terça-feira, 3 de abril de 2012

Divórcio: o escândalo da consciência evangélica


Mark A. Smith, que ensina ciência política na Universidade de Washington, presta atenção ao que é comumente chamado agora de “guerra cultural” nos EUA. Embora as raízes desse conflito cultural remontem à década de 1960, a profunda divisão por causa de questões sociais e morais ficou quase impossível de negar durante o final da década de 1970 e desde então. É agora opinião geral falar de estados “vermelhos” e estados “azuis”, e esperar conhecidas linhas de divisão por causa de questões tais como aborto e homossexualidade.

No sentido mais geral, a guerra cultural se refere à luta para decidir leis e costumes em muitas questões morais e políticas que separam os americanos em dois acampamentos opostos, muitas vezes apresentados como a direita religiosa e a esquerda secular. Embora a verdade jamais seja muito simples, a realidade da guerra cultural é quase impossível de negar.

Entretanto, ao examinar as linhas de frente da guerra cultural, o Professor Smith ficou surpreso, não tanto pelas questões de polêmica e debate acalorado, mas por uma questão que não era tão óbvia por sua ausência — o divórcio.

“A partir da perspectiva da lógica simples, o divórcio se enquadra de forma nítida dentro da categoria de ‘valores da família’ e daí em hipótese poderia representar a força propulsora na guerra cultural maior”, comenta ele. “Se os ‘valores da família’ se referem à ética e conduta que afetam as famílias, então obviamente o divórcio cumpre os requisitos. Aliás, o divórcio parece carregar uma conexão mais direta com as realidades cotidianas das famílias do que carregam o aborto e a homossexualidade, que são as principais questões da guerra cultural”.

Essa lógica é uma acusação contra o fracasso evangélico e um escândalo monumental da consciência evangélica. Confrontados com essa acusação, muitos evangélicos rapidamente apontam para a adoção das chamadas leis de divórcio sem determinação de culpabilidade na década de 1970. Contudo, embora essas leis tenham sido devastadoras para as famílias (e principalmente para as crianças), Smith faz um argumento convincente de que os evangélicos começaram a se acomodar ao divórcio antes que essas leis tivessem entrado em vigor. As leis de divórcio sem determinação de culpabilidade refletiam simplesmente um reconhecimento do que já havia ocorrido. Conforme ele explica, os evangélicos americanos, junto com outros cristãos, começaram a mudar de opinião acerca do divórcio quando o divórcio ficou comum e quando o divórcio tinha chegado até às proximidades de seus lares.


Quando a direita cristã foi organizada na década de 1970 e solidificada na década de 1980, as questões do aborto e da homossexualidade estavam na atenção central de todos. Onde é que estava o divórcio? Smith documenta o fato de que organizações tais como a Moral Majority (Maioria Moral), que era “pró-família tradicional” e presidida pelo falecido Jerry Falwell, de modo geral não conseguiram nem mesmo mencionar a questão do divórcio em suas publicações e plataformas.

“Durante os 10 anos de sua existência, a organização de Falwell mobilizou e fez iniciativas de pressão em muitas questões políticas, inclusive aborto, pornografia, direitos gays, oração nas escolas, a Emenda de Direitos Iguais e a educação sexual nas escolas”, recorda ele. Onde está o divórcio — uma tragédia que afeta um número muito maior de famílias do que as questões mais “quentes”? A questão do divórcio não conseguiu alcançar essa posição elevada, obtendo uma classificação tão baixa na agenda da organização que os livros sobre a Maioria Moral nem mesmo dão à questão um verbete nos índices.

Mas o escândalo real é muito mais profundo do que a ausência da palavra divórcio nas listagens de índices. O escândalo real é o fato de que os evangélicos se divorciam em índices tão elevados quanto o resto do público. Não é necessário dizer que isso cria uma importante crise de credibilidade quando os evangélicos então se levantam para falar em defesa do casamento.

Quanto à questão do divórcio e direito público, Smith rastreia uma transição imensa no direito e no contexto cultural maior. Em tempos passados, explica ele, tanto o divórcio quanto o casamento eram considerados como assuntos de intenso interesse público. Mas em algum ponto, a cultura foi transformada, e o divórcio foi reclassificado como um assunto puramente pessoal.

Tragicamente, a igreja em grande parte seguiu o exemplo de seus membros e aceitou o que se poderia chamar de a “privatização” do divórcio. As igrejas simplesmente permitiram que uma cultura secular decidisse que o divórcio não é uma questão importante, e que é um assunto puramente particular.

Conforme argumenta Smith, a Bíblia condena o divórcio de modo bastante enérgico. Por esse motivo, o natural seria esperarmos ver evangélicos reivindicando a inclusão do divórcio numa lista de preocupações e objetivos centrais. Mas isso raramente ocorreu. Os evangélicos têm toda razão e merecimento quando reivindicam leis que defendam a santidade da vida humana. Mas isso não ocorre na questão do casamento. Smith explica que a inclusão do divórcio na agenda da direita cristã traria o risco de que os membros se afastassem em massa de suas igrejas. Em resumo, os evangélicos permitiram que a cultura da sociedade prevalecesse sobre a Palavra de Deus.

Uma tragédia ainda maior é o colapso da disciplina eclesiástica dentro das congregações. A maioria dos membros das igrejas simplesmente presume que há uma aparente “zona de privacidade”, e o divórcio é considerado apenas uma preocupação particular.

O Professor Smith está preocupado com essa questão como um cientista político. Por que os evangélicos americanos cedem com tanta facilidade desde que o divórcio acelerou nos EUA? Precisamos fazer essa mesma pergunta com urgência ainda maior. Como foi que o divórcio, tão claramente identificado como pecado grave na Bíblia, se tornou tão comum e aceito em nosso meio?

A santidade da vida humana é uma causa que exige nossa prioridade e sacrifício. O desafio que a possibilidade (ou probabilidade) da legalização do casamento de mesmo sexo representa exige nossa atenção e envolvimento também.

Mas o divórcio prejudica muito mais vidas do que serão tocadas pelo casamento homossexual. Crianças ficam sem pais, esposas sem maridos e lares são destroçados para sempre. Pais são separados de seus filhos, e o casamento é irreparavelmente arruinado quando o divórcio se torna rotina e aceito. O divórcio não é o pecado imperdoável, mas é pecado, e é um pecado que é condenado de forma bastante clara e forte.

Os evangélicos estão seriamente preocupados com a família, e tal preocupação é boa e necessária. Mas nossa credibilidade na questão do casamento sofre um rebaixamento significativo quando aceitamos o divórcio. Para nossa vergonha, a guerra cultural não é o único lugar em que um confronto real com a cultura do divórcio está ausente.

O divórcio é agora o escândalo da consciência evangélica.

Dr. Albert Mohler

Presidente do Seminário Teológico Batista do Sul — a mais importante faculdade da Convenção Batista do Sul e um dos maiores seminários do mundo.

Este artigo foi publicado com a permissão de AlbertMohler.com
Traduzido por: Julio Severo
Fonte: Notícias profamília
Veja também este artigo original em inglês: Life Site


Abordagem Bíblica sobre o casamento e o Divórcio


Introdução

Através dos séculos, a imoralidade sexual tem sido a causa de muitas e amargas tristezas: lares desfeitos, vidas arruinadas. Hoje, a morte é tão certa como nunca o foi antes; os que deixam o convívio familiar, encontram-se com AIDS e outros problemas relacionados

"Porque a muitos feridos derribou, e são muitíssimos os que por ela foram mortos. Caminhos de sepultura é a sua casa, os quais descem as câmaras da morte." Provérbios 7:26,27.

O divórcio é conseqüência de descaminhos, da falta de moralidade, e o desagregar da família e tem como causa a imoralidade sexual.

O debate sobre o divórcio é muito forte. É um assunto confuso, difícil, incompreensível para a grande maioria. Pôr isso escolhemos Mateus 19:3-12 como nosso texto. Para entendermos o assunto vamos alinhar quatro pontos que serão o objeto de nosso estudo.

1. Como foi o casamento no inicio.
2. O que Moisés ensinou a respeito do casamento.
3. O que Jesus ensinou sobre o casamento.
4. Como as primeiras igrejas trataram o assunto.

Quando os fariseus chegaram a Jesus e perguntaram-lhe a respeito de divórcio foi com o intuito de apanhá-lo falando contra a lei de Moisés e assim poderem acusá-lo. Eles procuraram algum motivo de entregá-lo às autoridades. Ao responder sua pergunta, "É licito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?" o Mestre não falaria nada que não se achasse na lei. Por isso é essencial que nós entendamos o que diz a lei.

I. COMO FOI O CASAMENTO NO INICIO.

A. Deus criou um casal feito de um homem e de uma mulher. Não foram dois homens e uma mulher nem duas mulheres para um homem, Gen. 2:1-25. Deus os fez na base de um para um. Jesus, referindo-se a Gen. 2:24 em Mat. 19:4-6, disse: "Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez. E disse: Portanto deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão dois uma só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto o que Deus ajuntou não o separe o homem."

B. A história não tem documentos que possam comprovar quaisquer cerimônias ocorridas naquela época. Porém havia entendimento comum das famílias das pessoas envolvidas dadas em casamento pelos próprios pais. Somente após a prática da poligamia, iniciada com Lameque, da quinta descendência de Caim, é que a Bíblia registra e trata da degeneração moral das famílias. Gen. 4:19.

C. Gen. 6:2 "Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas, e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram." Há duas hipóteses sobre quem são "os filhos de Deus":

1) são descendentes de Sete, ou

2) são anjos de Deus. Se são anjos de Deus então precisaríamos admitir que toda lei genética foi quebrada e que espécies diferentes se cruzam, procriam. Desta forma, então, evidenciamos a teoria da evolução, se admitirmos. Mas creio que estes homens foram descendentes de Sete porque depois do nascimento de Enos, os homens começaram a se chamar pelo nome do Senhor, de acordo com as escrituras originais em Gen. 4:25.

Destas duas teorias acima, o importante a ressaltar é que a degeneração da família resultou em grande iniqüidade, de tal forma que Deus se irou, destruindo o mundo pelo dilúvio.

D. O sexo no matrimônio é abençoado por Deus. Não é pecado, porque foi estabelecido por Deus, Gen. 1:28; Hebreus 13:4.

E. Quando Deus mandou o dilúvio que destruiu toda a humanidade (menos Noé, sua esposa, seus três filhos e esposas), Deus começou a raça humana outra vez na base de um a um: um homem para uma mulher. Não muitas mulheres para um homem, nem muitos homens para uma mulher. Deus não criou a poligamia.

II. O QUE MOISÉS ENSINOU A RESPEITO DO CASAMENTO.


A. Mesmo antes da lei de Moisés vigorar, o casamento era contratado entre as famílias. Algumas vezes, deixava-se a decisão a cargo da moça como no caso de Rebeca, mas a maioria das vezes foi contratado por negociação. Um exemplo é Raquel. No tempo de Moisés já a poligamia estava instalada, dai a necessidade do divórcio para haver ordem. Mesmo assim, perante Deus o homem permanecia faltoso, pela dureza do seu coração.

B. Foi Deus quem deu o mandamento: "Não adulterarás" que foi acompanhado com a pena de morte para os infratores, Ex. 20:14. Deut. 22 arrola as infrações que culminaram com a pena da morte para o indivíduo:

1- v. 13-21. Se um homem se casasse e achasse que sua esposa não era virgem, ela seria apedrejada até morrer.

2- v. 21. Observe que a prostituição foi grave e as filhas de Israel pagaram por este pecado com suas vidas. Este pecado é chamado "doidice" ou "loucura" em Israel, Gen. 34:7.

3- v. 22. Se um homem se deitasse com uma mulher casada, ambos estariam sentenciados à morte.

4- v. 23-27. Se um homem deitasse com uma virgem desposada de um homem e ela não gritasse por socorro então os dois seriam mortos. Mas se ela foi forçada então só ele que morreria.

5- v. 28-29. Se um homem se deitasse com uma moça virgem, não desposada, eram obrigados a casar. Ele não poderia repudiá-la até a morte.

C. À luz dos fatos citados acima, em que situação o homem podia divorciar-se de sua mulher? Somente em Deut. 24 achamos os termos para se fazer isto. Jesus disse aos fariseus que Moisés deu permissão por causa da dureza dos corações, mas não foi assim no princípio. Os fariseus basearam seu argumento em Deut. 24, que diz que se ele achasse "coisa feia" nela quando casaram, podia repudiá-la. O termo "coisa feia" é traduzido da palavra 'ervah' em Hebraico, que quer dizer, "algo relacionado à nudez" e é encontrado em dois lugares na Bíblia. Além de Deu. 24:1 é achado em Deu. 23:14 falando de uma pessoa que não tem cuidado em coisas íntimas. Era uma desgraça ter a impureza dos hábitos e para descobrir qualquer coisa intima da pessoa. O Talmud, livro não inspirado que os Judeus usam para interpretar a lei de Moisés, explica que o costume dos Judeus era de fazer o contrato de casamento um ano antes que o casal consumisse a união. Neste período, a moça seria observada. Se o homem não quisesse ficar com ela então era necessário repudiá-la legalmente. E porque não foi caso de adultério, ela não seria morta pela lei. O homem podia repudiá-la se ela tão somente tirasse o véu porque era o símbolo de que ela pertencia a ele.

Os judeus aproveitaram desta "brecha" na lei para justificar o repúdio por qualquer coisa. Segundo Deut. 24:2, a mulher repudiada por ter nela a "coisa feia" podia casar de novo. Porém em v. 4, podemos notar que quando o segundo marido se casasse com ela, ela seria contaminada. Neste segundo casamento, ela ficou contaminada, mas não no primeiro. Por esta razão, se ela quisesse voltar ao primeiro marido, seria adultério. Sendo assim, o segundo casamento era um tipo de adultério tolerado por causa dos corações duros dos homens e para haver mais ordem na nação. Quem deu esta lei foi Moisés. Por esta mesma razão deduzimos que a expressão "coisa feia" não é adultério, porque se fosse assim, então, o segundo marido não a contaminaria, porque ela já estava contaminada antes de se casar com ele. Heb. 13:4 é muito claro que no matrimônio, o leito é sem mácula. Se o leito fosse sem mácula no segundo casamento durante a lei, então por que a mulher foi contaminada por seu segundo homem? Concluímos que o caso de divórcio e re-casamento em Deut. 24:1-4 não deixa de ser pecado, só foi dado para ter ordem na sociedade. Também estes versículos não tratam de infidelidade, mas sim de qualquer desgraça pessoal ou desrespeito ao marido, e com o passar do tempo deu margem ao abuso desta liberdade que Moisés deu.

III. O QUE JESUS ENSINOU SOBRE O CASAMENTO.

A. Jesus disse que ele veio para cumprir a lei e não para destruí-la. Ele cumpriu a lei na sua morte e pregou-a na cruz. Mas até a morte dele, a lei ainda estava em vigor para os judeus. Quando os fariseus fizeram a sua pergunta sobre o divórcio, eles ainda estavam debaixo da lei. Portanto, tudo que Jesus falou sobre o assunto concordava com a lei que estava em vigor. De fato, é notável que Cristo intensificou a lei, dando o sentido verdadeiro dela. Mat. 5:27 e 28 explica que só o ato de cobiçar a mulher já é adultério. Mat. 5:31-32 mostra o que ele pensava dos antigos. V. 31 "Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite." Em v. 32 "Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério."


Notemos:

1. O assunto aqui não é o direito do homem casar se de novo, mas é que ele faz a sua mulher cometer adultério se ele divorciá-la. (É entendido que ela provavelmente vai casar de novo, sendo "livre" do marido). Esta explicação concorda com Deut. 24:4 que diz que a mulher será contaminada com o segundo marido.

2. O homem tinha o direto de repudiar a sua mulher se ela fosse infiel! Neste caso ele estava repudiando-a por causa de prostituição da parte dela. Ele não seria culpado de fazê-la cometer o adultério. Ela já estaria culpada.

3. A lei exigia a morte dela e então o homem seria livre para casar se de novo. Nós sabemos que ainda foram executados os infratores da lei no tempo de Jesus. Ver: João 8:1-11. Jesus não falou para os fariseus não apedrejarem a mulher pega em adultério, mas disse que aquele que não tivesse pecado jogasse a primeira pedra. A lei exigia que toda a acusação fosse feita por duas ou três testemunhas do ato. Jesus como homem não era testemunha. Mais uma vez Jesus está dentro da lei. Quando todos os deixaram, e Jesus estava a sós com a mulher, ele mostrou que ele como Deus sabia tudo sobre ela pois disse-lhe, "vai-te, e não peques mais."

4. Lc. 16:18 também diz "Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a repudiada pelo marido adultera também." Neste caso o homem é culpado também.

B. Agora vamos estudar o nosso texto, Mat. 19: 3-12, e Mar. 10:2-12 que relata a mesma historia. Em Marcos 10:2 os fariseus perguntaram:
"É licito ao homem repudiar sua mulher?" Mat. 19:3 consta a mesma pergunta, mas acrescenta "por qualquer motivo." Marcos sempre resume o assunto e Mateus elabora mais. Nesta época os judeus estavam se divorciando por qualquer motivo. Eis os doutores procurando pegar Jesus ensinando uma coisa contrária a lei. Vamos lembrar que adultério foi punido com a morte do indivíduo conforme a lei. Jesus não vai desviar do sentido original. Ele não somente sustenta a lei, mas a intensifica, como fez no caso do filho que não honrasse os pais em Marcos 7:9-13.

1. Em Mat.19:8 e Mar.10:5 Jesus explica que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza dos corações, Mas também disse que no princípio não era assim. Jesus está relembrando aos fariseus que o certo é o que Deus decretou no princípio. Deus não aprova o repúdio, mesmo depois do tempo de Moisés. Veja Malaquias 2:16, "Porque o Senhor Deus de Israel diz que aborrece o repúdio...e não sejais desleais."

2. O versículo que muitos gostam de usar para provar a legalidade e o direito de casar de novo se o parceiro fosse infiel é Mat. 19: 9 : "Eu vos digo, porém que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério." Marcos, ao resumir este fato, não falou a frase: "não sendo por causa de prostituição". Pôr que será? Aparentemente a questão não é se a pessoa tem o direito ou não de casar de novo se o parceiro fosse infiel, mas se o casar de novo é adultério. Lembramos que a lei exigia a morte de quem cometesse prostituição. É muito duvidoso que Jesus vai desviar-se do sentido original da lei. Esses fariseus conheceram muito bem a lei neste respeito. Se o infrator fosse executado conforme a lei então o parceiro ficaria livre para casar de novo. O assunto aqui é, se por qualquer outra razão se casasse, seria adultério. Sim, na época de Jesus Cristo ainda existia a pena de morte para adultério e Jesus não estava se retratando ou se desfazendo desta lei, mas somente mostrando aos fariseus que Ele concordava com a lei. Então, ele não somente respondia a pergunta dos fariseus, mas também intensificou a lei quando ele disse que Moisés permitiu o divórcio por causa da dureza dos corações, porém que no princípio não era assim.

3. Em v. 10 do mesmo capítulo, os discípulos mostram que eles entenderam perfeitamente o que Jesus tinha dito, isto é, "Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convêm casar." Mas Jesus disse em v.11 que nem todos podiam receber esta palavra, e continuando em v.12 ele explica que há vários tipos de eunucos: (a) os que nascem assim; (b) os que foram feitos assim pelos homens; (c) e outros ainda que por causa do reino de Deus se fizeram eunucos. Creio que a pessoa cujo parceiro for infiel deve considerar-se como um eunuco pelo reino de Deus, e que isto é o ensinamento de Jesus.

IV. COMO AS PRIMEIRAS IGREJAS TRATARAM O ASSUNTO.

A. Os doze apóstolos não trataram deste assunto em seus escritos. Eles ministravam mais aos Judeus enquanto a nação ainda guardava a lei de Moisés. Paulo, porém, era o apóstolo aos gentios (que não estavam sob a lei de Moisés). Por isso escreveu mais detalhadamente a este respeito.

B. Paulo escreveu em Rom. 7:2-3: "Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas, morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera, se for doutro marido: mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for doutro marido."

C. I Cor. 7 inteiro trata de vários assuntos ligados ao casamento. Vejamos:
1. O homem não deve tocar na mulher (sexualmente) se não são casados, v.1.


2. Tanto o homem, como a mulher, deveria casar para não cometer a prostituição, v.2.

3. Os dois têm direito a todo o privilégio sexual do casamento e nenhum deles deveria proibir ou negar ao outro esse direito, v.2-3.

4. Paulo deu sua opinião a respeito dos não casados, mas falou que não era mandamento de Deus, v. 6-9.

5. Quando ele fala aos casados disse: "Todavia, aos casados, mando, não eu mas o Senhor, que a mulher se não aparte do marido." v. 10.

6. "Se, porém, se apartar, que FIQUE SEM CASAR, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher." v. 11.

7. Paulo aconselha os irmãos casados com descrentes a ficar com seu cônjuge. Se porém, o descrente deixar o crente, este não é obrigado a ficar com ele, v.12-16. Notemos: Paulo não deu o direito de casar de novo. Somente a liberdade de ficar separado.

8. A regra geral está em V. 20. "Cada um fique na vocação em que foi chamado." Este versículo não ensina que uma pessoa deveria continuar numa relação imoral como a de capítulo cinco deste mesmo livro. Este caso é de um homem que estava vivendo com a mulher do seu pai. Estava tendo um caso com ela. Era uma relação que deveria e poderia terminar. Mas quando é um caso em que a família já foi formada, então para o bem dos filhos, é melhor ficar "na vocação em que foi chamado" e regularizar o seu estado civil.

9. Qual é o estado de uma pessoa que tem sua vida atrapalhada antes de receber Jesus como seu salvador? Conforme I Cor. 6:9-10, tal pessoa não pode herdar o reino de Deus. Então como eles podem ser salvos? V. 11 tem a resposta. "E É O QUE ALGUNS TEM SIDO, MAS HAVEIS SIDO LAVADOS, MAS HAVEIS SIDO SANTIFICADOS, MAS HAVEIS SIDO JUSTICADOS EM NOME DO SENHOR JESUS, E PELO ESPÍRITO DO NOSSO DEUS."

UM CONSELHO SINCERO

Meu amigo, se você se acha neste estado de pecado, fique sabendo que com Deus há perdão para aquele que crê em Jesus. "Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados." Ap. 1:5. Em Jesus há justificação: "Seja-vos notório varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados... E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê." Atos 13: 38-39. Creia naquele que levou todos seus pecados em seu corpo e morreu na cruz porque ele o amou. 1 Pe. 2:24

Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB).

Pr. Steve MontgomeryBacharel em História pela Faculdade de Wooster, um M. Div. from Yale Divinity School, and a D. Min. da Universidade de Yale Divinity School, e um D. Min. from Columbia Theological Seminar. Seminário Teológico de Columbia.


Deus Continua Odiando o Divórcio!


A idéia de que casamentos não duram para sempre, já é aceita por grande parte da população atual, com muita naturalidade. Tanto é verdade que só no Brasil, entre o ano de 1984 e o ano de 2007 o número de divórcios aumentou cerca de 200%, segundo os dados do IBGE. Lamentavelmente, para cada quatro casamentos, foi registrada uma dissolução [Fonte: http://g1.globo.com 20/01/2010].

A instituição divina, chamada família, está em perigo! O que será que Deus pensa disso? Como ele encara o divórcio? A resposta está nas páginas das Sagradas Escrituras. O livro do profeta Malaquias, em especial, traz uma palavra esclarecedora de Deus sobre este assunto.

Uma das marcas dos israelitas da época de Malaquias era a indiferença. Eles haviam perdido o vigor da geração dos seus avós. Adoravam de forma mecânica. O culto agradava os homens, mas não agradava a Deus. “Por conseguinte, os alicerces do lar começaram a ruir. O divórcio estava se tornando cada vez mais comum entre o povo da aliança” [PAPE, Dionísio. Justiça e esperança para hoje: A mensagem dos profetas menores. São Paulo: ABU, 1982 pág. 128]. Daí a declaração mais explícita de Deus com relação ao divórcio (Ml 2:16).

1. Eu odeio o divórcio: Malaquias é enfático ao revelar a posição de Deus sobre o divórcio. Ele foi direto. Sem rodeio algum disse: Pois o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio (Ml 2:16a BV). O verbo “odiar” - no hebraico sane’ -, exprime uma atitude emocional diante de pessoas e coisas que são combatidas, detestadas, desprezadas e com as quais não se deseja ter nenhum contato ou relacionamento [HARRIS, R. L. (org.) Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998 pág. 1484]. Deus odeia o divórcio de verdade! Divórcio é rompimento, é separação. O divórcio é como um facão que destrói o que Deus uniu. É a apostasia do amor. Deus o odeia tanto, porque criou o casamento para ser uma união indissolúvel! Em seus dias, o profeta Malaquias assistia um desmoronamento do lar em Israel, com a deterioração dos casamentos. Muitos homens judeus estavam divorciando-se de suas mulheres judias, e casando-se com mulheres pagãs: filha de um deus estrangeiro (Ml 2:11). Uma voz de alerta precisava ser levantada urgentemente. Isto aconteceu. O Senhor, através de Malaquias, condenou estes divórcios detestáveis, e estes novos casamentos corruptos no meio do seu povo. Condenou com veemência, afinal, quando um homem e uma mulher se casam, ele próprio é testemunha (Ml 2:14). Que ninguém se faça de desentendido diante desse sério alerta: Deus odeia o divórcio!


2. Eu odeio... aquele que se veste de violência: Na versão Almeida Revista e Atualizada, esse mesmo texto, diz que Deus odeia aquele que cobre de violência as suas vestes (Ml 2:16b). Qual a razão de Malaquias falar de “vestes” e de “violência”? A razão é cultural. No Brasil, por exemplo, quando um rapaz pede uma moça em casamento, geralmente, ele coloca um anel de noivado em seu dedo. Todavia, no antigo Israel, o homem colocava uma ponta de sua veste sobre a mulher (cf. Rt 3:9; Ez 16:8) [WIERSBE, W. W.Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Santo André: Geográfica, 2006, Vol. 4 pág. 597]. Amparado por esse contexto cultural, o que Malaquias está dizendo é que o homem que se divorciava de sua esposa cobria ou vestia de violência a veste que simbolizara o amor. O divórcio é comparado a um ato de violência! Nessa época, um fator deixava esse ato mais grave e cruel. Geralmente, os israelitas se casavam ainda jovens, com suas esposas judias, a esposa da sua mocidade (Ml 2:15). Mais tarde, quando elas envelheciam e já não eram tão interessantes, se apaixonavam pelas jovens estrangeiras. Legalmente, os israelitas podiam ficar com as duas - apesar de a poligamia não fazer parte do plano original de Deus, era aceita culturalmente; todavia, por razões econômicas e sociais, na prática, isso se tornava cada vez mais difícil [SCHÖKEL, L. A & DIAZ, J. L. S. Profetas II: Grande Comentário Bíblico. São Paulo: Paulinas, 1991 pág. 1251]. Então, o que faziam? Trocavam suas mulheres “velhas”, por outras mais “novas” e mais belas [CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento interpretado: versículo por versículo. São Paulo: Candeia, 2000, Vol 5 pág. 3709]. Daí a dura repreensão de Deus: Eu odeio o homem que faz uma coisa tão cruel assim!

3. Portanto, cuidai de vós mesmos: As famílias, e, consequentemente, todo o povo de Israel, corriam riscos. O verbo “cuidai”, neste texto, exprime a atenção cuidadosa que se deve ter com as obrigações de uma aliança, de leis, de estatutos, etc [HARRIS, R. L. (org.) Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998 pág. 2114]. O casamento é uma aliança de amor, feita, diante do próprio Deus (Ml 2:14). Sempre que uma aliança é quebrada, fatalmente, há consequências drásticas para os envolvidos. Cuidai de vós mesmos, era um alerta necessário! Com o crescente número de divórcios e com a realidade de novos casamentos mistos, o povo de Deus caminhava para um precipício, de onde, há pouco tempo haviam saído. O perigo era evidente. Consideremos por exemplo, a expressão “filha de um Deus estrangeiro” (Ml 2:11). Esta era a descrição das mulheres, que os homens israelitas estavam tomando para si como esposas. A situação era grave. A expressão “Filha de”, significa: “ter o mesmo caráter” [BALDWIN, J. G. Ageu, Zacarias e Malaquias: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982 pág. 199]. Ou seja, estas mulheres se pareciam com os seus deuses. Viviam de acordo com princípios pagãos. E, como o casal teria de chegar a um acordo para viver feliz, alguém teria de ceder. Na prática, quase sempre, o padrão menos exigente é o que vence. Neste caso, continuar casando com estas mulheres era colocar o povo em risco. A apostasia já os levara ao cativeiro noutros tempos. Era preciso mesmo, muito cuidado: o Senhor eliminará das tendas de Jacó o homem que fizer isso, seja quem for (Ml 2:12).


4. Não sejais infiéis: Se dermos uma rápida olhada em nossas Bíblias, no trecho de Malaquias (2:10-16), veremos que a palavra “infiel” se repete cinco vezes (cf. vs.10, 11, 14, 15 e 16). Se a sua Bíblia for a Almeida RC, ao invés de “infiel” você encontrará a palavra “desleal”. Se for a Almeida RA, você encontrará três vezes a palavra “desleal” e duas vezes a palavra “infiel”. As duas se encaixam bem aqui. No texto original hebraico, a palavra que aparece em todos estes versículos é a mesma: bagad. Ela tem o sentido de “agir traiçoeiramente”ou “agir enganosamente”. Trata-se de alguém que não honra um acordo [HARRIS, R. L. (org.) Dicionário internacional de teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998 pág. 148]. Era exatamente o que estava acontecendo. Eles estavam traindo ao Senhor e, consequentemente, traindo-se uns aos outros (Ml 2:10). A traição aqui era horizontal e vertical. Eles traíam a Deus e as suas esposas, quando contraiam casamentos com adoradoras de Deus estranho (Ml 2:11). O versículo 14 diz: ...tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança. A palavra “companheira”, neste versículo, é, literalmente, “a que está atada a ti” [COELHO FILHO, I. G. Malaquias: nosso contemporâneo: um estudo contextualizado do livro de Malaquias. 2 ed. Rio de Janeiro: Juerp, 1994 pág. 51]. Marido e mulher, por ocasião do casamento, eram “atados” um ao outro pelo próprio Deus. Dessa maneira, quando o divórcio ocorria, a esposa e Deus eram traídos! Não havia outra coisa a dizer, senão a dura repreensão: Não sejais infiéis!


O divórcio nunca esteve nos planos de Deus.

Mesmo sendo permitido em alguns casos, ele é isso mesmo, “permitido” e não obrigatório. Foi por causa da dureza do coração humano (Mt 19:3-9). Deus continua odiando o divórcio! O perdão ainda continua sendo a melhor saída. Finalmente, alertamos ainda, que não é suficiente censurarmos o ato jurídico do divórcio, mas, as atitudes que o produzem [COELHO FILHO, I. G.Malaquias: nosso contemporâneo: um estudo contextualizado do livro de Malaquias. 2 ed. Rio de Janeiro: Juerp, 1994 pág. 51]. O divórcio, só é o ato que decreta o fim de uma união que não deu certo. Por isso, com base neste mesmo trecho de Malaquias, veremos no próximo tópico do nosso estudo, algumas atitudes práticas para evitá-lo e fazer o casamento dar certo.


PRATICANDO A PALAVRA DE DEUS


1. Para o casamento dar certo, é necessário haver cooperação entre o casal - Nós já afirmamos anteriormente, que a palavra “companheira”, de Malaquias 2:14, significa “a que está atada a ti”. Este significado é um tanto quanto revelador e esclarecedor. Tente visualizar a imagem de duas pessoas atadas uma a outra... O que aconteceria, se cada uma delas resolvesse andar para um lado? De duas uma: ou a mais forte arrastaria a mais fraca para o seu lado, ou então não sairiam do lugar. Você já deve ter entendido onde quero chegar. Num casamento onde não existe companheirismo, cooperação; as coisas não andam! Afinal, não há como mudar o que foi feito: marido e mulher, por ocasião do casamento, são “atados” um ao outro pelo próprio Deus. Se você quer ver seu casamento dar certo, coopere!


2. Para o casamento dar certo, é indispensável haver vigilância entre o casal - Talvez uma das coisas que mais corroem um casamento, seja a falta de vigilância. Não foi sem razão que, por duas vezes, Deus disse aos esposos infiéis da época de Malaquias: ...tenham cuidado para que nenhum de vocês seja infiel (Ml 2:15,16). A falta de cuidado e vigilância coloca o casal à beira do precipício. Quando o casal não vigia os olhos e os pensamentos, eles podem olhar e cobiçar o cônjuge alheio. Se o casal não vigia as palavras, podem dizer palavras que fazem mal aos outros (Ef 4:29 – NTLH). E assim por diante. Por isso, se não quisermos que o nosso casamento termine da pior maneira: vigiemos! Pequenas atitudes podem trazer grandes transformações.


3. Para o casamento dar certo é imprescindível haver lealdade entre o casal – A lealdade é o oposto da traição. A lealdade é o segredo para manter o casamento saudável. A traição o adoece e mata. A lealdade preserva a aliança feita diante do Senhor. A traição a profana. A lealdade mantém a comunhão do casal com Deus. A traição a desfaz. E, não adianta ao traidor, cobrir o altar do Senhor com lágrimas, choro e gemidos, porque ele não olha mais para as ofertas, nem as aceita da vossa mão com prazer (Ml 2:13). Deus prefere obediência em vez de sacrifícios. O que Deus quer é fidelidade à aliança matrimonial feita diante dele (Ml 2:14)! Se você quer que o seu casamento dê certo, seja leal!


CONCLUSÃO


A pergunta do versículo 14 de Malaquias capítulo 2, exala hipocrisia. Mesmo diante da realidade dos casamentos mistos e dos cruéis divórcios, quando iam ao Senhor orar e não eram respondidos, os judeus tinham a coragem de perguntar: Por quê? Em sua resposta, Deus trouxe sua reveladora e bombástica opinião sobre o assunto, tão comentada neste estudo: Eu odeio o divórcio!


Não despreze esse sério alerta. Não há como amenizá-lo. Por isso, ao invés de perguntas e desculpas, é hora de tomarmos atitudes. Quem sabe Deus não pode usar você para ajudar alguém que está com o casamento por um fio. Ou, quem sabe Deus não pode restaurar o seu casamento! Creia: o Deus que é testemunha entre você e seu cônjuge pode fazer isso.

Que assim seja!

DEC - PC@maral
Vi no Blog do Matias


Os principais motivos que fazem homens e mulheres traírem seus parceiros



Na época de nossas avós, a traição do marido era comum. “Coisa de homem”, diziam as mulheres, resignadas com a situação. Mas os tempos mudaram. As moças conquistaram espaço, atribuições e igualdade, e a política do “olho por olho” se tornou popular nos relacionamentos. Hoje, se a mulher não tem o que precisa dentro de casa, também vai procurar fora.

Pelo menos é o que aponta um estudo do site Ohhtel.com, direcionado a pessoas comprometidas que desejam ter um caso. Em pouco mais de dois meses de atividade no Brasil, o site já conta com 281 mil usuários, sendo mais de cem mil inscrições só de mulheres. E mais: a cada 17 segundos uma nova mulher em busca de relações extraconjugais entra nesta rede.

Mas o fato é que a traição tem agradado a ambos os sexos. Outra rede social também voltada ao tema, a Ashleymadison.com, recebe cerca de 3 mil inscrições por dia, totalizando 130 mil “traidores” apenas no Brasil. E só no Dia do Amante, comemorado dia 22/09/2011, registrou 6.867 novos usuários.

Estímulo e oportunidades não faltam, mas o que nos leva a trair? Com a ajuda de especialistas, o UOL Comportamento descobriu cinco gatilhos femininos e cinco masculinos que impulsionam à traição.

A mulher trai quando…


1. Falta diálogo
Conversar sobre os pequenos prazeres da vida e até passar por uma “DR” (discutir a relação) de vez em quando deixa a mulher mais segura no relacionamento. Falar sobre sexo também é importante, já que o assunto ainda é tabu para muitos casais. “As mulheres que me procuram sabem exatamente como e onde querem ser tocadas, mas a falta de conversa e muitas vezes de intimidade com o parceiro as afugenta. Também tenho clientes fixas que descobriram o que era um orgasmo no quinto ou sexto atendimento. A mulher é diferente do homem, precisa se sentir relaxada e segura para poder entregar-se ao prazer. E a maioria dos maridos peca por não dar atenção ou não ter paciência para isso”, declara G. S., 32, garoto de programa de São Paulo que só atende a mulheres.

2. Não há romance
“Em pesquisas feitas em outros países, identificamos que a falta de sexo é um dos principais motivos para a traição. Mas, quando falamos das brasileiras, notamos que a falta de carinho, romance e atenção por conta do parceiro é uma das questões que pesam mais”, comenta Laís Ranna, vice-presidente do site Ohhtel.com, que atende no Brasil e também nos Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile, Paraguai e Peru.

3. Falta emoção na vida do casal
A mulher costuma criar muitas expectativas em torno de um relacionamento. Mas a vida não é um conto de fadas, tampouco o “príncipe”, encantado. “Todo mundo precisa de um complemento afetivo. A decepção da mulher com o perfil masculino, a falta de sensibilidade deste e sua frustração diante da expectativa fantasiosa de romance podem fazer com que a mulher procure emoções mais fortes fora de casa”, declara João Borzino, médico clínico, sexologista, terapeuta sexual e orientador sexual pela Faculdade de Medicina do ABC.

4. Acumula funções
É comum o desejo esfriar com o tempo, especialmente se o casal tem filhos e a mulher precisa sobrepor suas funções com a de mãe. “A mulher acaba por trair nessas situações, porque perde sua ligação afetiva e hipervaloriza a relação fraterna com o marido. Traduzindo: eles viram parceiros, grandes amigos, ou apenas dividem a vida, a rotina, as brigas e desentendimentos. Ela coloca acima de tudo a família, os filhos e todo o enlace social e econômico. Aí fica um vazio, a falta do par romântico. O resultado: traição, e de ambos os lados”, explica o médico.

5. Está insatisfeita com sua vida
Vida pessoal instável, uma carreira que não é a dos sonhos… Quando estão insatisfeitas com as escolhas do passado ou com o rumo no qual a vida caminha, as moças têm tendência a trair. “Hoje, a mulher está assumindo um papel mais ‘masculino’. Empenha-se em desenvolver o lado profissional e não deixa aflorar suas necessidades de mulher. Quando se dá conta, o tempo passou e ainda não se casou ou teve filhos. Quando chega aos 30, 35 anos, bate o desespero e ela sai ‘à caça’ de um parceiro. Quer avidamente se casar, o que faz com que os relacionamentos sejam curtos e a seleção, precipitada. Quando cai em si, se decepciona com o homem que escolheu. Assim, acontece de ela sair à procura de um complemento mais adequado ao seu perfil”, declara João Borzino.

Características das mulheres que mais traem no Brasil
Idade média: 33
39% são executivas
59% são casadas e têm pelo menos um filho
52% são casadas há sete anos ou mais
36% traem por vingança
67% preferem homens mais velhos (entre 40 e 50 anos)

* Fonte: Site Ashleymadison.com

O homem trai quando…

1. Falta sexo em casa
Que homem nunca ouviu o famoso “Hoje não, estou com dor de cabeça”? Uma vez, ainda vá lá. O problema é quando esta e outras desculpas acontecem com muita frequência. “Em uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo nosso site, em 2009, descobrimos que cerca de 40 milhões de americanos estavam em casamentos sem relação sexual. Na maioria dos casos, porque um dos parceiros perdeu todo o desejo pelo outro e só lhes restam três opções: celibato, divórcio ou suprir as necessidades físicas com outra pessoa, mesmo amando sua esposa ou marido”, conta Laís Ranna.

2. Entrega-se à poligamia
Mirian Goldenberg, antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), lembra que os homens consideram a infidelidade algo biológico. “Para ele, é natural ser poligâmico; já as mulheres são educadas para ligar o sexo ao amor. Tanto que, em um mercado em que os maridos são escassos, as brasileiras casadas sentem-se triplamente poderosas: por terem um produto raro e extremamente valorizado no mercado; por se sentirem superiores e imprescindíveis para seus maridos; e, principalmente, por acreditarem que são fiéis”.

3. Há mais mulheres (e amantes) que homens
Em seu livro “A Outra” (Editora Record), Mirian cita dados apontando que há uma grande diferença entre o número de homens e mulheres à procura de parceiros. “A população brasileira está envelhecendo e a composição da faixa mais velha é majoritariamente de mulheres. Percebi que a frase ‘falta homem no mercado’ é uma realidade bastante cruel”, revela a antropóloga. E, já que falta homem solteiro, as mulheres se acomodam com o que há de oferta: ser a “outra” de um já comprometido. E eles aproveitam para trair mais. “Os homens têm mais escolhas e quanto mais velhos, melhor fica o mercado para eles. Já para as mulheres mais velhas e solteiras, restariam as opções do casamento insatisfatório, a solidão, a relação com outra mulher ou buscar parceiros mais jovens ou de outras classes sociais. Ou seja, ser amante de um homem casado se apresenta como uma solução para as que ‘sobram’, e não um fracasso individual ou uma predisposição psicológica”, declara Mirian.

4. Falta ousadia na cama
A garota de programa A. J., 28, diz que a grande maioria de seus clientes são casados. Alguns se consideram fiéis, mas saem com ela há anos apenas porque sentem falta de ousadia e cumplicidade na hora do sexo. “A mulher não entende que o homem quer a dama na sociedade e a amante na cama. Se ela não inventa, ele enjoa e vai ‘comer fora’; é normal. A principal queixa é a falta de atitude, vaidade e feminilidade por parte das esposas. Por isso, eles passam a procurar serviços como o meu”, entrega.

5. Sente-se inseguro com sua virilidade
Dar conta do recado é questão de honra para o homem. E, se ele já não se sente tão confiante, procura culpados para o problema. “Quando são tomados pelo medo de falhar (leia-se broxar), muitos homens fazem o teste do ‘pula cerca’, no intuito de averiguar se o problema é com ele ou em casa” conta João Borzino. Se sua companheira é de personalidade forte, o problema só se agrava. “Ele sente que a mulher está muito competitiva, objetiva e determinada com o trabalho e as resoluções da vida do casal. Nesse momento, vai à busca de outra mais feminina, submissa, mansinha, para ele se sentir mais macho”, explica o médico.

Características dos homens que mais traem no Brasil
Idade média: 42
69% têm dois ou três filhos
29% trabalham com finanças ou no setor industrial
34% traem para sair da rotina
62% têm mais de um caso
73% preferem mulheres mais novas (entre 20 e 30 anos)

* Fonte: Site Ashleymadison.com


Sexo e Oração


Dois amigos surdos se encontram no meio do caminho e se cumprimentam...

— Olá, que bom te ver! Vai pescar?
— Não! Eu vou pescar.
— Ah! Tá bom! Pensei que você fosse pescar...

Engraçadinha a história, mas o fato é que, mais ou menos, é assim que homens e mulheres tendem a conversar na maioria das vezes.

Depois de demonstrar toda a sua atenção, carinho e, principalmente, excitação sexual, qual homem nunca se surpreendeu com a pergunta repentina de uma mulher: “você me ama?” ?

Já, as mulheres, sentem-se desoladas e inseguras quando descobrem que o seu parceiro jamais consegue entendê-la profundamente. Superficialmente talvez, mas, completamente, eles nunca conseguem perceber todos os sinais tão claros e óbvios que elas dão sobre suas necessidades de serem simplesmente abraçadas, ouvidas ou ganharem um chocolate sem precisar pedir.

Em 99% dos casos, o problema não está na falta de amor ou algum desvio de conduta, mas na forma como homens e mulheres comunicam este amor que sentem um pelo outro. A questão é que homens, naturalmente, olham e sentem o mundo através da perspectiva deles, homens/machos, e julgam agradar as mulheres com aquilo que agrada a eles mesmos; semelhantemente as mulheres, pensando com categorias femininas, procuram satisfazer ao homem dando a eles o que elas desejariam receber. As duas experiências são completamente frustrantes e insuficientes para os dois lados. Homens e mulheres deveriam prestar mais atenção nas necessidades do outro e não somente concluírem que as suas próprias carências, refletidas no outro, é o que ele/ela desejaria receber. Até aqui, nada demais, muitos livros, sites, programas de TV, terapeutas e artigos de revistas masculinas e femininas já disseram tudo isso e ainda vamos continuar encontrando alguém fazendo sempre a mesma pergunta: “onde é que eu estou errando, então?”.

Não sou do tipo “conselheiro sentimental”, não me sinto “o experiente” ou “o sabe tudo”, eu também enfrento meus desafios diários nos relacionamentos, muitas vezes pedindo socorro. Tal qual o ferido que tenta ajudar outros feridos a se curarem também, eu vou construindo minha vida e aprendizado como qualquer ser humano normal da terra, na base da tentativa e erro. Ainda não dá para saber se mais errei ou se mais acertei até aqui, mas olho pra frente esperançosamente e continuo caminhando com alegria. Volta e meia algumas lágrimas me vêm aos olhos ou à lembrança tentando me paralisar, mas olho novamente para o caminho e volto a sorrir.

Às vezes, antevendo problemas já vividos por mim ou por conhecidos, dou a volta por outro caminho e aprendo a encontrar novas soluções para velhas questões. Algumas vezes dá certo, outras vezes é preciso percorrer todo o caminho de volta e descobrir que não existe fórmula pronta, nem mágica, para construir um relacionamento saudável para ambos.

Se existe um caminho para encontrar a resposta certa ou mais próxima do ideal, a exigência padrão em todas as situações é: amor, verdade, dedicação e paciência. Sem estes quatro elementos funcionando e interagindo entre si e entre um homem e uma mulher não dá para encontrá-lo.

No que tange à praticidade do dia-a-dia, correndo o risco talvez de ser um tanto reducionista demais, mas falando de forma simples, franca e sem rodeios sobre os caminhos daqueles que se amam, os dois lados precisam entender que, via de regra, homens se prendem com as pernas abertas; as mulheres com carinho e segurança todos os dias.

Não há nada mais terrível para uma mulher do que um homem que não a trate como prioridade, que não lhe transmita uma certa estabilidade emocional, cumplicidade ou que não saiba ouvi-la nem respeitá-la. Por outro lado, os homens tendem a se sentir extremamente desmotivados e se distanciam de relacionamentos onde suas parceiras não demonstram, de forma objetiva e prática, que sentem admiração e desejo sexual por ele.

Falando assim pode parecer meio machista para as mulheres, mas a verdade é que, uma mulher que pretenda segurar espontaneamente, em amor, o seu marido, deve se comportar como se fosse o sonho de consumo sexual dele e se dar todos os dias. Sim! Todos os dias mesmo! No entanto, o homem que deseja a fidelidade e admiração de sua esposa, deve aprender a cativá-la e cultivar o amor, o respeito, o carinho, a atenção dispensada, os cortejos, as lembranças, as declarações verbais e físicas de amor, a sensação de proteção, a entrega da própria vida em favor da amada e o amparo emocional durante toda a vida em comum e não somente durante a conquista.

Na visão bíblica do apóstolo Paulo, a falta de relações sexuais entre um casal é o motivo pelo qual muitos casamentos são tentados e, algumas vezes, levados à falência. Ele diz: “Não se recusem (sexualmente) um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás não os tente por não terem domínio próprio.” (I Coríntios 7.5)

Não somente o sexo, mas a relação comum-unitária entre um homem e uma mulher em toda a sua complexidade, intimidade e conjugalidade são expressões profundamente espirituais. O apóstolo Pedro demonstra esta realidade afirmando o seguinte: “Do mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações.” (I Pedro 1.7)

Tirando o que não seja perversão, doença ou indignidade; entre um casal que se ama e resolve assumir a vida em comum, vale toda a entrega, toda a doação, toda a busca sexual e prazerosa como culto de gratidão ao Senhor e comunhão entre marido e mulher. E por relação sexual não considero somente o coito em si, mas o olhar, o abraço, a poesia, a devoção, a parceria, a dança, a fidelidade, o carinho, o pensamento, o peito e corpos mutuamente abertos um ao outro.

O Deus que criou o gozo sexual te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!


Pablo Massolar


MASTURBAÇÃO É PECADO?

Masturbação é pecado?A maioria dos não-crentes e também muitos crentes crêem que a masturbação não apresenta nenhum problema. Certamente, não acham que é pecado e que só constitui um problema quando é uma obsessão e um substituto psicológico total para as relações sexuais normais.

A muitos mitos sobre a masturbação, em escritos católicos e protestantes antigos, a este respeito. Alguns destes mitos são que a masturbação causa danos físicos, que destruirá a habilidade sexual no casamento ou que causará distúrbios emocionais. Estes mitos eram basicamente táticas para amedrontar e tinham pouca base em fatos.

Não há passagem específica na Escritura que fale diretamente da questão da masturbação. Há quem chame a atenção para Gn 38:8-10 e I Co 6:9-10. Concordo com o escritor Herbert J. Miles, que estas passagens não falam de masturbação.

Mesmo assim, a Bíblia fornece orientações que lhe permitirão decidir se a masturbação é pecado ou não. Reflita sobre as seguintes observações:

1. Vejamos à definição de lascívia e luxúria: "Gratificação dos sentidos u indulgência para com o apetite; dedicado aos ou preocupado com os sentidos" e "desejo sexual intenso". A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Gl 5:19). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria?

2. O teste seguinte é o de sua vida mental. Jesus disse: " Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mt 5:27,28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? O que é que você acha? Se você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura?

3. Em seguida, reflita sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento. Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do ato verdadeiro - uma farsa, uma falsificação, um dolo.

4. A masturbação é também totalmente egocêntrica. Uma das características do egocentrismo é a auto-indulgência. Paulo descreve o modo de vida de quem é controlado por Satanás, dizendo: "Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos" (Ef 2:3).

5. Finalmente, a masturbação pode nos levar à escravidão. Quando uma pessoa é dominada por uma indulgência carnal, ela peca. "Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências" (Rm 6:12). Paulo também diz: "Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" (I Co 6:12). Você é escravo da masturbação?

Reflita sobre os cinco enunciados acima, para determinar se, para você, a masturbação é pecado.

Liberte-se!

O impulso sexual é uma parte normal, dada por Deus, de qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para conosco. Abusar dele é contrariar a graça que Deus tenciona para nós. Ele nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. Como um deles, o impulso sexual ativa ou destrói os relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação.

A masturbação é um problema comum. Não devemos ter medo de conversar sobre ela nem de ajudar as pessoas a superá-la. Homens e mulheres acham que é um hábito igualmente opressivo, e buscam ajuda para a superação do problema. Compaixão, e não condenação, deve ser nossa resposta.

Minha conclusão é que a masturbação não deve fazer parte da vida do crente. I Coríntios 6:18-20, Gálatas 5:19 e I Tessalonicenses 4:3-7 são passagens que falam sobre a questão do uso de nossos corpos devidamente no sexo. Embora não possamos assentar todos os argumentos que dizem que a masturbação é pecado, não podemos negar que ela é resultado da lascívia e da paixão. Mas, na liberdade da graça de Deus, podemos escolher fazer o que é sagrado e direito aos olhos de Deus.


10 DICAS PARA NÃO COMETER O PECADO DA MASTURBAÇÃO!


Acreditamos que masturbação é pecado! O fato das Escrituras não citarem a palavra "masturbação" não é o mesmo que afirmar que a Palavra de Deus não a condena. Masturbação é impureza."Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo" (I Co 6.18).

01 – Você deve pedir perdão ao Senhor por seu pecado da Luxúria, com todo seu coração, desejando uma mudança em sua vida;

02 – perdoe a si mesmo (uma vez que quando alguém se masturba, tem um sentimento de culpa e se sente sujo). Mas lembre-se que, dando o primeiro passo, Jesus te perdoou, recuse toda a condenação que venha a sua mente;

03 – evite ficar só. Inicie atividades que distraiam sua mente, por exemplo, música, leitura, etc. Isto te ajudará fazendo com que sua mente fique em paz. Procure tirar dúvidas sobre a bíblia, colabore em algo na sua igreja;

04 – mantenha uma disciplina de orações e leitura da palavra de Deus, isso o irá fortalecer quando chegar a tentação. Quando vier o desejo, pegue sua bíblia e comece a ler, assim o diabo fugirá de vós;

05 – evite ver televisão ou filmes com conteúdo sexual/erótico. A internet é uma ferramenta que pode ser usada para levar a Palavra de Deus, como estamos fazendo, mas satanás também a usa para acabar com sua vida;

06 – procure e congregue em uma igreja. Dessa forma se alimentará da Palavra de Deus e receberá sua benção. Se for possível, envolva-se em atividades como: pertencer a um ministério, vigílias, etc;
07 – acabe com todo o material de conteúdo sexual/erótico que tenha em casa. Principalmente com os vídeos eróticos que a maioria dos jovens tem em seus aparelhos celulares;

08 – evite navegar por muitas horas na Internet (com exceção do Você Não Viu!?), pois, quando menos esperas, podem te mandar um arquivo com tom pornográfico;

09 – quando se reunir com amigos evangélicos ou não,evite assuntos relacionados a sexo, mulherada etc; pois, uma coisa leva a outra, isso fará com que sua mente comece a ter fantasias;

10 – se prometeu não masturbar-se e caiu em tentação, não se dê por vencido, volte e comesse tudo de novo. Deus estará te esperando. Pois, se você se der por vencido,continuará no pecado, fazendo a alegria de satanás.


Fonte:http://revavds.blogspot.com/
ADAPTADO POR: JOVENS ADORADORES



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