto de debates entre juristas e legisladores; é tema da ética cristã que exige um posicionamento da igreja. Algumas ponderações precisam ser feitas no trato dessa matéria: Quando começa a vida? Quem tem o direito de decidir sobre a interrupção da vida? Em que circunstâncias um aborto pode ser justificado? O que a Palavra de Deus tem a dizer sobre o assunto? Não queremos, neste artigo, discutir aqueles casos de exceção, onde a medicina e a ética cristã precisam fazer uma escolha entre a vida da mãe ou do nascituro. Queremos, sim, alertar para a prática indiscriminada e irresponsável do aborto, fruto muitas vezes, de uma conduta imoral.

Embora seja ainda matéria de discussão, é consenso geral que a vida começa com a fecundação. A ciência apresenta o fato de que a vida humana inicia com a fecundação e termina com a morte. Desde a concepção, todos os componentes da vida já estão potencialmente presentes para o seu pleno desenvolvimento. É desse óvulo fertilizado que se desenvolve o ser humano pleno, corpo e alma. Na perspectiva bíblica, Deus é o autor da vida e ele mesmo é quem forma o nosso interior e nos tece no ventre da nossa mãe. É Deus quem nos forma de maneira assombrosamente maravilhosa. O salmista diz: “Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Sl 139.15,16). A Bíblia fala do ser antes do nascer. Davi diz: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). Jó descreve sua existência pré-natal afirmando: “Porventura não me vazaste como leite e não me coalhaste como queijo? De pele e carne me vestiste, e de ossos e tendões me entreteceste” (Jó 10.10). Fica claro na perspectiva da Escritura, que a vida começa na concepção.

A lei de Deus é enfaticamente clara: “Não matarás” (Ex 20.13). Deus é o autor da vida e só ele tem autoridade para tirá-la (1Sm 2.6). A decisão acerca do aborto não pode ser apenas uma discussão restrita à mãe e ao seu médico. O direito à vida é um direito sagrado e deve ser amplamente discutido, sobretudo, à luz da ética cristã. O aborto é a eliminação de uma vida. É um assassinato. E o mais grave: um assassinato com requintes de crueldade. O aborto é matar um ser indefeso, incapaz de proteger-se.

É tirar uma vida que não tem sequer o direito de erguer a voz e clamar por socorro. Ah! Se os milhões de crianças que não chegaram a nascer pudessem gritar aos ouvidos do mundo, ficaríamos estarrecidos diante dessa barbárie. Ficamos chocados com o Holocausto, onde seis milhões de judeus foram mortos nos campos de concentração e nos paredões de fuzilamento. O aborto, entretanto não é menos perverso.

O ventre materno em vez de ser um refúgio da vida, torna-se o corredor da morte; em vez de ser o berço da proteção, torna-se o patíbulo da tortura; em vez de ser o reduto mais sagrado do direito à vida, torna-se a arena mais perigosa da morte. O aborto é um crime com vários agravantes, pois não raro, a criança em formação é envenenada, esquartejada e, sugada do ventre como uma verruga pestilenta e indesejável. Oh, que Deus tenha misericórdia da nossa sociedade! Que Deus tenha piedade daqueles que legislam! Que Deus tenha compaixão daqueles que favorecem ou praticam tamanha crueldade!

Hernandes dias Lopes


Com apoio do governo e da ONU, Rede Globo fará campanha em massa de combate à “homofobia”



Neste mês de feriado de Natal, a relatora do PLC 122 Marta Suplicy contará com uma poderosa artilharia de apoio.

A Rede Globo, em parceria com o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e com a Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura), elaborou uma campanha de combate à “homofobia” que foi assistida e aprovada pela presidente petista Dilma Rousseff e pela Secretaria de Comunicação da Presidência. A campanha em massa será dirigida ao público durante 15 dias, dando tempo suficiente para Suplicy poder obter da população apoio para a sua ambicionada meta de aprovar a lei federal anti-“homofobia”, mais conhecida como PLC 122.

A propaganda, que durará 30 segundos, terá como slogan “discriminar homossexuais é crime. Cidadania, a gente vê por aqui”. A Secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH) declarou que o governo federal não precisou gastar um centavo com a campanha, que foi bancada completamente pela Rede Globo.

Entretanto, a SDH deixou claro que o governo de Dilma Rousseff vai produzir sua própria campanha anti-“homofobia” em massa dirigida à população brasileira em 2012.
A SDH é dirigida pela militante petista radical Maria do Rosário, que tem um projeto de lei para proibir os pais de aplicar correção física nos filhos. De forma oposta, ela apoia o aborto legal e a doutrinação homossexual das crianças nas escolas. De acordo com ela, aplicar disciplina física nos filhos não pode. Mas pode-se, conforme a ideologia dela, matar os filhos antes de nascer e doutriná-los no homossexualismo se não forem abortados.
Maria do Rosário, Marta Suplicy e ativistas gays exigem aprovação do PLC 122

Se a população vacilar, o PLC 122 será aprovado, trazendo piores consequências do que as consequências que já estão ocorrendo no Estado de São Paulo, onde em 2001 o PSDB aprovou uma lei estadual anti-“homofobia”. Graças a essa lei, obscenidades homossexuais em público estão protegidas pelo governo estadual, que está perseguindo igrejas que divulgam publicamente o que a Bíblia diz sobre o homossexualismo.

O apoio explícito da Rede Globo à relatora do PLC 122 não é de estranhar. Anos atrás, Marta Suplicy era funcionária da Globo, apresentando na TV o sexo anormal como se fosse normal. Seu esculachado programa de besteirol sexual acabou virando profissão política. Hoje, mamãe global e filha suplício trabalham com a mesma meta.

Com informações do site homossexual A Capa.

Julio Severo


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