Naturalmente, são infinitas as lições que o dilúvio nos ensina. Vamos pensar apenas em algumas:
1) O dilúvio nos fala da obstinação humana que amou mais o pecado do que a Deus.
2) O dilúvio nos fala da desobediência e rebelião do coração humano.
3) Todo pecado será castigado.
4) “De Deus não se zomba, pois aquilo que o homem semear, isto também ceifará”.
5) O dilúvio nos fala da disposição de Deus em não apanhar o pecador de surpresa.
6) O dilúvio nos fala que Deus galardoa o justo. Noé foi premiado.
7) Noé foi salvo pela fé (Hb 11.7).
8) Os anos que Noé gastou construindo a arca, foram tempos de oportunidade para o homem se arrepender e deixar os seus pecados.
9) O tempo que precederá a volta de Jesus será semelhante aos dias que antecederam o dilúvio, como afirmou o Senhor Jesus em Lucas 17.26, 27.
a) como lá não houve preparo, aqui também não haverá;
b) como lá desprezaram a Deus, aqui será o mesmo;
c) como lá não creram na Palavra de Deus, aqui também não crerão;
d) como lá se distraíram, aqui está acontecendo o mesmo;
e) como lá pereceram, aqui também perecerão.
10) Deus não mais destruirá este mundo com água; tudo está reservado para o fogo (2Pd 3).
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
O longo dia de Josué (10.12-14)
O Livro de Josué registra vários milagres, mas nenhum deles tem sido considerado tão notável e debatível como aquele que se vincula à prolongação em vinte e quatro horas do dia no qual se travou a batalha de Gibeom. Uma objeção tem sido levantada de que se a terra realmente tivesse deixado de girar durante um período de vinte e quatro horas, catástrofes inconcebíveis teriam ocorrido no planeta inteiro, afetando todas as coisas na sua superfície. Enquanto as pessoas que crêem na onipotência de Deus dificilmente conceberiam que Deus não poderia ter evitado tais desastres, interrompendo as leis físicas que poderiam ter causado tais danos, não parece ser absolutamente necessário (na base do texto hebraico) entender que o planeta inteiro tivesse sofrido uma interrupção súbita da sua rotação. O versículo 13 declara que o sol “não se apressou a pôr-se, quase por um dia inteiro”. As palavras “não se apressou” parecem indicar um retardamento do movimento a tal ponto que a rotação tivesse levado 48 horas e não 24. Apoiando esta interpretação, pesquisas revelam que iontes egípcias, chinesas e hindus conservam antigas narrativas dum dia prolongado. Blackr e Harry Rimmer relatam que certos astrônomos chegaram a conclusão de que falta um dia inteiro em nossos cálculos astronômicos. Rimmer declara que o Professor Pickering do Observatório de Harvard fixou este dia num período que coincidiria com a época de Josué; Dr. Totten de Yale, igualmente, conforme Rsmm, CVSS 159. Ramm declara, porém, que não pode achar qualquer documentação para substanciar esta noticia. Outra possibilidade tem sido deduzida, duma interpretação ligeiramente diferente da palavra dõm, que tem sido traduzida, “detém-te”. O verbo usualmente significa “calar-se”, “cessar”. Dr. E. W. Maunders de Greenwich, e Robert Dick Wilson de Princeton entendem que a oração de Josué seria uma petição para que o sol cessasse de espalhar seu calor sobre suas tropas, para que pudessem levar adiante a batalha com condições mais favoráveis. A chuva de pedras tremendamente destrutiva que acompanhou a batalha dá algum motivo para crer-se neste ponto de vista, que tem sido apoiado por homens de inquestionável ortodoxia. Apesar disto, precisa ser reconhecido que o v. 13 parece indicar um prolongamento do dia: “O sol, pois, se deteve no meio do céu (na metade do seu percurso), e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro”.
O Comentário Bíblico do Antigo Testamento de Keil e Delitzsch sugere que a prolongação sobrenatural do dia teria acontecido se, para Josué e todos os israelitas, parecesse sobrenaturalmente prolongado, a ponto de lhes permitir concluir nele o trabalho de dois dias. Teria sido muito difícil para eles medir o tempo se o próprio sol não tivesse se movimentado (isto é, se não tivesse havido nenhuma rotação da terra) no ritmo normal. Acrescentam outra possibilidade, de que Deus tivesse produzido uma prolongação óptica da luz do sol, no sentido de refrações especiais dos raios, tornando-a visível depois do horário do pôr do sol.
No Novo Comentário da Bíblia, o (Davidson-Stibbs-Kevan), o comentarista Hugh J. Blair sugere que a oração de Josué tenha sido proferida cedo de manhã, sendo que a lua estava no oeste e o sol no leste. A resposta veio na forma duma chuva de pedras que prolongou a escuridão, facilitando assim o ataque de surpresa feito pelos israelitas. Na escuridão da tempestade, portanto, a derrota do inimigo se completou. Devemos, pois, falar da “noite comprida” de Josué, e não do “dia comprido” de Josué. Isto, por certo, é essencialmente o mesmo ponto de vista de Maunders e Wilson Tal interpretação não exige que a terra tivesse sido parada na sua rotação, mas dificilmente se enquadra na declaração em 10.13, sendo, portanto, de valor duvidoso.
O Comentário Bíblico do Antigo Testamento de Keil e Delitzsch sugere que a prolongação sobrenatural do dia teria acontecido se, para Josué e todos os israelitas, parecesse sobrenaturalmente prolongado, a ponto de lhes permitir concluir nele o trabalho de dois dias. Teria sido muito difícil para eles medir o tempo se o próprio sol não tivesse se movimentado (isto é, se não tivesse havido nenhuma rotação da terra) no ritmo normal. Acrescentam outra possibilidade, de que Deus tivesse produzido uma prolongação óptica da luz do sol, no sentido de refrações especiais dos raios, tornando-a visível depois do horário do pôr do sol.
No Novo Comentário da Bíblia, o (Davidson-Stibbs-Kevan), o comentarista Hugh J. Blair sugere que a oração de Josué tenha sido proferida cedo de manhã, sendo que a lua estava no oeste e o sol no leste. A resposta veio na forma duma chuva de pedras que prolongou a escuridão, facilitando assim o ataque de surpresa feito pelos israelitas. Na escuridão da tempestade, portanto, a derrota do inimigo se completou. Devemos, pois, falar da “noite comprida” de Josué, e não do “dia comprido” de Josué. Isto, por certo, é essencialmente o mesmo ponto de vista de Maunders e Wilson Tal interpretação não exige que a terra tivesse sido parada na sua rotação, mas dificilmente se enquadra na declaração em 10.13, sendo, portanto, de valor duvidoso.
Quanto Tempo Durou o Dilúvio?
A Bíblia omite o tempo em que veio o dilúvio, no entanto, “quanto” durou, é clara e rica em detalhes.
“O Novo Dicionário da Bíblia” diz: “Noé entrou na arca no décimo sétimo dia do segundo mês do ano 600 de sua vida (7.11), e a terra já estava seca no vigésimo sétimo dia do segundo mês de seu ano 601, pelo que, se contarmos 30 dias para cada mês, o dilúvio ter-se-ia prolongado por 371 dias. As chuvas caíram durante 40 dias (7.12), e as águas continuaram subindo durante mais 110 dias (7.24) = 150 dias; então as águas diminuíram durante 74 dias (8.5) = 224 dias; 40 dias depois foi solto o corvo (8.6, 7) = 264 dias; 7 dias mais tarde Noé soltou a pomba (8.8), com a implicação de outros 7 dias em 8.10 = 271 dias; então soltou-a novamente 7 dias mais tarde (8.10) = 278 dias; e ainda pela terceira vez, 7 dias mais tarde (8.12) = 285 dias; Noé removeu a cobertura da arca 29 dias depois (8.13 com 7.11) = 314 dias; e a terra ficou finalmente seca 57 dias depois (8.14)= 371 dias no total”.
“O Novo Dicionário da Bíblia” diz: “Noé entrou na arca no décimo sétimo dia do segundo mês do ano 600 de sua vida (7.11), e a terra já estava seca no vigésimo sétimo dia do segundo mês de seu ano 601, pelo que, se contarmos 30 dias para cada mês, o dilúvio ter-se-ia prolongado por 371 dias. As chuvas caíram durante 40 dias (7.12), e as águas continuaram subindo durante mais 110 dias (7.24) = 150 dias; então as águas diminuíram durante 74 dias (8.5) = 224 dias; 40 dias depois foi solto o corvo (8.6, 7) = 264 dias; 7 dias mais tarde Noé soltou a pomba (8.8), com a implicação de outros 7 dias em 8.10 = 271 dias; então soltou-a novamente 7 dias mais tarde (8.10) = 278 dias; e ainda pela terceira vez, 7 dias mais tarde (8.12) = 285 dias; Noé removeu a cobertura da arca 29 dias depois (8.13 com 7.11) = 314 dias; e a terra ficou finalmente seca 57 dias depois (8.14)= 371 dias no total”.
Os Ocupantes da Arca
Foram oito pessoas: 1) Noé, 2) A esposa de Noé; 3) Sem e 4) Sua esposa; 5) Cão e 6) Sua esposa; 7) Jafé e 8) Sua esposa. Noé não teve nenhum neto antes e durante o dilúvio. O Novo Testamento confirma o número de seres humanos que entrou para a arca (2 Pd 3.20). Todo o gênero humano foi destruído da face da terra, com exceção dessas oito pessoas, agora, vejamos como foi com os animais: em Gênesis 6.7 temos a resolução de Deus: o Senhor resolveu dar cabo dos animais da terra, os répteis e as aves dos céus. Em 6.17 o Senhor Deus diz que consumirá toda carne em que há fôlego de vida debaixo dos céus: tudo o que há na terra perecerá. Em 7.2, Deus especifica o número de animais que entrariam na arca: 1) de animais limpos, sete pares de cada um, macho e sua fêmea; 2) dos animais imundos, um par, o macho e sua fêmea; 3) das aves dos céus, sete pares: macho e fêmea. Em 7.9 lemos: Entraram para Noé, na arca, de dois em dois, macho e fêmea, como Deus lhe ordenara. Chamamos a atenção do leitor para o verbo “entraram”. Noé não precisou ir caçá-los. Em 6.20 temos o sentido amplo: “Das aves segundo as suas espécies, do gado segundo as suas espécies, de todo réptil da terra segundo as suas espécies, dois de cada espécie, virão a ti, para os conservares em vida”.
“Virão a Ti”. Deus que criou tudo, que tem todo poder, enviou a Noé na arca, animais e aves. “Nesse mesmo dia entraram na arca, Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos; eles, e todos os animais segundo as suas espécies, todos os répteis que rastejam sobre a terra segundo as suas espécies, todos os pássaros, e tudo o que tem asa. De toda carne, em que havia fôlego de vida, entraram de dois em dois para Noé na arca; eram macho e fêmea os que entraram de toda carne. Como Deus lhe havia ordenado; e o Senhor fechou a porta sobre eles” (Gn 7.13-16). Fica bem claro que animais, répteis e aves, foram a Noé, na arca, no dia em que o Senhor Todo - poderoso os enviou.
E Deus ordenou ainda a Noé: “Leva contigo de tudo o que se come, ajunta-o contigo; ser-te-á para alimento, a ti e a eles” (Gn 6.21). A área total da arca era de 16.200 m2. Eram três os pavimentos, cada um com 5.400 m2. Comportavam muito bem os animais. Ainda mais: nenhum texto bíblico menciona os enxames das águas. Maior abundância há nas águas do que na terra. Os seres das águas já estavam nas águas, eram das águas e nelas continuaram. Que os seres das águas foram preservados, fica claro de Gênesis 7.21: “Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de aves como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra e todo homem”. E o verso 22 de Gênesis 7 confirma o anterior: “Tudo o que tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu”.
E os animais, os répteis e todas as aves ficaram com Noé até baixarem as águas do dilúvio.
“Virão a Ti”. Deus que criou tudo, que tem todo poder, enviou a Noé na arca, animais e aves. “Nesse mesmo dia entraram na arca, Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos; eles, e todos os animais segundo as suas espécies, todos os répteis que rastejam sobre a terra segundo as suas espécies, todos os pássaros, e tudo o que tem asa. De toda carne, em que havia fôlego de vida, entraram de dois em dois para Noé na arca; eram macho e fêmea os que entraram de toda carne. Como Deus lhe havia ordenado; e o Senhor fechou a porta sobre eles” (Gn 7.13-16). Fica bem claro que animais, répteis e aves, foram a Noé, na arca, no dia em que o Senhor Todo - poderoso os enviou.
E Deus ordenou ainda a Noé: “Leva contigo de tudo o que se come, ajunta-o contigo; ser-te-á para alimento, a ti e a eles” (Gn 6.21). A área total da arca era de 16.200 m2. Eram três os pavimentos, cada um com 5.400 m2. Comportavam muito bem os animais. Ainda mais: nenhum texto bíblico menciona os enxames das águas. Maior abundância há nas águas do que na terra. Os seres das águas já estavam nas águas, eram das águas e nelas continuaram. Que os seres das águas foram preservados, fica claro de Gênesis 7.21: “Pereceu toda carne que se movia sobre a terra, tanto de aves como de animais domésticos e animais selváticos, e de todos os enxames de criaturas que povoam a terra e todo homem”. E o verso 22 de Gênesis 7 confirma o anterior: “Tudo o que tinha fôlego de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu”.
E os animais, os répteis e todas as aves ficaram com Noé até baixarem as águas do dilúvio.
Índios Americanos
Os índios Papagos do Arizona, bem como os Arapaos, os Algonquins do extremo nordeste do continente americano, conservam interessantes tradições sobre um dilúvio destruidor.
“Existem ainda outras partes da América nas quais a tradição do dilúvio é ainda mais diferente do que entre as florestas do Orinoco. Herrera, um dos historiadores espanhóis da América, conta que até mesmo entre os nativos brasileiros mais bárbaros há algum conhecimento do dilúvio que foi geral; que no Peru os velhos índios contavam que, muitos anos antes de existirem os incas, todas as pessoas se afogaram num grande dilúvio, salvando-se seis pessoas, os progenitores das raças existentes, que se salvaram numa jangada; que entre os mechoachens cria-se que uma única família foi preservada, durante o derramamento das águas, numa arca, com um número suficiente de animais para repovoar o novo mundo; e, mais curioso ainda, que os antigos habitantes de Cuba costumavam contar que um velho homem, sabendo que o dilúvio viria, construiu um grande navio e entrou nele com sua família e muitos animais; e que, enfastiado com a continuação do dilúvio, mandou que saísse um corvo, o qual primeiro não voltou, alimentando-se dos corpos mortos, mas
que depois voltou trazendo um galho verde”.
“Existem ainda outras partes da América nas quais a tradição do dilúvio é ainda mais diferente do que entre as florestas do Orinoco. Herrera, um dos historiadores espanhóis da América, conta que até mesmo entre os nativos brasileiros mais bárbaros há algum conhecimento do dilúvio que foi geral; que no Peru os velhos índios contavam que, muitos anos antes de existirem os incas, todas as pessoas se afogaram num grande dilúvio, salvando-se seis pessoas, os progenitores das raças existentes, que se salvaram numa jangada; que entre os mechoachens cria-se que uma única família foi preservada, durante o derramamento das águas, numa arca, com um número suficiente de animais para repovoar o novo mundo; e, mais curioso ainda, que os antigos habitantes de Cuba costumavam contar que um velho homem, sabendo que o dilúvio viria, construiu um grande navio e entrou nele com sua família e muitos animais; e que, enfastiado com a continuação do dilúvio, mandou que saísse um corvo, o qual primeiro não voltou, alimentando-se dos corpos mortos, mas
que depois voltou trazendo um galho verde”.
Onde Está a Arca de Noé?
No século passado, muito antes que Botta, Layard, Koldwey ou Woolley pisassem no solo da Mesopotâmia, algumas expedições foram organizadas com a finalidade expressa de escalar o Ararate para encontrar a arca.
Plantada no sopé do Ararate há uma aldeia Armênia chamada Bayzit, cujos habitantes freqüentemente se referiam à estória de certo pastor, que dizia ter visto no Ararate, os restos de um colossal navio.
Em 1833 o governo turco organizou uma expiração que escalou partes do Ararate e trouxe relatório parecendo confirmar a estória do pastor que, no verão, podia-se ver a carcaça de um navio.
Dr. Mouri, dignatário eclesiástico de Jerusalém e Babilônia, em 1892, visitando as nascentes do Eufrates, diz ter visto os restos de um navio. Em plena vigência da Primeira Guerra Mundial, um aviador russo, chamado Roskowitzki, diz ter visto restos de um navio. Nicolas II, não perdeu tempo, sem levar em conta a guerra, enviou para o Ararate uma expedição que viu a arca e a fotografou. Aconteceu, porém, que todos os documentos dessa expedição desapareceram durante a revolução de outubro. Com a ocupação russa da região, nenhuma tentativa se fez mais no sentido de averiguar os fatos propalados.
Fernando Navarra, um espanhol, na companhia de seu filho Rafael, fez três viagens ao Ararate: 1952, 1953 e 1954. Diz ter encontrado a arca trouxe pedaços de madeira tiradas da arca, que foram submetidos a provas de laboratório e constatado ser verdadeira a sua versão.
O fato real, entretanto, é que nunca foi encontrada a arca. Foi do agrado de Deus fazê-la desaparecer, como desapareceu a Arca da Aliança do Senhor. E não faz falta. Cumpriu sua finalidade e desapareceu.
Plantada no sopé do Ararate há uma aldeia Armênia chamada Bayzit, cujos habitantes freqüentemente se referiam à estória de certo pastor, que dizia ter visto no Ararate, os restos de um colossal navio.
Em 1833 o governo turco organizou uma expiração que escalou partes do Ararate e trouxe relatório parecendo confirmar a estória do pastor que, no verão, podia-se ver a carcaça de um navio.
Dr. Mouri, dignatário eclesiástico de Jerusalém e Babilônia, em 1892, visitando as nascentes do Eufrates, diz ter visto os restos de um navio. Em plena vigência da Primeira Guerra Mundial, um aviador russo, chamado Roskowitzki, diz ter visto restos de um navio. Nicolas II, não perdeu tempo, sem levar em conta a guerra, enviou para o Ararate uma expedição que viu a arca e a fotografou. Aconteceu, porém, que todos os documentos dessa expedição desapareceram durante a revolução de outubro. Com a ocupação russa da região, nenhuma tentativa se fez mais no sentido de averiguar os fatos propalados.
Fernando Navarra, um espanhol, na companhia de seu filho Rafael, fez três viagens ao Ararate: 1952, 1953 e 1954. Diz ter encontrado a arca trouxe pedaços de madeira tiradas da arca, que foram submetidos a provas de laboratório e constatado ser verdadeira a sua versão.
O fato real, entretanto, é que nunca foi encontrada a arca. Foi do agrado de Deus fazê-la desaparecer, como desapareceu a Arca da Aliança do Senhor. E não faz falta. Cumpriu sua finalidade e desapareceu.
O tempo da clemência de Deus
Em Gênesis 6:3 lemos que o Espírito de Deus não agiria para sempre no homem, pois o homem era carnal, e os seus dias seriam cento e vinte anos. Temos aqui, sem dúvida alguma, um lapso de tempo: 120 anos. A que se refere? Ao tempo de vida do homem sobre a terra, ou ao tempo em que Deus traria o dilúvio? Por certo, a este último. Deus não apanha ninguém de surpresa. “Deus não tem prazer na morte do ímpio” (Ez 33.11). Deus viu a maldade continua do homem; fez-lhe apelos para que se arrependesse; não atendeu. O Senhor anunciou o dilúvio. Deu, porém, tempo para que o homem abandonasse os seus maus caminhos. E o tempo foi dilatado: 120 anos. Nesse interregno, Deus dava tempo ao homem se voltar para o céu, e também para que Noé e sua família pudessem construir a arca e tudo preparar para Deus trazer o grande dilúvio.
E Deus age sempre assim, porque “é amor”. Em 2 Pedro 3.9 lemos que Deus é clemente. Não retarda a sua promessa de castigo ao perverso, mas sendo longânimo, dá tempo ao homem para se arrepender. E nos 120 anos entre o anúncio do dilúvio e o dilúvio, quanta oportunidade o transgressor teve para abandonar o seu caminho ímpio e se voltar para Deus! Cada martelada que Noé dava na feitura da arca, era um apelo para a vida, a pureza e a santidade. E o Senhor Jesus disse “Como foi nos dias de Noé, assim será na vinda do Filho do homem” (Lc 17.26).
E Deus age sempre assim, porque “é amor”. Em 2 Pedro 3.9 lemos que Deus é clemente. Não retarda a sua promessa de castigo ao perverso, mas sendo longânimo, dá tempo ao homem para se arrepender. E nos 120 anos entre o anúncio do dilúvio e o dilúvio, quanta oportunidade o transgressor teve para abandonar o seu caminho ímpio e se voltar para Deus! Cada martelada que Noé dava na feitura da arca, era um apelo para a vida, a pureza e a santidade. E o Senhor Jesus disse “Como foi nos dias de Noé, assim será na vinda do Filho do homem” (Lc 17.26).
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